Comédia retrata o desafio da reconquista em 'Amor à segunda vista'
Terceira comédia de Hugo Gélin traz diversão ao longo do filme
Ricardo Daehn
Publicação:12/07/2019 06:00Atualização: 11/07/2019 18:16
Na trama da comédia de Hugo Gélin, o ator François Civil vive homem em crise com a personagem de Joséphine Japy
Longa demais na duração e com começo de trama atirada aos solavancos, a terceira comédia assinada por Hugo Gélin, apesar de seguir convenções consegue trazer diversão, em especial, se levada em conta a participação do ator Benjamin Lavernhe, coadjuvante de destaque, na pele do amigo do protagonista.
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Lavernhe age nos moldes do ótimo Eduardo Blanco, que respaldou, como escada, o talento de Ricardo Darín em filmes como O filho da noiva e O mesmo amor, a mesma chuva. Amor à segunda vista trata do frescor da sensação amorosa. Na trama, o consagrado escritor Raphäel (François Civil) não seria mais escritor e, menos ainda, teria se casado com Olivia (Joséphine Japy). Ela, por sua vez, teria se tornado, da noite para o dia, uma consagrada pianista.
Depois de colocar o astro Omar Sy como pai involuntário, na comédia Uma família de dois, Hugo Gélin aposta numa trama que traz muitos pontos em comum com o nacional Amores possíveis (2001), de Sandra Werneck. Mudam situações, episódios são rearranjados, ao bel prazer do protagonista (e à revelia dele), mas o sentimento entre os protagonistas teima em ser mantido. Ou será que não?