Crítica: 'Tudo e todas as coisas' tem casal de carisma, mas peca no enredo
O longa-metragem é baseado em livro homônimo de Nicola Yoon
Adriana Izel
Publicação:16/06/2017 06:00Atualização: 15/06/2017 15:12
O longa-metragem Tudo e todas as coisas é mais uma adaptação de um romance literário infantojuvenil para os cinemas. O filme, que tem direção de Stella Meghie, é baseado no livro homônimo de Nicola Yoon, lançado em 2015. Assim como na obra, a produção acompanha Madeline (Amandla Stenberg), que está prestes a completar 18 anos, mas isso não quer dizer liberdade para ela.
Muito pelo contrário, a jovem passou 17 anos presa dentro de casa após ter sido diagnosticada pela mãe Pauline (Anika Noni Rose) com uma doença rara, a síndrome de imunodeficiência combinada. Dessa forma, Madeline pode adoecer ao ter contato com o mundo exterior. Além da própria mãe, Maddy só tem acesso à enfermeira Carla (Ana de la Reguera) e à filha de Carla, Rosa (Danube Hermosillo). E, apesar do sonho de sair dessa redoma para conhecer o mundo, Madeline está conformada.
Clique e confira a sessão do filme
Pelo menos estava, até a chegada dos novos vizinhos, a família do jovem Olly (Nick Robinson), por quem ela se apaixona à primeira vista. Eles, então, começam a se comunicar e iniciam um romance, que tinha tudo para ser impossível, improvável e ao melhor estilo da série Pushing daisies, sem qualquer contato físico. Eles não contam com o apoio de Pauline e é aí que a trama começa a ganhar ritmo.
Tudo e todas as coisas é o tipo de filme que engana. Pela sinopse, a impressão é de uma história ao estilo de produções como A culpa é das estrelas, Como eu era antes de você e Um amor para recordar. Mas não é bem isso. Não é um longa para chorar com a certeza de um final triste. Também não tem nem de longe a qualidade desses romances que já se tornaram clássicos.
O casal tem carisma e o espectador até chega a torcer por eles, mas o enredo peca demais. Há muitos furos, um excesso de clichês e fatos piegas, além de uma série de questionamentos sobre a condição de Madeline, que ganham uma explicação um tanto exagerada no final com uma reviravolta (de certa forma) esperada. É difícil comprar a ideia de Tudo e todas as coisas por mais que o espectador esteja aberto a isso.

Olly e Madeline vivem um romance cheio de barreiras em Tudo e todas as coisas
O longa-metragem Tudo e todas as coisas é mais uma adaptação de um romance literário infantojuvenil para os cinemas. O filme, que tem direção de Stella Meghie, é baseado no livro homônimo de Nicola Yoon, lançado em 2015. Assim como na obra, a produção acompanha Madeline (Amandla Stenberg), que está prestes a completar 18 anos, mas isso não quer dizer liberdade para ela.
Muito pelo contrário, a jovem passou 17 anos presa dentro de casa após ter sido diagnosticada pela mãe Pauline (Anika Noni Rose) com uma doença rara, a síndrome de imunodeficiência combinada. Dessa forma, Madeline pode adoecer ao ter contato com o mundo exterior. Além da própria mãe, Maddy só tem acesso à enfermeira Carla (Ana de la Reguera) e à filha de Carla, Rosa (Danube Hermosillo). E, apesar do sonho de sair dessa redoma para conhecer o mundo, Madeline está conformada.
Clique e confira a sessão do filme
Pelo menos estava, até a chegada dos novos vizinhos, a família do jovem Olly (Nick Robinson), por quem ela se apaixona à primeira vista. Eles, então, começam a se comunicar e iniciam um romance, que tinha tudo para ser impossível, improvável e ao melhor estilo da série Pushing daisies, sem qualquer contato físico. Eles não contam com o apoio de Pauline e é aí que a trama começa a ganhar ritmo.
Tudo e todas as coisas é o tipo de filme que engana. Pela sinopse, a impressão é de uma história ao estilo de produções como A culpa é das estrelas, Como eu era antes de você e Um amor para recordar. Mas não é bem isso. Não é um longa para chorar com a certeza de um final triste. Também não tem nem de longe a qualidade desses romances que já se tornaram clássicos.
O casal tem carisma e o espectador até chega a torcer por eles, mas o enredo peca demais. Há muitos furos, um excesso de clichês e fatos piegas, além de uma série de questionamentos sobre a condição de Madeline, que ganham uma explicação um tanto exagerada no final com uma reviravolta (de certa forma) esperada. É difícil comprar a ideia de Tudo e todas as coisas por mais que o espectador esteja aberto a isso.