Villa Imperial oferece serviço de espumantes em esquema de rodízio; confira
O serviço custa R$ 34,90 por pessoa, funciona de segunda a quinta, das 19h às 22h, e inclui os rótulos brut e demi-sec Saint Germain, da vinícola gaúcha Aurora
Rebeca Oliveira
Publicação:26/12/2014 06:03
Quem acha que espumante não combina com comida de boteco precisa rever os conceitos. Na Villa Imperial Choperia, mais que apreciar cervejas e chopes, o público pode desfrutar também de espumantes à vontade, servidos em esquema de rodízio. O serviço custa R$ 34,90 por pessoa, funciona de segunda a quinta, das 19h às 22h, e inclui os rótulos brut e demi-sec Saint Germain, da vinícola gaúcha Aurora. Fora desses dias e horários, a bebida sai a R$ 39,90, a garrafa, ou a R$ 9,90, a taça.
O espumante faz boa companhia a embutidos e a queijos. O petisco o Pachá (R$ 38,90) traz uma combinação de queijos no espeto ao molho sugo picante e a porção de frios é composta de queijo muçarela, presunto, salame, azeitonas e ovos de codorna (R$ 39, 90).
Sócia do estabelecimento, Raquel Souza incluiu o rodízio de espumantes no bar para atender a uma solicitação do público feminino. "As mulheres representam um porcentual maior de nossos clientes e adoravam quando fazíamos eventos e as recebíamos com uma taça de espumante. Então, como homenagem a elas, decidimos servir a bebida à vontade", comenta.
Apesar do sucesso com a mulherada, Raquel assegura que a bebida é versátil e bastante solicitada, também, pelo público masculino. "O espumante agrada a quem bebe não pela quantidade, mas pela qualidade", finaliza a empresária.
Três perguntas // Darci Dani, do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) é diretor executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi).
O que as estatísticas revelam sobre os consumidores brasileiros em relação a espumantes?
Houve um expressivo crescimento no mercado. Em relação ao ano passado, o consumo de espumantes nacionais cresceu 10%. Cerca de 85% do mercado de espumante estão sendo abastecidos por produtos brasileiros. Isso é confirmado por uma queda de importação de rótulos da Europa e dos Estados Unidos.
O que é preciso saber sobre a bebida produzida em solo nacional?
Há produtores brasileiros trazendo medalhas de ouro por participações em concursos e degustações no mundo inteiro. Também é importante salientar que o espumante nacional é jovem e isso é essencial para a bebida: quanto mais rapidamente é consumida, mais é agradável ao paladar. Nisso se destacam os rótulos da Serra Gaúcha.
Por que essa região se destaca?
A Serra Gaúcha tem boa altitude e clima gelado, fator importante para as castas usadas na fabricação de espumante. Quando há muito calor, a uva amadure demais e isso é ruim. O terroir e as condições climáticas do sul do país se equiparam a qualquer boa região do mundo. Temos a tecnologia e a grande vantagem é o fato de ser um produto jovem, que chega rapidamente à mesa - ou melhor, às taças dos consumidores.
Villa Imperial
(210 Sul, Bloco B, loja 6B; telefone 3242-0895), aberto segunda e terça, das 10h à 1h; de quarta a sábado, das 10h às 2h.
O público feminino incentivou Raquel Souza a oferecer rodízio de espumantes no Villa Imperial
O espumante faz boa companhia a embutidos e a queijos. O petisco o Pachá (R$ 38,90) traz uma combinação de queijos no espeto ao molho sugo picante e a porção de frios é composta de queijo muçarela, presunto, salame, azeitonas e ovos de codorna (R$ 39, 90).
Sócia do estabelecimento, Raquel Souza incluiu o rodízio de espumantes no bar para atender a uma solicitação do público feminino. "As mulheres representam um porcentual maior de nossos clientes e adoravam quando fazíamos eventos e as recebíamos com uma taça de espumante. Então, como homenagem a elas, decidimos servir a bebida à vontade", comenta.
Apesar do sucesso com a mulherada, Raquel assegura que a bebida é versátil e bastante solicitada, também, pelo público masculino. "O espumante agrada a quem bebe não pela quantidade, mas pela qualidade", finaliza a empresária.
Três perguntas // Darci Dani, do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) é diretor executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi).
O que as estatísticas revelam sobre os consumidores brasileiros em relação a espumantes?
Houve um expressivo crescimento no mercado. Em relação ao ano passado, o consumo de espumantes nacionais cresceu 10%. Cerca de 85% do mercado de espumante estão sendo abastecidos por produtos brasileiros. Isso é confirmado por uma queda de importação de rótulos da Europa e dos Estados Unidos.
O que é preciso saber sobre a bebida produzida em solo nacional?
Há produtores brasileiros trazendo medalhas de ouro por participações em concursos e degustações no mundo inteiro. Também é importante salientar que o espumante nacional é jovem e isso é essencial para a bebida: quanto mais rapidamente é consumida, mais é agradável ao paladar. Nisso se destacam os rótulos da Serra Gaúcha.
Por que essa região se destaca?
A Serra Gaúcha tem boa altitude e clima gelado, fator importante para as castas usadas na fabricação de espumante. Quando há muito calor, a uva amadure demais e isso é ruim. O terroir e as condições climáticas do sul do país se equiparam a qualquer boa região do mundo. Temos a tecnologia e a grande vantagem é o fato de ser um produto jovem, que chega rapidamente à mesa - ou melhor, às taças dos consumidores.
Villa Imperial
(210 Sul, Bloco B, loja 6B; telefone 3242-0895), aberto segunda e terça, das 10h à 1h; de quarta a sábado, das 10h às 2h.