Brasília-DF,
07/NOV/2024

'A maldição da chorona' sabe a hora de assustar o público

O filme é o primeiro longa dirigido por Michael Chavez

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Ricardo Daehn Publicação:19/04/2019 06:01Atualização:18/04/2019 13:37

A maldição da chorona traz o velho embate entre o bem e o mal
 (Warner/Divulgacao)
A maldição da chorona traz o velho embate entre o bem e o mal

Na estreia de Michael Chaves na direção de longas, com A maldição da chorona, o que mais importa não é a via do folclore ou da religião presente na fita, mas o fato de que estamos diante de mais um título sob a supervisão de produtores envolvidos em marcas de franquias fortes, como A freira e Annabelle

 

Ou seja: eles conhecem as artimanhas dos sustos. Entoada de forma nada angelical, a popular cantiga de ninar Arrorró mi niño em nada ajuda para apaziguar a adrenalina. 

 

Vale reforçar que, além do produtor Michael Clear, figuram na produção nomes de Gary Dauberman (roteirista de It: a coisa) e James Wan (o roteirista de Jogos mortais).

 

Confira as sessões! 

 

Na trama, há até conexão com sucesso de Annabelle (2014), com o ator Tony Amendola reprisando o papel do padre Perez. Todo o enredo começa há 300 anos de 1973 (quando se passa o grosso da história). No México solar, a futura entidade Llorona (Marisol Ramirez) fica condenada a vagar, pelo destino nada amoroso que dá aos próprios filhos. Séculos depois, quem sofre é a maternal e assistente social Anna (Linda Cardellini), que cria, no peito e na raça, os filhos Sam (Jaynee-Lynne Kinchen) e Chris (Roman Christou).

 

Ao mesmo tempo, o roteiro assinado pela dupla Mikki Daughtrye Tobias Iaconis (acionada no drama A cinco passos de você) capricha no terror dos pequenos Carlos e Tomas, filhos da atormentada Patricia (Patricia Velasquez), supervisionada por Anna. Desde já escalado para comandar o futuro Invocação do mal 3, Michael Chaves mostra a que veio, ainda que no terreno dos clichês: do uso de crucifixo até aquelas caprichadas ambientações de rituais, com mais velas do que as de procissões.

 

Vítimas quase sempre sozinhas, sem espaço para testemunhas, ajudam a criar o climão do filme. Crianças sonâmbulas, afetadas por visagens e feridas não colaboram para a tranquilidade, que, às vezes até chega, com a inesperada vocação de alguns personagens quase acrobatas, praticamente voadores em algumas cenas. Resta saber se o bem vencerá o mal.

 

Assista ao trailer

 

 

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