Difícil entender como, mesmo tendo a trama solta, O futuro perfeito tenha sido premiado no Festival de Locarno e finalista em Mar del Plata. No longa, a diretora alemã Nele Wohlatz acusa um pueril processo de feitura.


 

Na trama, a chinesa Xiaobin chega à Argentina como uma imigrante sem redes: nem de amparo familiar e menos ainda de comunicação. Num roteiro rudimentar, Xiaobin não se dá bem com o idioma,o que não a impede de começar um relacionamento com Vijay, indiano de passagem pela Argentina.

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O curso das aulas de espanhol adotado por Xiaobin flui com o estreitamento cultural da jovem chinesa com a nova cultura e o rompimento com a tradição. Entre o retratar de situações corriqueiras, O futuro perfeito fica bem aquém de uma história acabada, pairando no ar o clima de absoluto ensaio.