Confira estreias que agitam as salas de cinema
'Amanda', Amazônia, o despertar da florestania', 'Longa jornada noite adentro' e 'A quarta parede' chegam às telonas brasilienses
Correio Braziliense
Publicação:10/05/2019 06:01Atualização: 09/05/2019 17:30
Drama francês 'Amanda' é um dos destaques entre as estreias
Amanda
É numa Paris sem qualquer luxo ou glamour que se passa Amanda, novo filme do diretor Mikhaël Hers. Aos 20 anos, David (Vincent Lacoste) é um jovem com pouco comprometimento com a vida, como acusa a irmã. Sem emprego — ele vive de bicos pela capital francesa — ele também não estuda. Num atentado terrorista, a irmã dele morre, deixando com David a incumbência de cuidar da filha dela, Amanda (a elogiada Isaure Multrier), de apenas 7 anos. Com esse destino, David é obrigado a aprender a ter responsabilidades antes de poder ensinar isso à menina.
Amazônia, o despertar da florestania
O documentário Amazônia, o despertar da florestania, de Christiane Torloni e Miguel Przewodowski, é centrado na questão do desmatamento da Amazônia brasileira. A partir de questões como “em que estado se encontra a Floresta Amazônica?” e “como o Brasil tem lidado com a natureza e seus recursos naturais no início do século 20?” permeiam os depoimentos e imagens. A ideia aqui é alertar para o risco do desaparecimento da floresta tanto para a economia, como para o meio-ambiente.
Longa jornada noite adentro
O passado é o que mais aterroriza Luo Hongwu, personagem de Huang Jue em Longa jornada noite adentro. O atormentado homem matou uma mulher e fugiu, ficando impune pelo que cometeu. Na verdade, a impunidade só veio por meio da lei. Isso porque o íntimo do homem vive assombrado pelo passado. Isso piora quando ele, 12 anos depois, volta à cidade onde tudo aconteceu. O espectador é convidado a reviver o crime, descobrindo detalhes que podem mudar o rumo da história.
A quarta parede
O ator Teo (Tutty Mendes) está prestes a estrear a densa peça Entre quatro paredes, clássico de Jean Paul Sartre. Mas o diretor o tira do elenco com uma justificativa um tanto polêmica: Teo não é popular nas redes sociais e não atrairia público. Assim é A quarta parede, filme em que o diretor Hudson Senna abusa da metalinguagem. Revoltado, Teo vai buscar justamente nas redes sociais o meio para tentar reverter a situação, instigando colegas a participar de um perigoso jogo de ideias e interesses. A quarta parede trata de como a sociedade vê temas como feminismo, homossexualidade de uma forma crua e dura.