Novo filme de o Rei Leão aposta na emoção para cativar novos e antigos fãs
Um dos principais clássicos da animação na década de 1990, O Rei Leão retorna em versão live-action nas telonas
Ricardo Daehn
Publicação:19/07/2019 06:06Atualização: 18/07/2019 17:37
O Rei Leão: o visual da savana africana promete depurar ainda mais o esperado cuidado com as imagens do mais recente filme da Disney
Não são apenas os animais de um fictício reino africano que se encontram em perigo, a partir da produção de um novo formato para a consagrada história encampada na animação e no musical O Rei Leão. Claro que a cadeia de personagens relacionada aos comoventes Mufasa e Simba, pai e filho no enredo, se verá ameaçada pela atuação de três hienas e especialmente do maldoso Scar, um dissidente no espírito de família abraçado por Mufasa. O Rei Leão coloca em xeque um público cativo, capaz de atravessar 25 anos de fidelidade.
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Diretor de longas como Homem de Ferro, Jon Favreau assumiu o desafio de agradar aos espectadores, ciente de uma "relação herdada", diante do poder da franquia recriada, a partir de roteiro de Jeff Nathanson (Prenda-me se for capaz). Mesclando live-action com imagens fotorrealistas (feitas em computador), os realizadores prometem uma maneira nova de fazer cinema.
A nova conexão com um público fiel ambiciona gerar intensidade na carga de emoções. Poucas pessoas presas à produção de cinema dos anos 1990 desconheceriam, por exemplo, a expressão hakuna matata. Vinculada à camaradagem entre o javali Pumba e o esperto suricato Timão, verdadeiros irmãos para o acuado leão Simba, hakuna matata compreende uma solar visão de mundo que faz todo o sentido na trama.
Dois prêmios Oscar ligados às músicas de Elton John, Tim Rice e Hans Zimmer, além de seis prêmios teatrais Tony acompanham o êxito de O Rei Leão. O enredo, pouca gente no mundo não conhece: a luta por integridade, heranças surrupiadas e quebra de direitos legítimos invadem a vida do pequeno leão Simba que dá os primeiros, e inseguros, passos no mundo dos adultos.
Na equipe dos efeitos visuais figuram profissionais de longas como Avatar, Apollo 13, Alice no país das maravilhas, Mogli: O menino lobo e Transformers: O último cavaleiro. Cinco vezes indicado ao Oscar, o celebrado Caleb Deschanel (A paixão de Cristo) é o diretor de fotografia da fita. Para além da tecnologia, a dublagem dos atores, pela autenticidade, deu as coordenadas para o desenvolvimento da etapa animada em computador do filme. Donald Glover (Han Solo), Beyoncé Knowles-Carter (Dreamgirls) e James Earl Jones (Rogue One) foram escalados, entre muitos outros, para dar voz a personagens.
Assista ao trailer: