Com a maldade na alma, 'Malévola' volta às telonas
Sequência para o sucesso de bilheteria de 2014, 'Malévola: Dona do mal' incorpora o talento da veterana Michelle Pfeiffer
Ricardo Daehn
Publicação:18/10/2019 06:06Atualização: 17/10/2019 20:44
Numa jornada de perda da inocência, Aurora (Elle Fanning) promete concentrar muito das ações em 'Malévola: Dona do mal'
Pelo amor da princesa Aurora (Elle Fanning), há loucuras em andamento, na mente e nas ações dos personagens que interagem neste filme (Malévola — Dona do mal) dirigido pelo norueguês Joachim Ronning, sempre lembrado como codiretor de Piratas do Caribe: A vingança de Salazar (2017). No centro de toda a ação do longa — no qual reinados estão em disputa —, previsivelmente, Malévola (Angelina Jolie) é quem mais sofre com o delinear de uma nova fase de vida para Aurora: a enteada de Malévola está prestes a casar, redefinindo a afinidade com a madrasta que tanto mudou, na primeira parte do filme, exibida em 2014. Até generosidade foi uma característica adotada por Malévola.
No novo filme, criaturas selvagens ocuparão a tela na qual, para parte da imprensa estrangeira, a trama aponta um embate entre a elite monárquica e povos selvagens de cores diversas. Um roteiro da clássica animação da Disney fundido com a popular obra de Charles Perrault A bela adormecida serve apenas de breve firmamento para a nova fita. Autora das linhas de ação do primeiro filme, Linda Woolverton (Alice através do espelho), no novo roteiro, contou com as participações de Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster (vindos da série Transparent). Um elemento puxa toda a crise disposta em Malévola — Dona do mal: à frente de muitos reinos agrupados, Ingrith (Michelle Pfeiffer), a mãe do pretendente de Aurora, o príncipe Phillip (Harris Dickinson), dá ares de interesseira, com plano inclusive de cooptar a futura Nora para um terreno de ambições.
Com a carreira azeitada na pele do autor Jack Kerouac (de Na estrada), o ator Sam Riley segue dando vida ao corvo e escudeiro Diaval. Outro personagem de peso, em mundo povoado por fadas, é o misterioso Conall (Chiwetel Ejiofor). Nas iniciais repercussões do filme, no exterior, para além dos elogios rendidos à dupla Pfeiffer e Jolie, há insistência no desmerecimento dos aspectos visuais: citações da artificialidade das imagens é recorrente.
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Curiosidade
No Brasil, em 2014, Malévola bateu recorde de exibição:arrecadou R$ 75 milhões