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26/JUL/2024

'Valerian' traz realidade virtual às telonas; confira a crítica

Luc Besson confere tom solar à luta pela paz mundial em seu novo filme

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Ricardo Daehn Publicação:11/08/2017 06:00Atualização:10/08/2017 17:24
Espécies humanas e extraterrestres combatem em meio às cores de 'Valerian e a cidade dos mil planetas' (Reprodução/Internet)
Espécies humanas e extraterrestres combatem em meio às cores de 'Valerian e a cidade dos mil planetas'

 
“Miserável é o amor que pode ser medido”. A citação é feita em Valerian e a cidade dos mil planetas, novo filme do francês Luc Besson que conta com o protagonista Valerian (Dane DeHaan), apaixonado pela também guerreira Laureline (Cara Delevingne). A colega de trabalho dele é capaz de detectar a necessidade de o conquistador Valerian pensar “com o coração” e largar o medo de assumir compromissos matrimoniais.
 
Se comete o crime de abrir o filme com a bela (mas batida) Space oddity na voz de David Bowie, Bresson deixa para um dos personagens heresia maior: um misterioso vilão coloca em risco a paz, para encobrir um erro pessoal.
 
Poço de integração entre espécies humanas e extraterrenas, a estação Alpha contaminada por uma zona radioativa abriga boa parte do corre corre de Valerian, diferenciado em relação ao modelo hollywoodiano.
 
Confira sessões do filme 2D e 3D. 
 
Sai a dimensão sombria. O cinema de Besson extrapola no clima solar e colorido. Entre modelos de avatares albinos (os chamados Pearls), moradores do harmônico Planeta Mül, a discórdia será implantada. Indiretamente, caberá à dupla Valerian e Laureline a solução de enigmas relacionados a Mül.
 
 
 
Espíritos evoluídos e exemplares em termos de sustentabilidade, os moradores de Mül contrastam com um universo catastrófico e consumista dos humanos. Besson, no filme de orçamento milionário, cria impressionantes atmosferas virtuais, bem com explora a representação de outras dimensões, com vistosa originalidade.


Referências


Impossível falar do longa sem remeter a Star wars, já que o filme vem baseado em quadrinhos franceses que parecem ter inspirado o clássico longa de George Lucas feito em 1977. Tratando do reciclar de uma energia limpa, entre outros temas, o filme tira proveito de um “conversor” exótico (no caso, uma espécie de dócil minidinossauro) e ainda cai no terreno fantástico — caso da impressionante cena com a água-viva, encontrada pelo alucinado pirata Bob (Alain Chabat).

No filme, em cena burlesca que lembra A.I.: Inteligência artificial, Rihanna comparece, brilhando na pele de Bubble, uma dançarina de cabaré. Ainda que mostrem encadeamento, na delirante sequência do banquete (engraçada, a exemplo da aparição dos alcoviteiros seres chamados de doghan dagis), os protagonistas não revelam a mais crível química. Mas, entre tantos efeitos, é detalhe que quase passa batido.

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