Culinária do Equador tem potencial para agradar do polo sul ao norte
Os pratos costumam levar ingredientes simples, mas têm combinações e preparos elaborados
Flávia Franco
Publicação:05/06/2014 09:11
Cortado ao meio por uma linha imaginária que serve de referência para o resto do mundo, de extensão tímida, mas de uma gastronomia desmedida. Assim é o Equador, um país de culinária muito marcada pela tradição e que tem potencial de se expandir para os dois hemisférios. “Nossa gastronomia é baseada em receitas elaboradas e sabores complexos, mas com ingredientes comuns, vindos do campo”, explica Darwin Ramirez. O chef está em Brasília para difundir, de hoje a domingo, pratos típicos de seu país em um festival promovido em parceria com o restaurante El Paso Texas.
Boa parte das refeições remonta ao Império Inca, que tinha como princípio fazer dos alimentos um meio de sobrevivência e cultivo. Ingredientes como batata, milho, frutos do mar e frutas variadas fazem parte do cardápio equatoriano. Há ainda a influência dos colonizadores da Espanha. Ramirez explica que vários dos elementos usados na cozinha do Equador vieram dos espanhóis e foram introduzidos pelos mouros nos 800 anos em que estiveram na Península Ibérica. “A maioria dos países colonizados pela Espanha, como a Colômbia, o Peru e a Venezuela, também receberam essa formação gastronômica”, afirma.
Com a independência do país, em 1822, as refeições foram ganhando mais as releituras locais, exibidas no festival em Brasília. Ao contrário do conhecido ceviche peruano, por exemplo, o equatoriano não leva pimenta. “Não usamos muito esse tempero em nossa comida. Os pontinhos vermelhos que aparecem no ceviche são de pimentão”, conta o chef. Outro detalhe é a presença da pipoca em vez de grãos de milho. “Esse é um ingrediente presente em vários outros pratos. Comemos pipoca com muitas coisas.”
O ceviche equatoriano não é feito com pimenta, e a pipoca entra no lugar do milho como acompanhamento
Cortado ao meio por uma linha imaginária que serve de referência para o resto do mundo, de extensão tímida, mas de uma gastronomia desmedida. Assim é o Equador, um país de culinária muito marcada pela tradição e que tem potencial de se expandir para os dois hemisférios. “Nossa gastronomia é baseada em receitas elaboradas e sabores complexos, mas com ingredientes comuns, vindos do campo”, explica Darwin Ramirez. O chef está em Brasília para difundir, de hoje a domingo, pratos típicos de seu país em um festival promovido em parceria com o restaurante El Paso Texas.
Boa parte das refeições remonta ao Império Inca, que tinha como princípio fazer dos alimentos um meio de sobrevivência e cultivo. Ingredientes como batata, milho, frutos do mar e frutas variadas fazem parte do cardápio equatoriano. Há ainda a influência dos colonizadores da Espanha. Ramirez explica que vários dos elementos usados na cozinha do Equador vieram dos espanhóis e foram introduzidos pelos mouros nos 800 anos em que estiveram na Península Ibérica. “A maioria dos países colonizados pela Espanha, como a Colômbia, o Peru e a Venezuela, também receberam essa formação gastronômica”, afirma.
Com a independência do país, em 1822, as refeições foram ganhando mais as releituras locais, exibidas no festival em Brasília. Ao contrário do conhecido ceviche peruano, por exemplo, o equatoriano não leva pimenta. “Não usamos muito esse tempero em nossa comida. Os pontinhos vermelhos que aparecem no ceviche são de pimentão”, conta o chef. Outro detalhe é a presença da pipoca em vez de grãos de milho. “Esse é um ingrediente presente em vários outros pratos. Comemos pipoca com muitas coisas.”