Proteção de pai e filha é enredo do filme ' A luz no fim do mundo'
Comandado pelo ator e diretor Casey Affleck, o drama é situado numa realidade pós-apocalíptica
Ricardo Daehn
Publicação:18/10/2019 06:05Atualização: 17/10/2019 20:34
Casey Affleck e Anna Pniowsky em cena: um pai que luta pela existência da filha
O estado de calamidade está demarcado no enredo do filme comandado pelo ator e diretor Casey Affleck, o drama A luz no fim do mundo, situado numa realidade pós-apocalíptica. Com cenas em flashback, a atriz Elisabeth Moss é das poucas presenças femininas na telona, uma vez que no roteiro, assinado também por Casey Affleck, uma peste devastou a humanidade — trazendo absurda taxa de mortalidade para as mulheres.
Recentemente integrado ao elenco de O velho e a arma, que marcou a despedida do ícone das telas Robert Redford, Affleck (presente no elenco de A luz no fim do mundo) está na quinta atuação a ocupar as telas, desde a conquista do Oscar de melhor ator pelo longa Manchester à beira-mar. Neste segundo longa-metragem que dirige (vale a lembrança que, há uma década, Affleck comandou o filme-escândalo protagonizado por Joaquin Phoenix, Eu ainda estou aqui), o campo está aberto para o conflito entre homens ainda mais agressivos, que não gozam das companhias femininas.
Vinda da estreia na telona, no ano passado, com o filme de terror Ele está lá fora, a jovem Anna Pniowsky responde pela interpretação da ultraprotegida Rag. Para escapar ilesa do fato de ser uma remanescente, a menina é obrigada a se comportar como um menino. Além disso, é tratada como verdadeira relíquia a ser preservada pelo pai que se afunda em fragilidades pela pressão de cada situação experimentada em defesa da menina.
Na concepção estética da fita, o crédito vai para Adam Arkapaw, o mesmo diretor de fotografia que assinou a função na pérola do cinema australiano Reino animal (2010). Até agora, nos Estados Unidos, a bilheteria de Uma luz no fim do mundo alcançou modestos US$ 20 milhões.
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