É comum acharmos — fora da ficção e nela também — traço de heroísmo em policiais especializados em salvamentos, com muita justiça. Ex-líder de resgate do FBI e veterano do Vietnã, Will Ford é daqueles que falta vestir a capa e alçar voo.

 

O personagem defendido por Dwayne Johnson em Arranha-céu: Coragem sem limite, filme de Rawson Marshall Thurber, é chamado às pressas porque o edifício Pérola, o mais alto — com mais de 200 andares —  e mais seguro da China, está em chamas. E cai justamente sobre Ford a acusação de ter sido o responsável pelo “acidente”. A armadilha, criada por mercenários, parece perfeita para incriminar Ford e, de quebra, o deixar refém, pois a esposa dele, Sarah (Neve Campbell), e os filhos do casal estão no topo do arranha-céu.

 

Confira as sessões.

 

 

Nos minutos que separam Sarah e muitas outras pessoas da morte, o público acompanha uma espécie de revisão da vida de Ford, o que inclui o momento em que, quando ele salvou Sarah no passado, os dois se apaixonaram.

 

 

 

É claro que, enquanto se lembra, Ford escala um guindaste instalado ao lado do Pérola para resgatar as pessoas. O dilema ético divide Ford entre o soldado aplicado que tentará salvar a todos e o pai de família, que começará pela esposa e filhos o processo de salvamento.

 

O roteiro, pouquíssimo crível, e o fato de o personagem de Dwayne Johnson ter um quê de indestrutível chamou a atenção da crítica internacional, que não poupou Arranha-céu: Coragem sem limite.