Festa junina: confira onde comer os quitutes da temporada de São João
Começou o tempo com gostinho de quentão, pamonha, arroz doce e outras delícias típicas. É época de festa junina. Aproveite!
Renata Rios
Sara Campos - Especial para o Correio
Publicação:27/05/2016 06:00Atualização: 27/05/2016 11:43
Chegou a tão esperada época das festas juninas. A temporada marcada pelo frio e pela comilança, já começa a dar sinais nos cardápios de restaurantes, igrejas e clubes da capital. Entre os preparos, os comensais podem escolher entre receitas inspiradas nos temas juninos ou nos tradicionais pratos servido no meio do ano.
As receitas tradicionais se mostram um sucesso e os preparos são muito requisitados nos estabelecimentos espalhados pela cidade. “É só começar o frio que as pessoas já vêm procurar as comidinhas de festa junina. Por isso já coloquei para a venda e preparei um bolo especialmente para a data”, comenta Marisperc de Sousa, chef e proprietária do Bolos da Vovó, que aposta em bolos e outros quitutes juninos.
O Bar do Antenor, famoso por seus churrasquinhos de contrafilé, também atrai clientela no período de frio. “Temos muita variedade; cada cliente pode escolher o que deseja e fazemos na hora”, sugere o proprietário do local, Antenor Carlos Mendes de Souza.
A personal chef Raquel Amaral é uma das que se aventuram por criações especialmente para a data. A chef escolheu unir dois ingredientes tradicionais do período em uma única receita — cuscuz de milho flocão com linguicinha portuguesa e pinhão.
Pensando nessa procura pelas receitas, a chef do Bem Arretado, Rafaela Jardim, resolveu lançar novas sobremesas feitas com inspiração na data pelo mês de junho, além de um preparo especial para o período, o pé de moça cremoso com sorvete de queijo coalho e melaço de cana. “Faço o sorvete artesanalmente. Ele ajuda a quebrar o doce e deixar o preparo mais balanceado”, afirma a chef.
Delícia na palha
As reuniões familiares em torno do preparo da pamonha inspiraram a empresária Juliana Pedro, do Ernesto Cafés Especiais, a fazer uma versão de pamonha assada (R$ 8) em palha de milho e finalizada com queijo coalho. “Quando era criança, fazer esse prato era uma oportunidade de reunir toda a família para cuidar do preparo. Do menor para o mais velho: todos tinham uma função específica na pamonhada”, recorda-se Juliana.
A receita foi inspirada na preparada pela avó, Cercidia de Castro, mas sofreu algumas modificações. “Substituí a banha de porco pela manteiga e adicionei o queijo coalho por cima para garantir uma casquinha crocante”, explica Juliana, que justifica o uso da palha de milho para umedecer a pamonha. A iguaria é servida no café apenas aos sábados e domingos.
“Todos os produtos derivados do milho têm papel muito importante. O milho é um alimento muito marcante dentro da nossa cultura. Em qualquer canto do país conseguimos reproduzir uma grande variedade de receitas”, destaca a empresária.
Feito na brasa
Entre os quitutes de festa junina que não podem faltar, o churrasquinho fica entre os favoritos. O preparo, feito na brasa e com tempero simples, pode ser encontrado no Bar do Antenor, em Taguatinga. O local aposta no contrafilé como carro-chefe. “É um churrasquinho simples, não tem nada além da carne e do nosso tempero”, afirma o proprietário Antenor Carlos Mendes de Souza.
Na casa, os churrasquinhos podem vir em três modelos: simples, quando custam R$ 6; acompanhados de mandioca e vinagrete, por R$ 7; ou, ainda, no formato de jantinha — opção com arroz, feijão, mandioca, farofa e vinagrete, a R$ 11. “Temos diversos churrasquinhos, como o de frango com bacon, queijo coalho, pão de alho, queijo provolone, linguiça apimentada e carne de sol. Todos saem pelos mesmos preços e o cliente escolhe o que fica melhor para ele”, afirma.
Além dos churrasquinhos, o local serve caldos e petiscos. Da lista dos caldos, Souza destaca dois: de feijão temperado com bacon e carne de sol, e a canja. “Faço a canja apenas com arroz, frango e açafrão; fica muito saboroso, o pessoal gosta bastante”, gaba-se o proprietário.
Já entre os petiscos, ele sugere a porção de rabada (R$ 35), que vem com a carne cozida e arroz, e a mandioca com costelinha (R$ 26). “Ambos são cozidos, separadamente, mas a combinação dos dois fica muito boa, vale a pena”, finaliza.
Sotaque mineiro
Presente no cardápio desde a abertura da Confraria Chico Mineiro, a galinhada é preparada pela chef e proprietária Meg Negume Suda, que comanda o bar ao lado do marido Geraldo Araújo, mineiro da cidade de São Domingos do Prata. “Segui a sugestão de uma funcionária e acrescentei cenoura e couve. Gostei bastante do resultado”, destaca a chef, que serve o prato em versão executiva de segunda a sábado, acompanhada de tutu de feijão e ovo frito (R$ 31).
No mês de junho, a galinhada também é preparada sob encomenda (R$ 80 — quatro pessoas). A cor amarelada é atingida com açafrão, ingrediente bastante difundido nas receitas mineiras. O prato figura entre as opções mais consumidas das festas juninas da cidade. “A galinhada faz sucesso nas festas juninas corporativas. Muitos órgãos públicos encomendam o prato no mês de junho”, destaca a chef Meg.
Sabor reconfortante
As baixas temperaturas que invadem o período das festas juninas pedem pratos reconfortantes. O caldo vaca atolada, preparado à base de costela bovina, mandioca e temperos, é um dos mais comuns de norte a sul do Brasil. A receita tradicional é feita pela chef Daniela Goulart, no food truck Total Cheff.
“Os caldos já fazem parte da tradição junina. Com o vinho quente, ele faz uma boa dupla para quem quer se aquecer no frio”, destaca a chef, que ressalta a importância da qualidade dos ingredientes para o preparo de um bom caldo de vaca atolada. “Sempre seleciono mandiocas que ficam com consistência mais cremosa e pedaços de costela mais magros. Ao contrário de outros cortes de carne, a gordura da costela cozida não garante uma sensação agradável ao paladar”, destaca.
A partir de hoje o food truck vai oferecer pratos de temática junina, como bolo de milho (R$ 5), canjica (R$ 6 — 350ml), espetinhos de carne, frango e salsichão (entre R$ 4 e R$ 6), e cachorro -quente (R$ 6).
Lanchinho versátil
Para a personal chef Raquel Amaral, a textura é um ponto fundamental na hora de preparar uma receita. Para a época das festas juninas, a aposta é numa receita cheia de texturas: cuscuz de milho flocão com pinhão, linguiça portuguesa e temperos. “A ideia é que o prato pareça uma farofinha. Eu coloco bastante manteiga, o que o deixa mais úmido, além de dar um sabor especial”, afirma a personal chef.
A ideia é comer o preparo como um lanchinho, mas a chef afirma que o comensal ainda pode usá-la como farofa. “Esse prato fica muito bom com um café, por exemplo”, sugere.
“Meu trabalho é personalizado de acordo com a demanda do cliente. Faço desde jantares para duas pessoas até festas maiores”, afirma a chef, que diz, ainda, que o valor é definido pelo tipo de evento e pela quantidade de pessoas.
Todo mundo pode
A versatilidade da tapioca encanta o chef André Carvalho, do Rapport Café. A goma é recheada por ele com queijo coalho e finalizada com manteiga de garrafa, preparo é servido apenas das 12h às 19h.
Outra pedida que a casa criou especialmente para este período é o creme de milho. “Nesse caso, o pulo do gato é a pimenta-de-cheiro do cerrado”, afirma o chef.
Para finalizar, o pudim de tapioca é uma das estrelas do menu. O queijo grana padano evita que a receita fique enjoativa. “Peguei essa receita de um caderno do irmão da minha bisavó”, conta.
Um festival junino
Na casa de bolos brasiliense Bolos da Vovó, as receitas personalizadas fazem parte do dia a dia dos clientes. Basta levar a sugestão de receita para a chef Marisperc de Sousa executar. Para a festa junina, Mari, como a chef é apelidada, colocou a mão na massa e providenciou um arraiá inteiro: Tem canjica (R$ 3,50), arroz doce (R$ 3,50), curau (R$ 4), bombocado (R$ 4) e broa de milho (R$ 35 — o quilo).
“As receitas vêm de família. Minha mãe sempre foi doceira e eu cresci ajudando ela”, comenta. Além dos preparos listados, a casa aposta em bolos tradicionais e preparos inspirados na data. “Fazemos mais de 60 sabores de bolo — os de milho, fubá e mandioca são muito tradicionais”, explica. Um xodó junino de Mari é o bolo de curau de milho verde (R$ 35 — o quilo).
“Aqui, prezamos muito pela qualidade dos bolos, as receitas são caseiras e sem conservantes. Qualquer coisa que altere o sabor não entra na receita”, pontua.
Pé-de-moleque ou de moça
O amendoim é fundamental em uma festa junina que se preze. O ingrediente serve de base para receitas juninas servidas por Rafaela Jardim no Bem Arretado. Da cozinha, saem delícias como pé-de-moleque (R$ 5), pé-de-moça (R$ 15) e o bolo de paçoca com sorvete de milho (R$ 15).
Bem característico desta época do ano, o pé-de-moça é uma variação do pé-de-moleque, mas com leite condensado. No Bem Arretado, o doce é servido acompanhado por melaço de cana e sorvete de queijo coalho. “Nesta versão cremosa, além do caramelo, coloco um pouco de leite condensado e deixo o ponto mais mole. Fica mais doce que o pé de moleque”, explica Rafaela.
Delícias açucaradas
Presente no cardápio diário da Casa de Biscoitos Mineiros, o arroz doce (R$ 28,90 — o quilo, sob encomenda). O doce também é servido, na vitrine, em porções individuais por R$ 2,50 (pequena), R$ 3,50 (média) e R$ 4,50 (grande). A receita da família Alves, de Patos de Minas, está entre as opções de sotaque interiorano desde a abertura da casa.
“Preparamos o arroz doce diariamente em todas as unidades. É um prato que vai muito além de festa junina e faz parte do hábito de muitos brasileiros”, destaca a sócia Régilla Márcia Teixeira.
Outro quitute tipicamente junino, oferecido há dois anos pela marca, a maçã do amor (R$ 6) é uma das opções açucaradas vendidas durante o mês de junho. Ela recebe cobertura caramelizada com corante vermelho e decorada com granulados de chocolate. “Cresci comendo maçã do amor nas festas juninas de igreja, em parques e circos. É um doce que com certeza fez parte da memória afetiva de muitos adultos”, relembra Régilla.
Onde comer
Bar do Antenor
(CSD 4 Lt.11, lj 2; 3351-4589), aberto de segunda a sábado, das 10h à 0h.
Bem Arretado
(SIG Q. 6, lt. 1265; 3341-1004), aberto de segunda a sábado, das 11h às 15h.
Bolos da Vovó
(310 Sul, Bl. C, ljs. 2/4; 3541-0095), aberto de segunda a sexta, das 7h30 às 19h; e sábado, das 7h30 às 18h.
Casa de Biscoitos Mineiros
(106 Sul Bl.A lj.13 ; 3242-2922), aberto segunda, das 8h às 20h; de terça a sexta, das 7h30 às 20h, e sábado, das 7h30 às 18h. (Avenida das Castanheiras Rua 33/34 Norte Águas Claras; 3435-6182) aberto segunda, das 8h às 21h, de terça a sexta, das 7h30 às 21h, e sábado, das 7h30 às 19h. (210 Norte Bl. D lj.20; 3274 2922), aberto segunda, das 8h às 20h, de terça a sexta, das 7h30 às 20h, e sábado, das 7h30 às 18h.
Confraria Chico Mineiro
(104 Norte Bl. D lj. 38; 3963-1956),
aberto de segunda, das 11h às 16h, de terça a sexta, das 10h à 0h; sábado e domingo, das 11h às 16h.
Ernesto Cafés Especiais
(115 Sul Bl.C lj. 14; 3345-4182), aberto de terça a domingo, das 7h às 22h.
Rapport Cafés Especiais e Bistrô
(201 Sul, Bl. B, lj. 9; 3322-0259), aberto de segunda a sábado, das 12h às 23h.
Raquel Amaral Porções Gourmet
(facebook.com/raquelamaral; 8450-8310), ligações das 8h às 22h.
Total Cheff
(Hoje em Águas Claras, R. 208 Sul, na Praça Sabiá; 8355-0526). A partir das 17h.
Chegou a tão esperada época das festas juninas. A temporada marcada pelo frio e pela comilança, já começa a dar sinais nos cardápios de restaurantes, igrejas e clubes da capital. Entre os preparos, os comensais podem escolher entre receitas inspiradas nos temas juninos ou nos tradicionais pratos servido no meio do ano.
As receitas tradicionais se mostram um sucesso e os preparos são muito requisitados nos estabelecimentos espalhados pela cidade. “É só começar o frio que as pessoas já vêm procurar as comidinhas de festa junina. Por isso já coloquei para a venda e preparei um bolo especialmente para a data”, comenta Marisperc de Sousa, chef e proprietária do Bolos da Vovó, que aposta em bolos e outros quitutes juninos.
O Bar do Antenor, famoso por seus churrasquinhos de contrafilé, também atrai clientela no período de frio. “Temos muita variedade; cada cliente pode escolher o que deseja e fazemos na hora”, sugere o proprietário do local, Antenor Carlos Mendes de Souza.
A personal chef Raquel Amaral é uma das que se aventuram por criações especialmente para a data. A chef escolheu unir dois ingredientes tradicionais do período em uma única receita — cuscuz de milho flocão com linguicinha portuguesa e pinhão.
Pensando nessa procura pelas receitas, a chef do Bem Arretado, Rafaela Jardim, resolveu lançar novas sobremesas feitas com inspiração na data pelo mês de junho, além de um preparo especial para o período, o pé de moça cremoso com sorvete de queijo coalho e melaço de cana. “Faço o sorvete artesanalmente. Ele ajuda a quebrar o doce e deixar o preparo mais balanceado”, afirma a chef.
Delícia na palha
Receita de família inspirou a pamonha assada da Ernesto Cafés Especiais
A receita foi inspirada na preparada pela avó, Cercidia de Castro, mas sofreu algumas modificações. “Substituí a banha de porco pela manteiga e adicionei o queijo coalho por cima para garantir uma casquinha crocante”, explica Juliana, que justifica o uso da palha de milho para umedecer a pamonha. A iguaria é servida no café apenas aos sábados e domingos.
“Todos os produtos derivados do milho têm papel muito importante. O milho é um alimento muito marcante dentro da nossa cultura. Em qualquer canto do país conseguimos reproduzir uma grande variedade de receitas”, destaca a empresária.
Feito na brasa
No Bar do Antenor, o churrasquinho de contra-filé é o favorito dos clientes
Na casa, os churrasquinhos podem vir em três modelos: simples, quando custam R$ 6; acompanhados de mandioca e vinagrete, por R$ 7; ou, ainda, no formato de jantinha — opção com arroz, feijão, mandioca, farofa e vinagrete, a R$ 11. “Temos diversos churrasquinhos, como o de frango com bacon, queijo coalho, pão de alho, queijo provolone, linguiça apimentada e carne de sol. Todos saem pelos mesmos preços e o cliente escolhe o que fica melhor para ele”, afirma.
Além dos churrasquinhos, o local serve caldos e petiscos. Da lista dos caldos, Souza destaca dois: de feijão temperado com bacon e carne de sol, e a canja. “Faço a canja apenas com arroz, frango e açafrão; fica muito saboroso, o pessoal gosta bastante”, gaba-se o proprietário.
Já entre os petiscos, ele sugere a porção de rabada (R$ 35), que vem com a carne cozida e arroz, e a mandioca com costelinha (R$ 26). “Ambos são cozidos, separadamente, mas a combinação dos dois fica muito boa, vale a pena”, finaliza.
Sotaque mineiro
Galinhada integra o cardápio fixo da Confraria Chico Mineiro
No mês de junho, a galinhada também é preparada sob encomenda (R$ 80 — quatro pessoas). A cor amarelada é atingida com açafrão, ingrediente bastante difundido nas receitas mineiras. O prato figura entre as opções mais consumidas das festas juninas da cidade. “A galinhada faz sucesso nas festas juninas corporativas. Muitos órgãos públicos encomendam o prato no mês de junho”, destaca a chef Meg.
Sabor reconfortante
Food truck Total Cheff investe no clássico caldo vaca atolada
“Os caldos já fazem parte da tradição junina. Com o vinho quente, ele faz uma boa dupla para quem quer se aquecer no frio”, destaca a chef, que ressalta a importância da qualidade dos ingredientes para o preparo de um bom caldo de vaca atolada. “Sempre seleciono mandiocas que ficam com consistência mais cremosa e pedaços de costela mais magros. Ao contrário de outros cortes de carne, a gordura da costela cozida não garante uma sensação agradável ao paladar”, destaca.
A partir de hoje o food truck vai oferecer pratos de temática junina, como bolo de milho (R$ 5), canjica (R$ 6 — 350ml), espetinhos de carne, frango e salsichão (entre R$ 4 e R$ 6), e cachorro -quente (R$ 6).
Lanchinho versátil
A chef Raquel Amaral criou para o período junino um cuscuz de milho com pinhão e linguicinha portuguesa
A ideia é comer o preparo como um lanchinho, mas a chef afirma que o comensal ainda pode usá-la como farofa. “Esse prato fica muito bom com um café, por exemplo”, sugere.
“Meu trabalho é personalizado de acordo com a demanda do cliente. Faço desde jantares para duas pessoas até festas maiores”, afirma a chef, que diz, ainda, que o valor é definido pelo tipo de evento e pela quantidade de pessoas.
Todo mundo pode
A tapioca é uma aposta versátil do chef André Carvalho, do Rapport Cafés Especiais e Bistrô
Outra pedida que a casa criou especialmente para este período é o creme de milho. “Nesse caso, o pulo do gato é a pimenta-de-cheiro do cerrado”, afirma o chef.
Para finalizar, o pudim de tapioca é uma das estrelas do menu. O queijo grana padano evita que a receita fique enjoativa. “Peguei essa receita de um caderno do irmão da minha bisavó”, conta.
Um festival junino
No Bolos da Vovó, a festa junina chega em peso, com diversos preparos inspirados no tema
“As receitas vêm de família. Minha mãe sempre foi doceira e eu cresci ajudando ela”, comenta. Além dos preparos listados, a casa aposta em bolos tradicionais e preparos inspirados na data. “Fazemos mais de 60 sabores de bolo — os de milho, fubá e mandioca são muito tradicionais”, explica. Um xodó junino de Mari é o bolo de curau de milho verde (R$ 35 — o quilo).
“Aqui, prezamos muito pela qualidade dos bolos, as receitas são caseiras e sem conservantes. Qualquer coisa que altere o sabor não entra na receita”, pontua.
Pé-de-moleque ou de moça
O pé-de-moça vem em uma versão cremosa e acompanhado de sorvete de queijo coalho na sobremesa do Bem Arretado
Bem característico desta época do ano, o pé-de-moça é uma variação do pé-de-moleque, mas com leite condensado. No Bem Arretado, o doce é servido acompanhado por melaço de cana e sorvete de queijo coalho. “Nesta versão cremosa, além do caramelo, coloco um pouco de leite condensado e deixo o ponto mais mole. Fica mais doce que o pé de moleque”, explica Rafaela.
Delícias açucaradas
O clássico junino maçã do amor está entre as guloseimas da Casa de Biscoitos Mineiros
“Preparamos o arroz doce diariamente em todas as unidades. É um prato que vai muito além de festa junina e faz parte do hábito de muitos brasileiros”, destaca a sócia Régilla Márcia Teixeira.
Outro quitute tipicamente junino, oferecido há dois anos pela marca, a maçã do amor (R$ 6) é uma das opções açucaradas vendidas durante o mês de junho. Ela recebe cobertura caramelizada com corante vermelho e decorada com granulados de chocolate. “Cresci comendo maçã do amor nas festas juninas de igreja, em parques e circos. É um doce que com certeza fez parte da memória afetiva de muitos adultos”, relembra Régilla.
Onde comer
Bar do Antenor
(CSD 4 Lt.11, lj 2; 3351-4589), aberto de segunda a sábado, das 10h à 0h.
Bem Arretado
(SIG Q. 6, lt. 1265; 3341-1004), aberto de segunda a sábado, das 11h às 15h.
Bolos da Vovó
(310 Sul, Bl. C, ljs. 2/4; 3541-0095), aberto de segunda a sexta, das 7h30 às 19h; e sábado, das 7h30 às 18h.
Casa de Biscoitos Mineiros
(106 Sul Bl.A lj.13 ; 3242-2922), aberto segunda, das 8h às 20h; de terça a sexta, das 7h30 às 20h, e sábado, das 7h30 às 18h. (Avenida das Castanheiras Rua 33/34 Norte Águas Claras; 3435-6182) aberto segunda, das 8h às 21h, de terça a sexta, das 7h30 às 21h, e sábado, das 7h30 às 19h. (210 Norte Bl. D lj.20; 3274 2922), aberto segunda, das 8h às 20h, de terça a sexta, das 7h30 às 20h, e sábado, das 7h30 às 18h.
Confraria Chico Mineiro
(104 Norte Bl. D lj. 38; 3963-1956),
aberto de segunda, das 11h às 16h, de terça a sexta, das 10h à 0h; sábado e domingo, das 11h às 16h.
Ernesto Cafés Especiais
(115 Sul Bl.C lj. 14; 3345-4182), aberto de terça a domingo, das 7h às 22h.
Rapport Cafés Especiais e Bistrô
(201 Sul, Bl. B, lj. 9; 3322-0259), aberto de segunda a sábado, das 12h às 23h.
Raquel Amaral Porções Gourmet
(facebook.com/raquelamaral; 8450-8310), ligações das 8h às 22h.
Total Cheff
(Hoje em Águas Claras, R. 208 Sul, na Praça Sabiá; 8355-0526). A partir das 17h.