'7 dias em Entebbe' leva cinema do brasileiro José Padilha a Hollywood
O longa é baseado em fatos reais
Correio Braziliense
Publicação:20/04/2018 06:01Atualização: 20/04/2018 09:46
Daniel Brühl e Rosamund Pike estrelam 7 dias em Entebbe, do brasileiro José Padilha
Um voo que partiu de Tel-Aviv em Paris foi sequestrado, em julho de 1976. Depois de um pouso forçado em Entebbe (Uganda), passageiros foram liberados, sendo mantidos reféns os judeus. A liberação deles ficou condicionada à liberação de terroristas palestinos detidos em Israel, na Alemanha e na Suécia.
A história real já serviu como base para os filmes Resgate fantástico (1976), Vitória em Entebbe (1976) e Operação Thunderbolt (1977) e agora inspira 7 dias em Entebbe, incursão do brasileiro José Padilha pelo cinema estrangeiro.
Apesar de poucas sequências clássicas — com tiros e explosões —, 7 dias em Entebbe pode ser classificado como um longa de ação. O roteiro inclui tentativas de invasão do avião e de resgate dos reféns sem que as exigências dos sequestradores sejam atendidas.
A crítica internacional elogiou o fato de o filme de Padilha não escolher um lado para representar o bem o outro para ser visto como o mal.
Os personagens estão divididos também: Wilfried Böse (Daniel Brühl) e Brigitte Kuhlmann (Rosamund Pike) representam os pró-Palestina, enquanto o ministro Shimon Perres (Eddie Marsan) representa o lado israelense.