Novas amizades surgem no filme 'Anos 90'
O filme conta sobre a adolescência de amigos, sem taxar lições de moral durante a trama. Leia a crítica!
Ricardo Daehn
Publicação:31/05/2019 06:01Atualização: 30/05/2019 17:22
![Temática adolescente permeia a estreia de Jonah Hill na direção (Diamond/Divulgacao) Temática adolescente permeia a estreia de Jonah Hill na direção (Diamond/Divulgacao)](http://imgsapp.df.divirtasemais.com.br/app/noticia_133890394703/2019/05/31/161478/20190530120620563906a.jpg)
Temática adolescente permeia a estreia de Jonah Hill na direção
O que esperar de Anos 90, longa de estreia do ator cômico Jonah Hill, conhecido pela extravagância e pela falta de freio nas piadas? Ao contar uma trama que investe na curtição, em diálogos por vezes infames e nas molecagens de quem descobre o mundo praticando skate, ele poderia pender para o cinema de Richard Linklater (Boyhood) ou para a obscura tonalidade de Larry Clark (Ken Park). A Hill serviu a conveniência do meio-termo.
"Sorrir e ser feliz" está entre os propósitos de vida de Porra-Louca (Olan Prenatt), o mais novo amigo do protagonista, o mirrado Stevie (Sunny Suljic, talentoso) que, recém-acolhido por uma patota muito mais velha, conquista o apelido de Queimadinho.
Confira as sessões.
Confira as sessões.
Sem saber a que mundo pertence, Stevie busca novas amizades no grupo alternativo formado por Ruben (Gio Galicia), Ray (Na-Kel Smith), Quarta-Série (Ryder McLaughlin) e Porra-Louca. É quase uma nova família, o que enlouquece a mãe do protagonista, interpretada por Katherine Waterston (Animais fantásticos e onde habitam).
Com distanciamento e concentrado no núcleo dos rapazes, o diretor não adentra com propriedade o universo das mulheres. Prevalece o registro do primeiro porre de cerveja, a primeira vez e cenas de desvios de uso de remédios contra déficit de atenção.