Formado por Ana Caetano e Vitória Falcão, o duo Anavitoria estourou no país com músicas como Coisa linda, Trevo e Cor de Marte e serve como inspiração para o filme Ana e Vitória, do brasiliense Matheus Souza. As cantoras interpretam elas mesmas, mas é bom que se ressalte: há — e muita — licença poética no roteiro, ou seja, nem tudo ali mostrado é como dizem as cantoras em Coisa linda, “do jeito que é”.

 

No longa, Ana e Vitória já haviam se visto, mas não eram amigas. Em uma festa em Araguaína (TO), Ana se apresenta ao violão e fica impressionada com a voz de Vitória. Elas começam a trocar ideias, compõem, postam um vídeo na internet, bombam e chamam a atenção do produtor Felipe Simas (Bruce Gomlevsky). Daí para as paradas de sucesso e para a fama é um caminho por nós conhecido. 

 

 

O que chama a atenção em Ana e Vitória são os bastidores de tudo isso — as diferenças entre uma Ana romântica acima de tudo e uma Vitória mais fechada; a relação íntima das duas com as redes sociais; os conflitos entre amores e amizades das duas.

 

Aliás, a vida afetiva das cantoras é foco constante do filme — sempre ressaltando que, para Ana e para Vitória, o que importa é ser feliz. Se é ao lado de um homem ou de outra menina não está em questão. É essa contemporaneidade que Ana e Vitória, embalado por várias canções de Anavitoria, naturalmente, busca.