Receitas que passam por gerações são o ponto alto da comida italiana
Em algumas casas, as culturas italiana e brasileira aparecem entrelaçadas em pratos harmonizados
Publicação:14/06/2013 06:02Atualização: 13/06/2013 14:11
A gastronomia italiana servida na cantina Sanfelice está diretamente ligada à história familiar da chef e proprietária Myriam Carvalho. A começar pelo nome da casa, que é o mesmo da avó da avó da empresária. “A culinária italiana tem essa tradição de passar as receitas de uma geração para outra. Comigo também foi assim. Fui apresentada à cozinha pela minha avó, que veio jovem para o Brasil. Desde cedo eu e meus primos aprendemos a fazer massa caseira”, conta Myriam, que, por insistência da família, acabou abrindo sua própria cantina, na 206 Sul, há cerca de quatro meses.
Myriam ressalta que a refeição típica da Itália tem mais etapas que a brasileira. “Eles começam por um antepasto, que pode ser queijo, presunto ou pães”, explica. Somente depois é que aparece a entrada, que, na Sanfelice, pode ser um capeleti recheado com frango, carne bovina — mais da primeira do que da segunda —, queijo parmesão e noz moscada servido no molho do próprio frango, como se fosse uma sopa. A porção para três pessoas custa R$ 40 e a individual, R$ 15. Outra entrada bastante italiana servida na casa é a polenta (R$ 15).
Em seguida, os italianos degustam o primeiro prato para, somente depois, chegar à refeição principal. Na primeira etapa, o cardápio da Sanfelice oferece opções, como o tortellone di zucca al burro e sálvia, uma receita que Myriam adaptou do caderno de sua avó e é servida ao molho de açafrão com abóbora, pimenta e amêndoas por R$ 33, a porção individual. No segundo caso, a tradição é que sejam contemplados risotos e carnes, como o polpettone com legumes grelhados (R$ 27, para uma pessoa). “O polpettone é como uma almôndega gigante recheada com mussarela e servida ao molho de tomate”, descreve Myriam.
Mistura nacional
Em algumas casas, as culturas italiana e brasileira aparecem entrelaçadas. É o caso do restaurante Felicitá. “Sirvo aqui pratos da cozinha da Itália, mas sempre com um toque de Brasil”, afirma o proprietário Ivan Nunes, que indica o espagueti al cartoccio di mare, no qual a massa é cozida ao vapor na companhia de camarão, polvo, cogumelo de Paris e temperos. O preço dele é R$ 40,90. “É um prato que chega à mesa dentro de um envelope de papel alumínio, o que faz com que o cheiro dos temperos seja bastante percebido pelos clientes”, atesta Ivan.
Tudo para harmonizar
Estagiário na cozinha de Myriam Carvalho, o italiano Simone Maragno explica que a refeição italiana não estaria completa sem a sobremesa e o café. Como sugestão de doces que representam bem seu país estariam o tiramissú (R$ 14) e a torta panna cotta a frutti di bosco, que é um flan de creme de leite fresco com calda de frutas vermelhas (R$ 12). É claro que o vinho também não pode faltar em uma mesa italiana completa. Para acompanhar seus pratos em perfeita harmonia, Myriam indica o Chianti Picini (R$ 105), feito com uva sangiovese, ou o que leva o nome da própria cantina, que mescla merlot e cabernet sauvignon (R$ 40).
Taiti rima com mar
único time amador da Copa das Confederações, o Taiti se destaca em outras áreas. Localizado na Polinésia Francesa, o país é o maior do arquipélago e sua região propicia a degustação de vários pratos à base de frutos do mar. Em Brasília, tais delícias podem ser encontradas em restaurantes, como o Coco Bambu. A gerente de eventos da casa, Alessandra Rodrigues, destaca o camarão imperial — camarão ao creme de leite com arroz cremoso coberto por ervilha e batata palha. O preço é R$ 102,80 e serve três pessoas. A unidade do Brasília Shopping tem um diferencial da do Setor de Clubes: na hora do almoço é oferecido um bufê para os mais glutões.
Myriam Carvalho: receitas que vieram dos cadernos da avó
Myriam ressalta que a refeição típica da Itália tem mais etapas que a brasileira. “Eles começam por um antepasto, que pode ser queijo, presunto ou pães”, explica. Somente depois é que aparece a entrada, que, na Sanfelice, pode ser um capeleti recheado com frango, carne bovina — mais da primeira do que da segunda —, queijo parmesão e noz moscada servido no molho do próprio frango, como se fosse uma sopa. A porção para três pessoas custa R$ 40 e a individual, R$ 15. Outra entrada bastante italiana servida na casa é a polenta (R$ 15).
Em seguida, os italianos degustam o primeiro prato para, somente depois, chegar à refeição principal. Na primeira etapa, o cardápio da Sanfelice oferece opções, como o tortellone di zucca al burro e sálvia, uma receita que Myriam adaptou do caderno de sua avó e é servida ao molho de açafrão com abóbora, pimenta e amêndoas por R$ 33, a porção individual. No segundo caso, a tradição é que sejam contemplados risotos e carnes, como o polpettone com legumes grelhados (R$ 27, para uma pessoa). “O polpettone é como uma almôndega gigante recheada com mussarela e servida ao molho de tomate”, descreve Myriam.
Mistura nacional
Em algumas casas, as culturas italiana e brasileira aparecem entrelaçadas. É o caso do restaurante Felicitá. “Sirvo aqui pratos da cozinha da Itália, mas sempre com um toque de Brasil”, afirma o proprietário Ivan Nunes, que indica o espagueti al cartoccio di mare, no qual a massa é cozida ao vapor na companhia de camarão, polvo, cogumelo de Paris e temperos. O preço dele é R$ 40,90. “É um prato que chega à mesa dentro de um envelope de papel alumínio, o que faz com que o cheiro dos temperos seja bastante percebido pelos clientes”, atesta Ivan.
Tudo para harmonizar
Estagiário na cozinha de Myriam Carvalho, o italiano Simone Maragno explica que a refeição italiana não estaria completa sem a sobremesa e o café. Como sugestão de doces que representam bem seu país estariam o tiramissú (R$ 14) e a torta panna cotta a frutti di bosco, que é um flan de creme de leite fresco com calda de frutas vermelhas (R$ 12). É claro que o vinho também não pode faltar em uma mesa italiana completa. Para acompanhar seus pratos em perfeita harmonia, Myriam indica o Chianti Picini (R$ 105), feito com uva sangiovese, ou o que leva o nome da própria cantina, que mescla merlot e cabernet sauvignon (R$ 40).
Taiti rima com mar
único time amador da Copa das Confederações, o Taiti se destaca em outras áreas. Localizado na Polinésia Francesa, o país é o maior do arquipélago e sua região propicia a degustação de vários pratos à base de frutos do mar. Em Brasília, tais delícias podem ser encontradas em restaurantes, como o Coco Bambu. A gerente de eventos da casa, Alessandra Rodrigues, destaca o camarão imperial — camarão ao creme de leite com arroz cremoso coberto por ervilha e batata palha. O preço é R$ 102,80 e serve três pessoas. A unidade do Brasília Shopping tem um diferencial da do Setor de Clubes: na hora do almoço é oferecido um bufê para os mais glutões.