Filme argentino 'O anjo' retrata Carlos Robledo Puch, serial killer de Buenos Aires
O assassino em série ficou conhecido como "Anjo da morte" e passou 45 anos preso por 40 roubos e 11 assassinatos
Correio Braziliense
Publicação:19/04/2019 06:01Atualização: 18/04/2019 16:34
Filme argentino 'O anjo' recebeu críticas positivas na imprensa internacional
Vem das páginas policiais o enredo do novo filme do argentino Luis Ortega, O anjo. Com traços delicados, angelicais mesmo, Carlos Robledo Puch (Lorenzo Ferro) revela-se exatamente o oposto: praticamente um demônio. Autodefinido como “ladrão de nascimento”, Carlos — ou “Anjo da morte”, como ficou conhecido na Argentina — passou 45 anos preso por mais de 40 roubos e 11 assassinatos confessos.
O prazer é a grande mola propulsora que leva Carlos ao crime — ele não tem necessidade financeira de roubar e nem outro vício que o estimule. A ideia é agradar ao parceiro Ramón (Chino Darín) — este sim pertencente a um clã de ladrões que inclui a mãe Ana María (Mercedes Morán) e o irmão José (Daniel Fanego).
A crítica internacional, sempre atenta ao cinema de nossos hermanos, elogiou as atuações de Lorenzo Ferro, Chino Darín e Mercedes Morán. Também chamou a atenção a direção de arte, que recria a atmosfera da Argentina dos anos 1970.