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25/ABR/2024

A política como ela é: 'Vice' aposta na representação de poderosos nomes da Casa Branca

Indicado a oito Oscars, drama 'Vice' revê a trajetória do ex-vice-presidente dos EUA Dick Cheney, personagem que rendeu vários prêmios a Christian Bale

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Vinicius Nader Publicação:01/02/2019 06:00
A caracterização de Christian Bale chama atenção em Vice (Imagem Filmes/Divulgação)
A caracterização de Christian Bale chama atenção em Vice


Os votantes do Oscar adoram quando um ator ou uma atriz passa por transformações físicas em nome de um personagem. Por essas e outras, é bom ficar de olho em Christian Bale, estrela de Vice, filme candidato a oito estatuetas, inclusive as de filme a ator.
 

Outro fato pesa a favor de Bale: ele vive, no filme, o político Dick Cheney, que chegou à vice-presidência dos EUA depois de uma carreira galgada aos poucos e um tanto preocupada em manter o bom relacionamento com aliados. Personagens vindos da realidade costumam agradar no Oscar.

Vice começa ainda na juventude de Cheney, quando ele se aproxima de Donald Rumsfeld (Steve Carell), de quem se torna braço direito. A ascensão política do futuro vice-presidente é mostrada até que  George W. Bush (Sam Rockwell, indicado ao Oscar de coadjuvante) o convida para integrar a chapa presidencial. Sabendo da própria importância, Cheney faz uma série de exigências, devidamente aceitas, e ocupa o cargo.

O resultado é que ele acaba tomando a frente de várias decisões da Casa Branca, algumas vezes ofuscando o próprio Bush.

Vale lembrar que não é apenas o político Cheney que aparece em Vice. A fase de bebedeiras e confusões do ex-vice-presidente não fica de fora. Em vários momentos da carreira e da vida do protagonista é na esposa dele, Lynne, (Amy Adams, concorrente ao Oscar de atriz coadjuvante) que ele se apoia. Muitas vezes, vêm de Lynne e de Rumsfeld as artimanhas para que Cheney se mantenha no poder. Observador, ele apenas repete o que lhe é dito.

A crítica internacional se rendeu às interpretações de Christian Bale e de Sam Rockwell, elogiando a sinergia existente na dupla.
 
 

Indicações ao Oscar:

Melhor filme

Melhor diretor (Adam McKay)

Melhor ator (Christian Bale)

Melhor atriz coadjuvante (Amy Adams)

Melhor ator coadjuvante (Sam Rockwell)

Melhor roteiro original

Melhor edição

Melhor maquiagem e penteado 

De novo

Essa não é a primeira vez de o diretor Adam McKay se debruça sobre a política americana. Em A grande aposta (2015), o foco era a crise econômica de 2008.

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