Brasília-DF,
17/MAR/2024

Almoçar perto do trabalho: Correio apresenta opções

O ano começou mesmo agora que o carnaval passou. Para almoçar sem perder a hora, confira casas que ficam próximas a locais com grande fluxo

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Renata Rios Maria Baqui* Lucas Batista* Publicação:06/03/2020 06:00Atualização:05/03/2020 19:47
Manual de como almoçar rápido em Brasília (Pacífico/CB/D.A Press)
Manual de como almoçar rápido em Brasília

 
Almoçar fora no corre-corre do dia não é uma tarefa fácil. Para quem trabalha em locais de fluxo intenso então, melhor nem sonhar ir para longe, pois, mesmo de carro, o trânsito e a falta de vagas podem ser uma dor de cabeça. Pensando nisso, o Divirta-se Mais selecionou locais em que os clientes podem comer próximo ao trabalho e não perder a hora.

Entre os locais consagrados na cidade está o Nossa Cozinha Bistrô. Próximo ao Setor Bancário Norte, o local aposta com tudo no público que trabalha próximo a casa. “Temos muitos clientes do Banco do Brasil, por exemplo. As pessoas que vêm ao restaurante, de segunda a sexta-feira, para almoçar são totalmente diferentes do público da noite ou de sábado”, explica o chef Alexandre Albanese. Ele acrescenta que tem o cuidado de variar o menu. “Há clientes que vêm almoçar de três a quatro vezes por semana, essas pessoas precisam de variedade, para não ter que ficar comendo a mesma coisa”, pondera Albanese.

No final da Asa Norte, a Croissanterie Café e Bistrô oferece variedade no menu. A sócia Francisca Passos explica que as pessoas gostam muito de comidas leves, como as saladas da casa. Ela ainda oferece alguns pratos com tempero caseiro. “Tem muita gente que procura essas comidas mais caseiras, pois almoça muito fora”, explica Francisca. Ela ainda ressalta a importância de ter variedade. “Os clientes aqui podem escolher desde um croissant até um bacalhau. Acho importante ter essa diversidade.

Na Praça do DI, em Taguatinga, o Santana é conhecido pelas deliciosas opções que atendem a quem quer gastar menos no horário. Entre as receitas que o cliente encontra no menu econômico estão: o bife a cavalo, bife com fritas, camarão internacional, filé de carne à parmegiana, filé de peixe grelhado, filé de peixe ao molho de camarão e espaguete à bolonhesa

*Estagiários sob supervisão de José Carlos Vieira
 

Variedade e rapidez

O almoço no Nossa Cozinha Bistrô é um daqueles que cativa pelo cheiro delicioso das comidas que chegam às mesas do local. O ponto privilegiado permite às pessoas que trabalham no Setor Bancário Norte possam ir a pé ao restaurante, que  oferece 10% de desconto nos pratos principais para os funcionários do Banco do Brasil, por exemplo.

Na casa, vale apostar na costelinha suína com barbecue acompanhada de batatas rústicas (R$ 39,90). “Essa é uma receita que não pode faltar aqui. Usamos um barbecue artesanal, todo feito na casa, desde o catchup até o produto final”, pondera Alexandre Albanese, chef da casa.

Sobre o perfil dos clientes, Albanese explica que, de segunda a sexta, o público procura almoços rápidos, por isso trabalha com as sugestões oferecidas pelo chef. “Esse é um menu mais rápido e com um bom custo-benefício. Trocamos semanalmente e ele costuma ter alternativas vegetarianas, uma massa ou risoto e carne vermelha, por exemplo”, explica o chef que ressalta a importância de ter rotatividade nos pratos para atender o público frequente.
 
No Nossa Cozinha Bistrô, Alexandre Albanese oferece o barbecue usado na costelinha suína (Ana Rayssa/CB/D.A Press)
No Nossa Cozinha Bistrô, Alexandre Albanese oferece o barbecue usado na costelinha suína
 

Saladinha cai bem!

A saladinha sempre vem à tona quando se fala em detox. Não há como esquecê-la. No Maori, as saladas dão o tom e agradam o paladar da clientela que busca por uma refeição saudável.

Uma das propostas do restaurante é o cliente ter a liberdade de montar a salada. Neste modelo, a opção de montar sai por R$ 21,50, a pequena, e a grande, por R$ 34,50. Para quem não deseja montar a própria salada, também há opções prontas como a salada de frango (R$ 23,20, a pequena; e R$ 37,50, a grande), com palmito, tomate, milho, cenoura, alface, molho de gengibre e, claro, frango. Além disso há opções de sucos detox (R$ 11,80, 500ml), como o sabor de laranja, cenoura, limão e hortelã.

Rone da Silva, gerente do local, vê que o Maori é muito procurado neste período pós-carnaval. “Depois do carnaval, o pessoal vem para tentar recuperar o prejuízo, já que o pessoal come muita besteira nesse período”, aponta o gerente.
 
Salada sempre é uma das escolhas quando se pensa em alimentação saudável (Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
Salada sempre é uma das escolhas quando se pensa em alimentação saudável
 
 

Inovação para lucrar

O Santana restaurante criou um menu de pratos econômicos que, de acordo com o proprietário Adonias Santana, renderam um bom movimento ao estabelecimento. “Esses almoços econômicos nos ajudaram muito, aumentou em 30% o movimento do restaurante. Chegou a superar ao da noite”, diz Santana.

Para atender a vários públicos, o restaurante oferece 10 opções que são: o bife a cavalo (R$ 25,50), bife com fritas (R$ 25,90), camarão internacional (R$ 29,90), filé de carne à parmegiana (R$ 26,90), filé de peixe grelhado (R$ 26,90), filé de peixe ao molho de camarão (R$ 29,90), espaguete à bolonhesa (R$ 23,90), espaguete à parisiense (R$ 26,90), filé de frango (R$ 23,90) e escabeche de peixe (R$ 26,90).

Mesmo com tantas opções, o restaurante segue com dois destaques tradicionais que o acompanham há 35 anos. A galinha caipira (R$ 155,90) serve seis pessoas e tem como guarnições o arroz branco, pirão, feijão-tropeiro, milho e quiabo. A conhecida picanha do local tem dois modos de preparo: na chapa e na brasa, as duas cobertas com queijo e acompanhadas de arroz branco, feijão-tropeiro, batata frita e vinagrete, conseguindo servir a três pessoas por R$ 129, 90.
 
A picanha do Santana Restaurante é o carro-chefe do estabelecimento (Rodrigo Nunes/Esp. CB/D.A Press)
A picanha do Santana Restaurante é o carro-chefe do estabelecimento
 

Nobre corte de entrecôte 

Ao se tratar de praticidade no cardápio, o restaurante L’entrecôte de Paris é uma boa indicação. Segundo o proprietário Eduardo Coelho, desde a criação da casa, o local serve apenas uma opção de prato. “Nós recebemos muitas pessoas que vêm almoçar no intervalo de trabalho, então, ter apenas uma receita, faz o pedido sair mais rápido e, além disso, temos exclusividade na receita”.

Como entrada, é servido um mix de folhas ao molho dijon e iogurte, acrescido de nozes. Em seguida, o consumidor pode escolher quantos gramas do nobre corte de entrecôte deseja pedir. As possibilidades incluem o prato executivo (R$ 49), com 160g; o clássico (R$ 59), com 190g e o especialle (R$ 69), com 230g.

Todas as opções são cobertas pelo molho especial da casa que, de acordo com o dono do estabelecimento, “é o maior segredo do L’enrecôte”. Além disso, o pedido acompanha batata frita à vontade. “Os garçons passam pelo salão e oferecem mais molho e porções de fritas, de acordo com a vontade do cliente”, completou Eduardo Coelho.
Além do cardápio original, o restaurante disponibiliza o menu infantil. São, portanto, 110g de entrecôte guarnecidas, também, de batata frita e molho especial da casa.

Restaurante L'entrecôte de Paris oferece prato único com suculento corte de entrecôte, molho secreto da casa e batata frita à vontade (Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
Restaurante L'entrecôte de Paris oferece prato único com suculento corte de entrecôte, molho secreto da casa e batata frita à vontade
 

Tradição e qualidade

Com 28 anos de funcionamento, a Crossanterie café e bistrô é um dos locais convenientes para quem trabalha no final da Asa Norte. O ponto é cativo para muitos e conta com um menu variado, para atender os que vão mais vazes ao local. Sócia há 15 anos da casa, Francisca Passos explica que gosta de ter um cardápio amplo, que dê muitas opções para o comensal. “Temos caldos, crepes, croissants pratos com bacalhau, carne vermelha, frango...”, lista.

Entre as alternativas do menu, o Filé marinado (R$ 55) é uma opção que agrada os clientes. “Esse é um filé marinado em várias ervas frescas, raspas de limão, mostarda e azeite. O prato fica bem perfumado, além de ser uma delícia”, garante Francisca. Na receita, a carne vem acompanhada de ovo pochê, farofa crocante com banana e salada picante, feita com folhas de rúcula e agrião e regadas com molho de aceto, parmesão e alcaparras.

Além dessa opção, Francisca ainda sugere o picadinho (R$ 34), guarnecido com arroz, farofa de banana, couve refogada e ovo pochê. “Essa é uma receita bem caseira. Sai muito bem tanto no almoço quanto no jantar”, pondera. Francisca ainda revela que o estrogonofe de filé (R$ 38) é a principal escolha dos clientes na segunda-feira. “Não sei o motivo, mas segunda é o dia que mais sai estrogonofe”, comenta. A receita vai à mesa escoltada de arroz e batata noisete ou salada.

O filé marinado é uma das opções com carne vermelha na casa (Ana Rayssa/CB/D.A Press)
O filé marinado é uma das opções com carne vermelha na casa
 

Parrilla executiva

Entre os pontos privilegiados por um alto fluxo de pessoas no horário do almoço, o Caminito Parrilla aposta nas carnes para agradar e atrair o público. Aberto há dois anos, o local apresenta uma decoração inspirada no país vizinho e inclui camisetas de times argentinos, além de uma estátua do papa Francisco e outra de Diego Maradona, ídolo do futebol.

Na casa, o perfil dos clientes de segunda a quinta é de pessoas que buscam um almoço rápido. Às sextas, muitos vão com mais tempo. Uma boa alternativa para quem vai no horário do almoço é o menu executivo. O formato oferece algumas opções de proteínas com direito a dois acompanhamentos.

A chef da casa, Camila de Luccas, destaca a qualidade do que é utilizado no local: “Procuramos usar o máximo de produtos orgânicos em nossos preparos”. Entre as possibilidades para o cliente, Camila destaca o bife de chorizo (R$ 45,90, com 250g), que, entre os acompanhamentos, pode vir escoltado por arroz cremoso de brócolis, salada ou farofa Caminito, por exemplo. Além da proteína bovina, o cliente também pode pedir o salmão (R$ 39,90) e o meio galeto (R$ 34,90).

A chef Camila de Luccas sugere o bife de chorizo para os que vão aproveitar o executivo do Caminito Parrilla ( Ana Rayssa/CB/D.A Press)
A chef Camila de Luccas sugere o bife de chorizo para os que vão aproveitar o executivo do Caminito Parrilla
 

Variedade e qualidade

Se o assunto é almoço, o Veredas Grill é especialista. O restaurante self-service oferece o cardápio a quilo (R$ 64,90) e funciona apenas de 11h30 às 14h30. De acordo com a gerente, Josefa da Silva, nesse horário, o movimento da casa é alto, por isso optaram por trabalhar apenas com almoço.

O bufê do restaurante oferece opções como picanha, filé-mignon e frango grelhado, mas o destaque do estabelecimento vai para uma proteína leve, mas muito saborosa: o salmão da casa. O peixe é grelhado na chapa e o cliente escolhe os acompanhamentos. “Por ser um self-service, a pessoa se sente à vontade para servir seu prato, é um conforto para o cliente”, afirma a gerente.

Com o ponto no privilegiado início da Asa Sul, o Veredas é uma ótima opção para quem busca um cardápio variado próximo ao centro. A exemplo do salmão, o restaurante ainda alterna nas opções ofertadas no bufê como saladas, guarnições e outras proteínas.
 
O salmão grelhado na chapa é um dos destaques do Veredas Grill (Rodrigo Nunes/Esp. CB/D.A Press)
O salmão grelhado na chapa é um dos destaques do Veredas Grill
 

Culinária oriental em alta

Apostando na comida oriental, o Mei Wei apresenta como destaque em seu cardápio os ramens (lamens). O restaurante oferece quatro opções do prato tradicional japonês, são elas: Tonkotsu ramen (R$ 33,50), com carne, Mei Wei ramen (R$ 30,90), com frango, Shrimp tempura ramen (R$ 38,90), com camarão, e o Veggie ramen (R$ 31,50), opção vegana com cogumelo shitake ou shimeji na manteiga ou no azeite.

De acordo com a proprietária Giovanna Sun, os ramens da casa possuem um diferencial: são artesanais. “A massa de macarrão do nosso ramen é feita na casa e o nosso caldo também é 100% vegetal e preparado no restaurante diariamente. Isso torna a receita única, com um produto final de maior qualidade gastronômica e nutricional para nosso cliente”, explica Giovanna.

Localizado no Shopping DF Plaza, o restaurante consegue manter um bom fluxo de clientes durante todo o dia. “O shopping dá a possibilidade de sua marca ser mais propagada, já que o brasiliense adora essa opção de lazer”, completa a proprietária. O Mei Wei trabalha com cardápio à la carte de segunda a sexta. Nos fins de semana, o restaurante oferece o bufê a quilo.

Os lamens são o ponto forte do Mei Wei (Mei Wei/Divulgação)
Os lamens são o ponto forte do Mei Wei
 

Com sabor de Minas Gerais

Como símbolo da culinária mineira em Brasília, o restaurante Don Durica oferece um variado bufê de self-service em horário de almoço. O quilo da refeição custa R$ 66,90 durante a semana e, nos sábados, domingos e feriados, R$ 75,90. A casa preza pelo sabor da comida caseira, preparada “como antigamente”, com opções variadas de carboidratos, proteínas, saladas e sobremesas.

O estabelecimento oferece, diariamente, mais de 10 opções de proteína, como pernil, robalo, chester e picanha. Além disso, pratos especiais como bobó de camarão, galinhada e feijoada fazem parte do cardápio do Don Durica. “Nossa especialidade é trabalhar com o tempero mineiro e com variedade de ingredientes. Temos desde bife simples a pratos que são mais comuns no à la carte, como costelinha ao bafo”, disse o subgerente da casa Hércules Souza.

Além disso, o restaurante é uma ótima pedida para as pessoas que têm compromissos inadiáveis logo após o almoço, visto que são, no total cinco unidades do Don Durica em Brasília. Por outro lado, ainda que durante o dia seja oferecida apenas a opção no quilo, no jantar o local tem pratos à la carte de massas, pizzas, calzones e crepes. Além disso, também está disponível no cardápio da noite o bufê de caldos (R$ 18,90). Os sabores do menu são caldo verde, de frango, queijo, feijão, aspargos e de palmito.

O carro-chefe da casa é o “vira e mexe”, que também está disponível no almoço. O prato consiste em uma mistura de arroz, feijão-carioca, farofa de ovos e sete ingredientes à escolha do cliente. “Aqui, buscamos agradar todos os paladares. Não nos satisfazemos em só um público gostar do restaurante, por isso inovamos sempre”, completou o subgerente.

O restaurante Don Durica é especialista em trazer o sabor da culinária mineira para o DF (Daniel Ferreira/CB/D.A Press)
O restaurante Don Durica é especialista em trazer o sabor da culinária mineira para o DF
 
 

Grelhado ou frito?

A culinária oriental é rica na diversidade de opções. Ao misturar toques de sushi, sashimi, pokes, comida tradicional havaiana e pratos típicos japoneses, o espaço colaborativo Jam 12 reúne restaurantes especializados em disseminar a cultura do Oriente.

A principal marca oferecida pelo estabelecimento é a Donburi. A sugestão é a primeira em Brasília a reproduzir pratos japoneses que fogem dos comumente encontrados na capital federal. Como um bom pedido para o almoço, começando pela entrada, há o Takoyaki (R$ 19,90, com seis unidades), que é uma tradicional massa de panqueca frita, em formato de bolinho, com recheio de tentáculos de polvo. Como tempero, a casa utiliza gengibre, nori e molho tonkatsu.

Para o prato principal, uma boa opção é o Okonomiyaki (R$ 24,90) que, traduzido do japonês, significa “o que você quer de grelhado ou frito?”. A receita se trata de uma massa frita de panqueca, à base de repolho, temperada com lascas de gengibre, molho tonkatsu, nori e lascas de peixe. Por cima da refeição, é acrescida uma porção de bacon ou de shimeji, à escolha do cliente.

Segundo o gerente Nowan Takematsu, o Donburi é o restaurante pioneiro a servir o Okonomiyaki. “Minha família costumava servir o prato em festivais orientais. Sempre fez muito sucesso, por ser muito saboroso. Essa é a nossa especialidade.”
 
Prato Okonomiyaki é uma receita japonesa de panqueca frita à base de repolho, incrementada com bacon ou shimeji (Vide verso/Divulgação)
Prato Okonomiyaki é uma receita japonesa de panqueca frita à base de repolho, incrementada com bacon ou shimeji
 

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