Marcela (Mercedes Morán) não pode viver o luto pela morte da irmã, Rina. Isso porque a vida da protagonista de Família submersa não para, nem sequer desacelera, na verdade. Os filhos adolescentes continuam a consumi-la, o marido ausente não se esforça para participar um pouco mais, os problemas domésticos teimam em aparecer. A coprodução entre Argentina, Brasil, Alemanha e Noruega ainda mostra Marcela envolta em tarefas burocráticas, como desmontar o apartamento de Rina e lidar com o espólio da irmã.

Com Marco Ricca, Maitê Proença, Maria Fernanda Cândido, Rosanne Mulholland e Bruno Torres no elenco, o cineasta Carlos Gerbase assina Bio — Construindo uma vida, drama com pitadas de ficção científica. Numa espécie de documentário (fictício, diga-se), cerca de 40 personagens desfilam lembranças sobre um protagonista sem nome. O homem, do qual sabemos poucas coisas além da profissão de biólogo, morreu aos 110 anos e sofria de uma patologia que o impedia de mentir.

O que você faria se encontrasse você mesmo, mas com 25 anos a menos? É esse o dilema vivido por Margot (a jovem Agathe Bonitzer e Sandrine Kiberlian) em Quando Margot encontra Margot, comédia francesa que chega neste fim de semana às telas. As duas se conhecem por acaso em uma festa e demoram um pouco para perceber que são, na verdade, a mesma pessoa aos 20 e aos 45 anos de idade. A mulher mais experiente torna-se conselheira da mais jovem na esperança de que erros cometidos sejam evitados.