Cauã Reymond estreia no humor ao lado de Tatá Werneck em 'Uma quase dupla'
Cauã Reymond se distancia do rótulo de galã na comédia pastelão
Vinicius Nader
Publicação:20/07/2018 06:01Atualização: 19/07/2018 18:31
Policiais vividos por Cauã Reymond e Tatá Werneck não conseguem se entender em 'Uma quase dupla'
Estrela de títulos como Alemão (2014) e Reza a lenda (2016), Cauã Reymond dizia que faltava uma comédia — daquelas bem rasgadas — para completar o currículo dele. Faltava. Ao lado de Tatá Werneck, ela sim uma comediante de mão cheia, Cauã é o protagonista de Uma quase dupla, filme de Marcus Baldini que estreia neste fim de semana em todo o país. Daniel Furlan, Ilana Kaplan, Louise Cardoso e Ary França completam o elenco.
Joinlândia é uma cidade pacata e segura até que uma série de assassinatos abala a população. O subdelegado Claudio (Cauã Reymond) não sabe bem o que fazer para cessar os crimes e recebe a ajuda da investigadora Keyla (Tatá Werneck). A química entre os dois beira o zero e os parceiros passam longe de se entender.
A começar pela ambição. Claudio é interiorano, saiu poucas vezes de Joinlândia e não se incomoda com isso, enquanto Keyla foi destacada do Rio de Janeiro especialmente para a missão e não vê a hora de voltar para casa.
O amor pela profissão também não é o mesmo. Claudio seguiu os passos do falecido pai e virou policial mais por herança do que por vocação. Keyla gosta tanto do que faz que não fala sobre outra coisa, a não ser casos hediondos que ajudou a solucionar no Rio de Janeiro. Mesmo que, para isso, use métodos um tanto quando inesperados, como lamber o chão em busca de provas. O estereótipo de mulher frágil e homem durão está invertido. Ponto para Marcus Baldini. E para Cauã Reymond, que, ao encarar uma comédia como Uma quase dupla, se descola ainda mais do rótulo de galã.
Com todos esses obstáculos e outros, como machismo e assédio moral, Claudio e Keyla estarão juntos na missão de fazer o público rir. Essa, sim, a mais importante de Uma quase dupla.