Brasília-DF,
26/JUL/2024

Tatá Werneck estreia como protagonista em 'TOC: Transtornada obsessiva compulsiva'

Apesar de boa premissa, o humor da atriz não funcionou como na televisão

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Adriana Izel Publicação:03/02/2017 06:03Atualização:02/02/2017 19:03
Em TOC, Tatá é Kika K. uma atriz em crise e que disputa espaço com Ingrid no mercado (Fabio Braga/Bionica Filmes)
Em TOC, Tatá é Kika K. uma atriz em crise e que disputa espaço com Ingrid no mercado

A atriz Tatá Werneck estava havia algum tempo ensaiando viver uma protagonista no cinema em uma produção só dela. Na telona, ela havia participado de De pernas pro ar 2 e tinha tido até certo destaque em Loucas pra casar, todos filmes com Ingrid Guimarães. Fazendo uma certa analogia entre vida real e cinema, em TOC: Transtornada obsessiva compulsiva, Tatá Werneck sai (ou tenta sair) da sombra de Ingrid, que faz uma participação especial no filme interpretando a si mesma, a concorrente da atriz Kika K., papel de Tatá.
 
 
A história apresenta Kika, atriz em crise com a carreira e com tudo na vida. Apesar de ter um público grande e fazer sucesso, ela não está satisfeita com o que tem: um papel pequeno em uma novela; as publicidades de refrigerante, cano PVC e remédio; o namorado viciado em sexo; um fã obcecado que a segue em qualquer lugar; e um livro que nem sequer foi escrito por ela. A premissa é boa. Mas o humor de Tatá que tanto funciona na televisão não aparece na telona. Kika tinha tudo para ser engraçada. É uma personagem em crise, que não mede palavras e atitudes e que tem um TOC que a impede de pisar nas linhas na rua. 
 
 
 
Mas nada parece funcionar, nem mesmo quando o filme, ao melhor estilo Tá no ar: A TV na TV, faz piada do cinema, da televisão e da vida dos atores. Tatá até tenta, dispara uma piada atrás da outra, mas a impressão é que elas não funcionam. Quem ainda consegue se destacar (se é que é possível usar essa palavra) é Vera Holtz, no papel de Carol, a empresária de Kika, e Daniel Furlan, que interpreta Vladimir, vendedor da loja de livros em que Kika lança seu best-seller. Mas, de novo, não é o suficiente para salvar TOC, que, em seu final, ainda prefere seguir num clichê eterno: a busca pela felicidade.


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