Confira a trajetória de Gilberto Costa Manso nas Favas Contadas da semana
Liana Sabo
Publicação:14/11/2014 06:09
Para o restaurateur Gilberto Costa Manso, café se escreve com letra maiúscula, tamanha a paixão que ele nutre pelo grão que, por muitos anos foi o principal produto da pauta de exportações brasileiras. De tanto estudar, pesquisar e promover a cultura do café - de qualidade, bem dito - o empresário se tornou um especialista no assunto a ponto de trazer para a cidade o primeiro torrefador instalado em loja e o segundo no Brasil. O primeiro surgiu no Rio de Janeiro.
Com essas credenciais, é natural que ele quisesse ter um espaço exclusivo de grãos especiais. Até existia na Belini Pães & Gastronomia, aberta por ele em 2001, na esquina de cima da 113 Sul. "Lá o café acabou perdendo um pouco do carinho que sempre recebeu da gente", admite Costa Manso, ao explicar que o produto teve de dividir importância com pães e doces.
Trajetória
Agora porém o "esquecido", por assim dizer, volta a ser protagonista em uma nova operação, chamada Belini Café. O empreendimento ocupa depois da matriz e do Bhumi o terceiro endereço do mesmo dono: 114 Sul, que, a rigor, é o primeiro onde tudo começou. Foi nos idos de 1990, ainda no século passado, que Gilberto Costa Manso abriu uma franquia do Pão Italiano. Por 10 anos, ele seguiu à risca a cartilha da marca até que rompeu contrato para diversificar.
Vegetariano convicto, o empresário não hesita em avaliar uma carne se for necessário. Nas festas de fim de ano, a Belini tem sido campeã na venda de assados que saem dos fornos até quase na hora de o Papai Noel chegar. A casa fechou há dois anos, quando o proprietário pediu para a arquiteta Mônica Pinto criar um ambiente moderno próprio de cafeteria. Decorado nas cores marrom, preto e alaranjado com balcão de nove lugares, prateleiras verdes, mesinhas (com sofá e cadeiras) e parede com uma camada de cerâmica que imita tijolinho, o espaço totalmente refeito reabre dia 26, com 55 lugares.
Menu didático
O Café Belini tem como subtítulo The Coffee Experience, que traduz "o convite para que o cliente tenha a sua própria experiência na degustação dos grãos", explica o jovem Luiz Gustavo, de 20 anos, caçula da prole Costa Manso, que ainda este ano conclui o curso de administração. É ele quem tomará conta da nova casa, com base no conhecimento adquirido na convivência com o pai.
Selecionados pelo consultor Ensei Neto, os cafés são provenientes de três importantes regiões: Sul de Minas, Mogiana e Cerrado Mineiro alem do microlate, que corresponde à grande reserva produzida na região Chapadão de Ferro (Minas Gerais) por pequenos cafeicultores.
Além dos cafés coados - método preferido dos brasileiros - há o espresso e cold brew, que é extraído a frio. Na degustação você vai poder avaliar cada atributo da bebida: aroma, sabor, doçura, acidez e corpo.
Comida de bistrô
Depois de relatar curiosidades do café, o cardápio traz saborosas sugestões para o desjejum e lanches em geral. No almoço e no jantar, a casa funciona como bistrô, no qual se destacam as panelinhas, como a de filé-mignon ao molho poivre, arroz e banana da terra frita (R$ 31,90); camarões salteados com manga, leite de coco e castanha de baru com arroz negro e legumes verdes (R$ 52,90) e a de picadinho de porco à brasileira com purê de batata doce e farofa da casa por R$ 26,90 (foto, à esquerda).
Além das panelinhas, a casa oferecerá sorvetes, salgados e doces - alguns itens vêm da matriz do outro lado da rua. O estabelecimento funcionará todos os dias das 9h às 22h. Telefone: 3345-3000.
Foto:
Gilberto Costa Manso e Luiz Gustavo: tino hereditário para os negócios
Com essas credenciais, é natural que ele quisesse ter um espaço exclusivo de grãos especiais. Até existia na Belini Pães & Gastronomia, aberta por ele em 2001, na esquina de cima da 113 Sul. "Lá o café acabou perdendo um pouco do carinho que sempre recebeu da gente", admite Costa Manso, ao explicar que o produto teve de dividir importância com pães e doces.
Trajetória
Agora porém o "esquecido", por assim dizer, volta a ser protagonista em uma nova operação, chamada Belini Café. O empreendimento ocupa depois da matriz e do Bhumi o terceiro endereço do mesmo dono: 114 Sul, que, a rigor, é o primeiro onde tudo começou. Foi nos idos de 1990, ainda no século passado, que Gilberto Costa Manso abriu uma franquia do Pão Italiano. Por 10 anos, ele seguiu à risca a cartilha da marca até que rompeu contrato para diversificar.
Vegetariano convicto, o empresário não hesita em avaliar uma carne se for necessário. Nas festas de fim de ano, a Belini tem sido campeã na venda de assados que saem dos fornos até quase na hora de o Papai Noel chegar. A casa fechou há dois anos, quando o proprietário pediu para a arquiteta Mônica Pinto criar um ambiente moderno próprio de cafeteria. Decorado nas cores marrom, preto e alaranjado com balcão de nove lugares, prateleiras verdes, mesinhas (com sofá e cadeiras) e parede com uma camada de cerâmica que imita tijolinho, o espaço totalmente refeito reabre dia 26, com 55 lugares.
Menu didático
O Café Belini tem como subtítulo The Coffee Experience, que traduz "o convite para que o cliente tenha a sua própria experiência na degustação dos grãos", explica o jovem Luiz Gustavo, de 20 anos, caçula da prole Costa Manso, que ainda este ano conclui o curso de administração. É ele quem tomará conta da nova casa, com base no conhecimento adquirido na convivência com o pai.
Selecionados pelo consultor Ensei Neto, os cafés são provenientes de três importantes regiões: Sul de Minas, Mogiana e Cerrado Mineiro alem do microlate, que corresponde à grande reserva produzida na região Chapadão de Ferro (Minas Gerais) por pequenos cafeicultores.
Além dos cafés coados - método preferido dos brasileiros - há o espresso e cold brew, que é extraído a frio. Na degustação você vai poder avaliar cada atributo da bebida: aroma, sabor, doçura, acidez e corpo.

Prato picadinho de porco à brasileira com purê de batata doce e farofa do Belini Caf
Comida de bistrô
Depois de relatar curiosidades do café, o cardápio traz saborosas sugestões para o desjejum e lanches em geral. No almoço e no jantar, a casa funciona como bistrô, no qual se destacam as panelinhas, como a de filé-mignon ao molho poivre, arroz e banana da terra frita (R$ 31,90); camarões salteados com manga, leite de coco e castanha de baru com arroz negro e legumes verdes (R$ 52,90) e a de picadinho de porco à brasileira com purê de batata doce e farofa da casa por R$ 26,90 (foto, à esquerda).
Além das panelinhas, a casa oferecerá sorvetes, salgados e doces - alguns itens vêm da matriz do outro lado da rua. O estabelecimento funcionará todos os dias das 9h às 22h. Telefone: 3345-3000.
Foto: