Diretora premiada com o Oscar propõe polêmica em 'Detroit em rebelião'
Filme revista fatos reais recheados de tensão racial nos anos 60 norte-americanos
Ricardo Daehn
Publicação:13/10/2017 06:00Atualização: 12/10/2017 16:47
Um campo fermentado por tensões raciais e gerador de polêmicas sustenta o mais novo filme da diretora Kathryn Bigelow, que, há sete anos, fez história ao se tornar a primeira diretora ganhadora do Oscar de melhor direção. Como nos anteriores A hora mais escura (2012) e Guerra ao terror (2008), Bigelow, em Detroit em rebelião, volta a atenção a caso baseado em episódio verídico.
Uma operação policial ilegítima, em 1967, desembocou em cinco dias crivados de distúrbios da ordem, na tensa Detroit (a mais populosa cidade de Michigan). Apontando para situação de completo abandono da população negra, especialmente perante um tribunal de justiça, a diretora Kathryn Bigelow explora, no longa, fatores de divisão racial capazes de motivarem a prisão de 12 suspeitos em meio a manifestações.
Policiais brancos estão destacados no roteiro de Mark Boal. Verdadeiro ambiente de carnificina se instala no Algiers Motel, local em que vítimas, sem provas, são acusadas à revelia e torturadas por forças policiais em desacordo com a lei.
Confira as sessões do filme
Novamente, a narrativa de Bigelow é longa, batendo a casa das duas horas e vinte minutos. A imprensa norte-americana destacou que a realização do filme “pode vir a causar controvérsia”, uma vez que a diretora vem de seio familiar de classe média, com vantajosas possibilidades de formação na Universidade de Columbia.
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"Detroit em rebelião" é assinado por Kathryn Bigelow, primeira mulher a ganhar o Oscar de direção
Um campo fermentado por tensões raciais e gerador de polêmicas sustenta o mais novo filme da diretora Kathryn Bigelow, que, há sete anos, fez história ao se tornar a primeira diretora ganhadora do Oscar de melhor direção. Como nos anteriores A hora mais escura (2012) e Guerra ao terror (2008), Bigelow, em Detroit em rebelião, volta a atenção a caso baseado em episódio verídico.
Uma operação policial ilegítima, em 1967, desembocou em cinco dias crivados de distúrbios da ordem, na tensa Detroit (a mais populosa cidade de Michigan). Apontando para situação de completo abandono da população negra, especialmente perante um tribunal de justiça, a diretora Kathryn Bigelow explora, no longa, fatores de divisão racial capazes de motivarem a prisão de 12 suspeitos em meio a manifestações.
Policiais brancos estão destacados no roteiro de Mark Boal. Verdadeiro ambiente de carnificina se instala no Algiers Motel, local em que vítimas, sem provas, são acusadas à revelia e torturadas por forças policiais em desacordo com a lei.
Confira as sessões do filme
Novamente, a narrativa de Bigelow é longa, batendo a casa das duas horas e vinte minutos. A imprensa norte-americana destacou que a realização do filme “pode vir a causar controvérsia”, uma vez que a diretora vem de seio familiar de classe média, com vantajosas possibilidades de formação na Universidade de Columbia.