Brasília-DF,
26/JUL/2024

Petiscos e drinques servidos no balcão estão em alta na capital

O BalcoNY 412 é um dos destaques de empreendimentos que seguem este seguimento

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Renata Rios Publicação:20/07/2018 06:02Atualização:19/07/2018 19:18
Drinque de frutas vermelhas, drinque de maracujá e queijo com pesto do Balcony, da 412 Sul (Ana Carneiro/Esp. CB/D.A Press)
Drinque de frutas vermelhas, drinque de maracujá e queijo com pesto do Balcony, da 412 Sul
 
Entre o balcão e os estudos gastronômicos, o jornalista José Luiz Paixão, proprietário do BalcoNY 412, é um nome forte dos bares da cidade. O gaúcho de Bagé, nascido em 1944, chegou à capital ainda jovem e foi por necessidade que começou a cozinhar. “Na minha época, não tinha delivery. Em 1969, morava no Lago e acabei aprendendo a cozinhar por necessidade. Depois, peguei gosto”, recorda Paixão.

Uma vida de balcões

O amor pelos balcões começou ainda em casa. “Eu morava sozinho, numa casa no Lago Sul, e fiz um balcão na beira da piscina para receber os amigos. Eu ficava lá, cozinhando no meio e, aos poucos, fui me encantando”, revive Paixão, que faz questão de reforçar o amor por esse modelo: “Eu adoro balcão!”.

De casa, ele foi para os investimentos. A primeira investida veio com o La Bécasse, no Setor Comercial Sul. “Trouxe o Bec Fin do Rio, mas com outro nome. A casa acabou durando dois anos. A gente tinha os almoços lotados, mas o movimento à noite não era bom devido à região”, conta. “Essa casa inaugurou em 1989, mais ou menos, durou um dois ou três anos, bem na época do Governo Collor. Era o melhor restaurante da cidade”, garante.

Outra aposta foi o Ascot, casa que trazia no nome uma homenagem às corridas de cavalo inglesas: “Esse durou um pouco mais que um ano, cerca de um ano e meio. A gente trouxe tudo da Inglaterra. Era lindo o lugar. Na 402 Sul, ao lado do Florentino, outro clássico da capital”, relembra. “Depois eu fui para Goiânia para trabalhar em outra área e meus sócios acabaram fechando”, completa.

O retorno 


Anos depois, de volta à capital, Paixão apostou nas consultorias, época em que fez trabalhos para o antigo Blue Tree, atual Royal Tulip. “Fiz para eles o Old Barr, que tem inclusive uma brincadeira com a barra (Barr, em inglês), que deu origem ao nome bar que conhecemos. Já para a instalação da piscina, trouxe um casco de navio de Niterói, com as escotilhas e tudo. Foi um barato!”, revive.

Ele ainda comprou um bar de gastronomia espanhola de Gil Guimarães (da pizzaria Baco). “Eu e o Rodrigo Sanches compramos do Gil Guimarães um bar na 206 Sul, chamado Barcelona. Lembro que montamos um balcão de frutos do mar frescos que os clientes escolhiam na hora os peixes, camarões...”, descreve.

Para chamar de meu

Em 2010, Paixão fez a aposta mais certeira: o BalcoNY 412. A casa, que tem metade dos assentos no balcão, oferece petiscos de qualidade e drinques, dos clássicos até criações autorais dos bartenders da casa. “Na época que abri essa casa me entusiasmei. Tentei fazer uma casa de festas, o BalcoNY Music. Não deu certo. Acho que porque não sabia que Brasília não era muito de jazz. Era um público muito reduzido e a casa acabou fechando em mais ou menos um ano”, relembra. Sobre os projetos futuros, Paixão garante continuar com o BalcoNY 412, casa que coleciona prêmios e admiradores — e quem sabe algumas consultorias!

Serviço
BalcoNY 412 
(412 Sul, Bl.C, lj 17; 3245-5535), aberto de segunda a sábado, das 18h30 à 1h.

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