Elenco afiado recebeu elogios quando 'Os fantasmas de Ismaël' foi exibido em Cannes

Vinte e um anos, 8 meses e 6 dias. Esse é o tempo exato que Carlotta, personagem de Marion Cotillard em Os fantasmas de Ismaël, passou sumida. As contas, precisas, são feitas e apresentadas ao público pelo marido dela, o cineasta Ismaël (Mathieu Amalric).

Quando o longa dirigido por Arnaud Desplechin e exibido no festival de Cannes de 2017 começa, Ismaël está começando a se refazer do desaparecimento de Carlotta. Depois de muito tempo vivendo um luto intenso e sem se permitir apaixonar-se, ele está namorando a astrofísica Sylvia (Charlotte Gainsbourg) há dois anos — entre idas e vindas.

A tão almejada estabilidade parece se reaproximar de Ismaël quando Carlotta volta, de maneira tão súbita e inesperada como a partida. Mais uma vez, a vida do cineasta vira de cabeça para baixo por causa da esposa. O processo criativo dele, que está fazendo um filme de amor, e seu namoro com Sylvia também ficam abalados.

O reaparecimento de Carlotta vem embebido de mistérios — por que ela voltou? E, mais do que isso, quais razões a fizeram partir?

O filme dentro de Os fantasmas de Ismaël, que está sendo feito pelo personagem-título, explora a metalinguagem, mas também dá várias pistas sobre o estado de espírito do protagonista e sobre a maneira que ele pensa. A crítica internacional destacou, inclusive, que o longa dentro do longa é mais interessante do que Os fantasmas de Ismaël propriamente dito.

Confira as sessões para o filme aqui.