Castanhas dão sabor extra aos pratos servidos em Brasília
Essas oleaginosas podem até ser pequenas no tamanho, mas são grandiosas no quesito sabor!
Pequenas em tamanho, as oleaginosas têm muito a oferecer à gastronomia brasileira. Os itens aparecem em cardápios de toda sorte de restaurantes da cidade.
Referência na confeitaria brasiliense, Daniel Briand não vive sem castanhas, amêndoas e nozes a seu redor. Sem elas, não existiriam delícias como o crème brûlée de avelãs.
“Não há confeitaria francesa sem castanhas, nozes, pistache, avelãs”, observa o chef confeiteiro. Segundo o francês, o brasiliense poderia explorar mais frutas oleaginosas locais pouco conhecidas, como as nutritivas castanhas de baru.
[COMPARACAO1]“Por mim, eu incluiria esse sabor no menu. Mas o público vem com sede de clássicos franceses e não posso decepcioná-lo”, explica Briand. Outras casas se abrem a experimentalismos. É o caso do Café com sorvete, que mistura o contraste dos gelatos e sorbets à bebida de cor negra, a número um em preferência pelo brasileiro.
No cardápio, o proprietário Hugo Martins brinca com sabores de castanhas típicas do cerrado, como a de baru, além das castanhas-do-brasil e castanhas-de-caju, comuns ao paladar brasileiro. “Conheci esses sabores porque, quando começamos a funcionar, fiz uma parceria com os produtores da nata do cerrado, especializados em sabores locais. Eu crio meus próprios sorvetes, mas não me esqueci das frutas e das castanhas locais, que diferenciam o meu produto”, explica.