Brasília-DF,
26/JUL/2024

Conheça os restaurantes onde você pode montar seu próprio prato

Diversas casas da cidade oferecem menu flexível, em que o cliente monta o próprio prato

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Renata Rios Rebeca Borges* Publicação:27/04/2018 06:01Atualização:26/04/2018 13:43
Nhoque e acompanhamentos do Tomatzo, no Gilberto Salomão (Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
Nhoque e acompanhamentos do Tomatzo, no Gilberto Salomão
Uma das tarefas do chef é combinar os ingredientes e formar, uma receita nova. Em alguns restaurantes, porém, você pode “brincar” de ser chef e assumir a responsabilidade de mesclar os produtos previamente selecionados por um cozinheiro de verdade. No Maori, o estilo “monte você mesmo” pode ser seguido em itens que vão de omeletes a saladas. “Essa é uma forma de atrair os clientes. Deixamos opções já montadas, para quem prefere”, informa Jaci Maria. 

Os fãs de pizza também ganham atenção. Após morar nos EUA, onde as redondas montadas são comuns, o casal Raquel e Vinícius Campos, do Vinny’s artisan pizza, trouxe a ideia para terras tupiniquins. “Lá, isso é muito comum. É uma coisa de comida de rua, por isso tentamos manter esse clima descontraído”, diz Raquel. 

Uma gastronomia que traz essa interação em diversos preparos é a coreana. “Em quase todas as comidas coreanas, o comensal interage com o preparo”, revela Renata Jung, da Happy House.  Filha de coreanos, foi após entrar no curso de gastronomia que ela convenceu os pais a colocar preparos coreanos no menu da casa — que antes servia apenas bufê brasileiro. Entre as opções do menu, o churrasco coreano traz um mar de opções para o cliente fazer a própria combinação. Os doces também não ficam de fora e um ótimo exemplo de como aproveitar o universo de combinações possíveis são os sorvetes. Além dos vários sabores, os complementos podem mudar a cara de qualquer gelado. Na Stonia, são 40 mixes para o cliente escolher, como castanhas, chocolates e caldas. 


Com a sua cara!

 A omelete pode ser pedida com a salada extra no Maori  (Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
A omelete pode ser pedida com a salada extra no Maori
 
Unindo a proposta saudável às montagens personalizadas, o Maori oferece o formato para saladas e omeletes, entre outras alternativas — como a tapioca, a crepioca, as panquequinhas e os sucos. “Muita gente vem para montar o prato. Normalmente, quem pede um dos preparos já prontos está com pressa”, revela a encarregada da cozinha da casa, Jaci Maria.
 
Os itens vêm em uma comanda em que o cliente assinala os ingredientes escolhidos. “Temos muitas opções, essa é uma forma de facilitar”, explica Jaci. Para a montagem da salada(R$ 21,75, a pequena; e R$ 35,15, a grande), o cliente escolhe entre cinco saladas, dois frios e um molho. Outra alternativa, a omelete vem com dois frios e duas saladas. “Peito de peru defumado com muçarela de búfala, tomate e manjericão fazem uma ótima mistura”, sugere.

Ao chegar ao restaurante, o cliente recebe uma comanda dividida em  saladas, frios e molhos. Além do trio, o cliente encontra os itens para serem adicionados, e cobrados à parte. Entre as saladas, abacaxi, rúcula, champignon, beterraba e milho verde são algumas alternativas. Para os frios, salame, lombo canadense e ricota também dão uma ideia de opções. Já os molhos, são três sabores: iogurte, gengibre e mostarda.


Executivo customizado 

O menu executivo do Arabetto atende a vários paladares (Ricardo Morhy/Divulgação)
O menu executivo do Arabetto atende a vários paladares
 
No Arabetto, o almoço executivo agrega três características que ampliam o horizonte da saborosa gastronomia árabe: economia, agilidade e customização. “Quando as pessoas buscam um almoço executivo, elas já esperam algo mais barato e mais rápido. Aqui deixamos, além disso, o cliente customizar os acompanhamentos do prato e eles gostam muito”, esclarece o proprietário da casa, Ricardo Morhy.

São opções: Kafta no espeto (R$ 30), quibe cru (R$ 29) e michui no espeto (R$ 33). “Cada prato vem com dois acompanhamentos, e o cliente monta de acordo com o que gosta. Isso faz com que o cliente fique mais confortável para achar os sabores que o agradam”, explica Ricardo.

Entre as opções de acompanhamento, preparos clássicos, como arroz mijandra e aletria, ou as saladas minitabule e o minifatoush, podem definir o tom do prato. “Temos também pão pita e batata frita”.


Dança do ventre 

Durante a semana, a casa realiza em suas unidades apresentações de dança do ventre. Confira a programação nas redes sociais da casa (www.facebook.com/ arabettomisturaarabe). Vale também aproveitar o happy hour, quando, na compra de uma das cervejas da promoção, o cliente ganha outra.

Churrasco à moda coreana

A montagem do Lo su gui fica por conta do cliente no Happy House  (Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)
A montagem do Lo su gui fica por conta do cliente no Happy House
 
A picância é uma característica marcante da gastronomia coreana. Porém, essa cozinha vai além disso. Quem deseja conferir a variedade dessa cultura tem ponto certo no Happy House, casa comandada pela chef Renata Jung. O churrasco coreano (R$ 95, para duas pessoas), ou Lo su gui, deixa o cliente à vontade para temperar, dosar e montar o prato.

A receita demanda um equipamento próprio, que os proprietários da casa trouxeram da Coreia, que chama a atenção de longe. “A ideia de assar a carne, temperar e montar o prato é uma coisa comum nos pratos coreanos. A gente interage muito com a comida”, elucida Renata.

Segundo a chef, os molhos e os kimchi — espécie de acompanhamentos — variam, já o arroz e o missoshiro são constantes no prato. “Os nossos molhos são picantes. Temos o Samja, por exemplo, que é um molho salgado e picante. Já a pimenta coreana avinagrada tem sabor mais doce”, detalha. Além da picância, o shoyo e o gergelim, tanto em grãos quanto em óleo, também são muito presentes.


Do macarrão ao arroz 

Cerca de 25 ingredientes estão disponíveis para adicionar às massas do Tomatzo  (Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
Cerca de 25 ingredientes estão disponíveis para adicionar às massas do Tomatzo
 
Os sócios Marcus Vinícios de Oliveira e Mateus Modesto trouxeram uma proposta diferente para as praças de alimentação dos shoppings da cidade. “Meu sócio viu uma grande lacuna em alimentar com uma comida caseira e customizada no shopping”, explica Marcus. Assim, nasceu o Tomatzo, há sete anos. O restaurante dá ao cliente a chance de escolher massas e saladas e criar combinações com arroz cremoso. “É como se o cliente estivesse dando pitacos na comida da avó”, brinca Marcus.

O cliente pode escolher entre cinco tipos de massa: espaguete, nhoque, fetuccine, penne e fusilli integral. “As massas são todas feitas diariamente”, explica o proprietário. Depois, é a vez dos molhos: tomate tradicional — feito com tomates totalmente orgânicos — pesto, branco e            alho-poró. Por fim, o restaurante tem um leque de 25 opções de ingredientes para construir o prato, como carne moída, ervilha, presunto, bacon, queijos e legumes. O preparo do arroz, que pode ser branco ou integral, é semelhante ao das massas.

O Tomatzo tem pratos para todo tipo de fome. Quem busca uma refeição menor, pode apostar no prato pequeno, que custa R$ 17,90 para as massas comuns, e R$ 19,90 para o nhoque. O prato grande sai por R$ 22,90, para as massas comuns, e R$ 23,90, para o nhoque. Já a porção pequena de arroz cremoso custa R$ 16,90, e a grande sai por R$ 21,90. Quem escolher o grão integral, paga R$ 17,90, no prato pequeno, e R$ 22,90, no grande.


Personalizado e saudável 

No cardápio desde o início do Sub%u2019s, os sanduíches podem ser montados em diversos tamanhos  (Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
No cardápio desde o início do Sub%u2019s, os sanduíches podem ser montados em diversos tamanhos

 
Quem vai ao Sub’s dificilmente imagina que aquele sanduíche preparado da forma que o cliente deseja acompanha a casa desde os primórdios. Antes da família de Gisele Cuoco assumir o local, em 1992, a casa se resumia, segundo a moça, a “uma portinha”, em que os clientes podiam montar o próprio lanche. “Isso foi uma coisa que o dono deve ter trazido dos EUA. Quando meu pai assumiu, ele acrescentou o açaí a esse formato”, relembra Gisele.

O sanduíche pode ser montado de diversas maneiras, mas, para facilitar, a casa trabalha com opções prontas, e o cliente pode optar por fazer ele mesmo a combinação, usando a quantidade de ingredientes do modelo escolhido.

Um exemplo é o Probstância (R$ 17, o pequeno, R$ 20,50, o grande, e R$ 22,50, no pão sírio ou na baguete), que conta em sua montagem, para lá de farta, com seis frios, seis saladas e dois molhos. “Para ficar mais fácil de comer, retiramos o miolo do pão. Dessa forma, o sanduíche não desmonta ao morder”, pontua Gisele.
 
LG: No cardápio desde o início do Sub’s, os sanduíches podem ser montados em diversos tamanhos 

 

Chef por um dia

No O Concorrente, o cliente monta o próprio hambúrguer (Bárbara Cabral/Esp. CB/D.A Press)
No O Concorrente, o cliente monta o próprio hambúrguer
 
O restaurante O Concorrente funciona desde março, sob o comando do chef Tonico Lichtsztejn. A cozinha tem uma proposta diferente: “queríamos que o cliente montasse seu próprio hambúrguer”, explica Tonico. Por isso, quem quiser ser chef de cozinha por um dia pode se divertir no estabelecimento.

Para preparar o lanche, o cliente pode escolher entre três tipos de pão artesanal: brioche, parmesão e italiano. Depois, vem o hambúrguer, um blend de angus com 180g. “A carne é moída todos os dias, e os hambúrgueres são modelados diariamente, 30 minutos antes de a loja abrir”, acrescenta o chef. Tonico conta que a carne é preparada no broiler e, por isso, “ganha um sabor semelhante ao de churrasco”.

Depois, o consumidor escolhe os ingredientes restantes: dois tipos de queijo, entre prato, muçarela, cheddar e gorgonzola e um tipo de cebola, entre caramelizada, grelhada, roxa e crispy. Além disso, é possível adicionar tomate, picles e rúcula. O preparo conta ainda com a maionese especial da casa. O hambúrguer custa R$ 32, e o combo, com batata e uma bebida, R$ 39.


Do food truck para o ponto fixo

No Vinny%u2019s, a massa da pizza é aberta na hora e, na sequência, o cliente determina a cobertura da redonda (Carlos Moura/CB/D.A Press)
No Vinny%u2019s, a massa da pizza é aberta na hora e, na sequência, o cliente determina a cobertura da redonda
 
No final de 2014, o casal Raquel e Vinícius Campos vendeu um imóvel e se jogou com tudo na onda dos food truck: nascia assim o Vinny’s. Pioneiro na pizza artesanal dentro do veículo, há 8 meses o casal inaugurou a primeira loja física do Vinny’s artisan pizza. “Como viemos da rua, e o formato de montar a  pizza remete muito à comida de rua nos EUA, escolhemos esse modelo”, relembra Raquel.

Segundo ela, o formato deu tão certo que a casa trabalha com oito sabores pré-definidos: “Apenas para quem quer algo rápido e pronto”. A ideia é simples: a pizza vai sendo montada na frente do cliente, enquanto ele escolhe os ingredientes que lhe agradam. 

“Abrimos a massa na hora e a pizza é montada na pista. São dois modelos de montagem: simples e completa”, descreve a sócia do local.

Na pizza simples o cliente escolhe um ingrediente de cada grupo, como carne e queijo. Já na completa, além de duas carnes e dois queijos, o cliente pede até oito complementos. “Cada um monta de um jeito. Não é necessário usar oito ingredientes. Pode ser menos”, sugere a proprietária, que revela ainda o sabor favorito: peperone, jalapenõ, muçarela de búfala, abacaxi, molho marinara, alho e parmesão”.


Queridinho paraense

Diversas combinações são possíveis com os ingredientes do Açaí Amazônia  (Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
Diversas combinações são possíveis com os ingredientes do Açaí Amazônia
 
O açaí, iguaria paraense, dominou o país e ganhou uma cara diferente em cada canto do Brasil. Na loja Açaí Amazônia, que funciona em Brasília desde 2009, o cliente encontra todo tipo do prato. Amanda Rossi, gerente operacional da casa, conta: “A pessoa pede o açaí e produz do jeito que quiser”. Ela explica que a casa trabalha com dois tipos do produto, o médio e o grosso. Ela conta que o primeiro é mais leve, e o segundo, mais concentrado, mas ambos são 100% puros.

“O cliente pode escolher uma base de açaí puro, e bater com o ingrediente que preferir”, acrescenta Amanda. Entre os ingredientes disponíveis, estão banana, xarope de guaraná e mel. Para finalizar, o consumidor pode escolher complementos para adicionar na superfície do produto, que custa a partir de R$ 2.

Ela conta que o resultado é personalizado: “Tem gente que prefere uma mistura mais saudável, batida com fruta, mas também tem pessoas que adicionam leite condensado, Nutella, leite em pó…”. O açaí puro está disponível em tamanhos entre 300ml e 1 litro, e custa entre R$ 13 a R$ 30.


Delícia gelada 

O nome da sorveteria Stonia faz referência à palavra stone, pedra, em inglês, e ao país Estônia  (Ana Rayssa/Esp. CB/D.A Press)
O nome da sorveteria Stonia faz referência à palavra stone, pedra, em inglês, e ao país Estônia
 
Entre as sobremesas que te permitem brincar de mestre cuca, o sorvete é um clássico. Misturar os sabores é ainda mais divertido na Stonia Ice Creamland, gelateria que funciona sob comando do casal Laíse e Bruno Borges. A casa é fruto de um gosto em comum entre ambos. “A gente é apaixonado por sorvete”, confessa Bruno. Por isso, o casal investiu em um espaço que deixa o cliente brincar com as diversas combinações da sobremesa. “A gente quer transformar essa experiência em um momento mágico”, completa Laíse.

Os 20 sabores de gelato são preparados de forma artesanal. “Nosso produto não tem conservantes, é produzido todos os dias, com matéria prima italiana”, explica Bruno. Entre os sabores mais populares, estão os de Ninho, vanilla, chocolate belga e pistache. Além disso, após escolher o sabor do sorvete, o cliente pode decidir entre 40 mixes, elementos como chocolates, castanhas e caldas.

Além disso, o consumidor pode acompanhar todo o preparo do gelato de perto. “Ele é misturado na pedra, e fica homogêneo”, completa Bruno. O tamanho médio, com uma opção de gelato e dois mixes, custa R$ 17. Quem preferir uma porção maior da sobremesa, pode escolher até duas opções de gelato e três mixes, por R$ 20.

Onde comer


Maori 
(110 Norte, Bl. D, lj 62; 3201-6066), aberto de segunda a sábado, das 12h às 23h.
 
Sub’s 
(105 Sul, Bl. B, lj 34/36; 3244-1680), aberto diariamente, das 10h às 23h.
 
Arabetto 
(408 Sul, Bl. B, lj 19; 3244-2079) e (CLSW 102, Bl. B, lj 2 e 6; 3032-5010), diariamente das 11h45 às 23h. (Rua Manacá, lt 1, lj 3; 3034-0797), das 11h45 às 0h.
 
Vinny’s Artesian Pizza 
(105 Sul, Bl. C, lj 36; 3253-4776), aberto diariamente, das 17h ás 22h45.
 
Happy House 
(Venancio Shopping, praça de alimentação do segundo subsolo, lj 19; 3322-0177), aberto de segunda a sexta, das 11h às 21h; sábado, das 11h às 16h.
 
O Concorrente 
(409 Norte; 98417-2475), aberto de terça a domingo, das 17h às 23h40.
 
Stonia Ice Creamland 
(405 Sul, Bl.B; 3244-8772), aberto de segunda a quinta, das 12h às 22h, e às sextas, sábados e domingos, das 12h às 23h.
 
Tomatzo 
(Shopping Gilberto Salomão; 9903-9706, Alameda Shopping; 3352-1236, Boulevard Shopping; 3033-8545, Conjunto Nacional Shopping; 3223-9945) aberto todos os dias, das 10h às 22h.
 
Açaí Amazônia 
(311 Norte, Bl. B, Lj. 34; 3033-1133), aberto todos os dias, das 12h às 21h.
 
*Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader  

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