Crítica: Filme 'Bye bye Alemanha' recicla o tema do nazismo
A obra é baseada em dois livros assinados pelo corroteirista Michel Bergmann
Ricardo Daehn
Publicação:25/08/2017 06:00Atualização: 24/08/2017 18:00
A reestruturação da vida de alemães após a Segunda Guerra é tema de Bye bye Alemanha
Da dissolução de uma pátria ainda alquebrada pela turbulência da Segunda Guerra, haveria por onde extrair humor? Sim é a resposta que pode ser vista em Bye bye Alemanha, o mais recente longa-metragem de Sam Garbarski.
Baseado em dois livros assinados pelo corroteirista Michel Bergmann, Garbarski criou uma obra que consegue reciclar o tema do nazismo. Com feridas muito aparentes, os judeus convivem com reestruturação de vida na qual a venda de lençóis e toalhas pode se afirmar como bom negócio.
Com ações em paralelo, o cineasta desvenda, a conta-gotas, o passado do protagonista David Bermann (Mortiz Bleibtreu). Ator de talento gritante, Bleibtreu se desdobra em representar dubiedade, culpa e infâmia, no papel de um homem escalado para contar piadas para Hitler. É bom deixar claro que o ditador não aparece em cena.