Seis filmes de temáticas variadas invadem o circuito do DF
Documentários, drama e tramas sobrenaturais estão no cardápio dos cinemas do DF
![A superfície da sombra é uma das estreias, sendo falado em portunhol (Reprodução/ Internet) A superfície da sombra é uma das estreias, sendo falado em portunhol (Reprodução/ Internet)](http://imgsapp.df.divirtasemais.com.br/app/noticia_133890394703/2018/06/01/160167/20180531170728511403u.jpg)
A superfície da sombra
O documentário nacional dirigido por Flavio Frederico e Mariana Pamplona fala sobre Transtornos do Espectro do Autismo sob um ponto de vista nem sempre explorado: o dos jovens. Por meio de entrevistas e de cenas que revelam a intimidade dos entrevistados, os diretores registram a vida de famílias de diferentes classes sociais, mostrando as dificuldades de cada uma e as semelhanças entre elas.
Os olhos do deserto
Um amor impossível dá o tom de Os olhos do deserto. Gordon (Joe Cole) e Ayusha (Lina El Arabi) vivem essa relação conturbada. Ele é o guardião de um oleoduto no deserto e ela, a moradora de um dos pontos observados por Gordon. A distância entre eles é o principal entrave, já que ele está na América e ela, no Oriente Médio. Mas as circunstâncias são propícias a uma paixão fulminante: Gordon acaba de levar o fora da namorada de muitos anos e Ayusha vai contra a tradição do casamento arranjado que reina na família dela.
Eva (Lorena Lobato), Melina (Ane Olveira) e Keithylennye (Keila Gentil) são tão diferentes que revelam-se iguais. Assim são as protagonistas de Para ter onde ir, de Jorane Castro. Sem nenhum destino previsto, o trio parte numa viagem que une a praticidade sufocante de Eva, a sexualidade exacerbada de Melina e o apreço pela família de Keithylennye. Recheados de diálogos e pontuado por silêncios, Para onde ir fala sobre questões como a solidão e o amor sob a ótica implacável do feminino.
A amante
A amante é uma rara oportunidade de o brasiliense assistir a um filme tunisiano fora do circuito dos festivais. Pelas mãos do diretor Mohamed Ben Attia, Hedi (Majd Mastoura) é um representante comercial prestes a se casar. Tudo parece tranquilo e ele está apaixonado pela noiva até que, numa viagem, ele conhece Rim (Rym Ben Messaoud), mulher que é exatamente o oposto dele. Na faixa dos 30 anos, ela é independente financeira e sexualmente e não está ligada à família como ele. A atração é inevitável. Os conflitos, também.
Eu só posso imaginar
O caminho que levou a música I can only imagine de apenas mais uma canção gospel americana a um grande sucesso de vendas nos EUA é o mote para Eu só posso imaginar, filme da dupla Andrew e Jon Erwin. A história é contada por meio da trajetória do cantor Bart Millard (J. Michael Finley), líder da banda MercyMe, grupo “especialista” em altos e baixos. Além da música, os desafios de Bart estavam na vida pessoal, com o enfrentamento de um pai violento, em interpretação elogiada de Dennis Quaid.