Brasília-DF,
26/ABR/2024

Caio Castro e Chico Diaz vivem relação conturbada em 'Travessia'

O longa se desenvolve com histórias paralelas entre pai e filho

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Ricardo Daehn Publicação:24/03/2017 06:00Atualização:23/03/2017 16:52
'Travessia' fala sobre conflitos gerados pela diferença de mundos distintos (Play/Divulgacao)
'Travessia' fala sobre conflitos gerados pela diferença de mundos distintos
Mais de 30 locações espalhadas por Salvador integram o filme de estreia do diretor João Gabriel. A ambientação é das mais importantes, já que é decisiva para o entendimento da crise familiar ocasionada entre Roberto (Chico Diaz) e o filho dele Júlio (Caio Castro). O último só tem por esteio o namoro com a animada Marina (personagem de Camilla Camargo), recém-conquistada.
 
 
Mundos diferentes, mas com a camada da solidão, em comum, dão a tônica para o cotidiano do viúvo Roberto e do jovem Júlio, imerso no mundo das baladas. O pai, sem querer, mas com a irresponsabilidade da bebida na cabeça, atropela um jovem, na sequência de noitadas maldormidas.
 
Sem o apelo de uma fita como Marco zero (do experiente José Pedro Goulart), outro título muito dependente do trânsito e de acidentes, Travessia não desenvolve, convincentemente, o enredo — detido, por demais na ideia da crise familiar que empaca a vida dos protagonistas.
 
Batendo em apenas uma tecla: a do revés de personagens que sequer se comunicam, a direção de João Gabriel não dá guinadas, surpreende ou avança. Travessia, ao final, acusa a estagnação de um sinal fechado. Quem evolui, nas telas, é Caio Castro, que encara de nudez à relativa quebra de estigma de galã global.
 


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