Brasília-DF,
20/ABR/2024

Cartolaria aposta em releituras clássicas para o Halloween

Camarão com arroz negro cremoso é uma aposta de cores

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Publicação:30/10/2015 06:00Atualização:30/10/2015 14:32
A dupla de sócios Thales Cipriano e Guy Peixoto resolveu apostar em uma mistura, da tradicional culinária brasileira (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
A dupla de sócios Thales Cipriano e Guy Peixoto resolveu apostar em uma mistura, da tradicional culinária brasileira
Em clima de halloween, o Divirta-se Mais sugere gostosuras feitas com o legume que é a cara da festa

Símbolo mais conhecido das celebrações de Halloween — por aqui, também chamado de Dia das Bruxas —, a abóbora é tema central de receitas selecionadas pelo Divirta-se Mais. Dá tempo de se programar e conhecer alternativas para comemorar a festa, que acontece amanhã, degustando quitutes elaborados com o legume de cor laranja.
Tradição que nasceu na Europa bem antes de Cristo, o Dia das Bruxas tinha como função inicial a celebração do fim da colheita e do início do inverno em países como a Grã-Bretanha e a França, uma herança dos povos celtas que por lá viveram. Existe também a crença de que em 31 de outubro era possível entrar em contato com o mundo dos mortos.
Passados os anos, historiadores contam que a festa atual em pouco se parece com os festejos originais. No Brasil, com a globalização, o costume veio em formato americanizado — com direito a caça às bruxas, ao hábito de pedir doces ou travessuras e às festas à fantasia.
Chefs da cidade se apropriam dessa cultura, mas utilizam a abóbora à sua maneira. No Fulô do Sertão, por exemplo, ela vai para a panela para uma versão de escondidinho, prato típico do Nordeste normalmente feito com mandioca. “Por seu sabor naturalmente adocicado, associo a abóbora ao leite de coco”, conta a baiana Ivone Ferreira Sena, proprietária do restaurante.
No Don Durica, a abóbora vira o tradicional doce de compota acrescido de coco, que lembra casa de vó. É uma daquelas receitas que levam o comensal a uma atmosfera de cidades do interior do país. Uma prova de que, de norte a sul do Brasil, o legume tem mais utilidade que uma mera função decorativa.
 
Risoto bem nordestino

Na hora de abrir um restaurante, a dupla de sócios Thales Cipriano e Guy Peixoto resolveu apostar em uma mistura, da tradicional culinária brasileira à cozinha contemporânea. O Cartolaria tem, no cardápio, preparos com releituras de combinações clássicas, além de receitas que valorizam os ingredientes nacionais.
Para o Halloween, a casa aposta no risoto nordestino (R$ 38,90, individual, e R$ 68,90, para dois), um sucesso do menu. A receita é feita com arroz arbóreo, parmesão, moranga e charque. “É um risoto com um toque adocicado, por causa da abóbora, que é transformada em um purê, deixando o preparo bastante cremoso”, explica Thales Cipriano.
A outra pedida aposta nas cores como referência ao Halloween — o camarão com arroz negro (R$ 53,90, individual, e R$ 84,90, para dois). Neste prato, o arroz negro cremoso com parmesão é escoltado por camarões empanados e, para finalizar, geleia de menta. “O arroz negro, mais salgado, contrasta bem com a geleia, que é adocicada e refrescante”, comenta Cipriano.

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