Brasília-DF,
23/ABR/2024

Filme brasiliense 'Eu sinto muito' trata da síndrome de Borderline

Ambientado em Brasília, o longa é drama focado no trabalho do cineasta Júlio

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Correio Braziliense Publicação:11/10/2019 06:05Atualização:11/10/2019 10:18
Rocco Pitanga é o protagonista do longa brasiliense 'Eu sinto muito'
 (Elo Company/Divulgacao)
Rocco Pitanga é o protagonista do longa brasiliense 'Eu sinto muito'
 
O filme brasiliense de Cristiano Vieira surge com uma lamentação logo de início, no título. Eu sinto muito passa um pouco das dificuldades encontradas na produção. O drama é focado no trabalho de Júlio, um cineasta que está tentando fazer um documentário com pessoas que sofrem de transtorno de personalidade borderline (instabilidade e hipersensibilidade nos relacionamentos interpessoais, instabilidade na autoimagem, flutuações extremas de humor e impulsividade).

Claramente, a tarefa do personagem não é das mais fáceis, visto que as pessoas não gostam de expor a situação que vivem, ainda mais para uma produção gravada e documentada nos cinemas. Júlio, entretanto, acompanha de perto o caso de Isabelle, uma jovem que usa a dança e a diversão em festas como escapatória da solidão e das dificuldades do transtorno.

As relações estremecidas entre cineasta, contratante e possíveis personagens se estremecem. Ao se entenderem como mais do que produtos capitalistas, as pessoas que sofrem com o borderline começam a ter reações perigosas e que comprometem o documentário e a vida dos envolvidos.



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