Descubra locais com sabores incríveis do oriente na capital federal
O Oriente esconde verdadeiros tesouros gastronômicos e Brasília é um dos refúgios que abriga a gastronomia asiática
Mariah Aquino*
Renata Rios
Publicação:15/02/2019 06:02Atualização: 15/02/2019 16:15
A gastronomia indiana é cada vez mais popular na capital. Cresce o número de locais que oferecem preparos tradicionais ou receitas que buscam referências nessa cultura. Aberto em novembro de 2018, o Indian Tadka é comandado pela dupla Inderjit Singh Brar e Ranjit Singh, chef responsável pela cozinha da casa.
Há quase cinco anos, a vida da família de Ammar Abounabout mudou. Ele, a esposa e os três filhos vieram refugiados da Síria para o Brasil. A jornada em busca de um futuro melhor não começou de forma fácil. No primeiro ano, Ammar se lembra que ficou sem trabalho, no segundo ano, quando inaugurou o restaurante Damascus, o movimento fraco desanimava o pai de família, que chegou a achar que a casa ia fechar.
Entre as casas que oferecem a gastronomia árabe na capital, o Marzuk Empório Árabe é um daqueles locais que já se consagraram no gosto do brasiliense. A casa aberta em 2009 conta com opções para levar ou para comer no local, além de um empório, repleto de ingredientes tradicionais daquela cultura.
As casas que remetem à gastronomia árabe fazem sucesso em Brasília. Entre as mais diversas opções abertas ao público está o Empório Árabe, com duas unidades. "Trabalhamos mais com a parte libanesa — ela é diferente da comida de outras regiões do Oriente Médio", explica a chef e proprietária Lídia Nasser. O menu apresenta, além das entradas, pratos principais e sobremesas, as opções de pratos para a família.
Entre os tradicionais restaurantes chineses de Brasília, o Palace Long Fu é um dos mais conhecidos. Com cardápio à la carte, o estabelecimento tem cozinheiro chinês e dono vindo de Pequim. Gerente da casa, Wesley Alves destaca o que é comum ver nos pratos chineses: "São sempre pratos mais apimentados. Usa-se muito bifum também, que é o macarrão de arroz, e o tofu."
A cultura japonesa inspira e atrai diversas pessoas, seja nas animações, seja nas artes marciais. A gastronomia não fica atrás. Ao pensar em um restaurante japonês, provavelmente a primeira receita que vem à mente é o sushi. O peixe cru na tradicional montagem com arroz e alga é um símbolo, mas não é o todo.
A Coreia, que desperta nos ocidentais curiosidade sobre a cozinha, tem bem mais que apenas a pimenta, tempero muitas vezes associada à gastronomia. No Happy House, a chef Renata Jung apresenta um pouco desses sabores tão desconhecidos na banda de cá. Para introduzir a gastronomia coreana, a chef sugere o churrasco coreano ou Lo su gui (R$ 95, para duas pessoas).
No Kannika, é possível experimentar pratos típicos da culinária tailandesa e indiana. O ambiente é bem característico e o restaurante, como outros de culinária estrangeira, investe na decoração para criar um clima semelhante ao do país de origem. "Alguns casais que vêm aqui pedem uma entrada tailandesa e prato indiano ou vice-versa, assim conseguem experimentar os dois países", relembra o proprietário Arjun Khajuria.
Nascida em Jacarta, capital da Indonésia, Suely Lim Chew é a dona do restaurante Bali. Sempre com muita simpatia, oferece o melhor da culinária indonésia e balinesa com pratos individuais e também para duas pessoas. "Usamos muito alguns temperos próprios como leite de coco, açafrão, capim santo, erva-doce e amendoim", ela explica.
O faláfel é uma receita comum nas ruas da Síria
A gastronomia do outro lado do mundo encanta. Os sabores exóticos para quem não conhece os temperos agradam e surpreendem os comensais. Entre as muitas culturas que podem ser encontradas pela Ásia, o que não falta é variedade.
Pratos que conhecemos como "árabes" são queridinhos Brasília afora. Dentro dessa linha, podemos encontrar — principalmente — três culturas: libanesa, marroquina e síria. "A diferença entre essas gastronomias é sutil, especialmente a libanesa e a síria, que são 90% iguais", explica Ammar Abounabout, proprietário do Damascus, casa que trabalha com a tradicional cozinha libanesa.
Outra gastronomia oriental certeira na cidade é a japonesa, que pode ser conferida no novo restaurante Kawa. No local, os preparos tradicionais são mesclados a inovadoras receitas contemporâneas assinadas pelo chef Marcos Akaki. "O asiático gosta muito dos sabores do doce e do salgado. No Japão, o agridoce é mais salgado do que o que se come no Brasil. Fazemos uma adaptação para atender ao paladar nacional", pondera.
Para os mais aventureiros, vale ainda conferir a misteriosa culinária coreana, apresentada no Happy House, onde, entre outras alternativas, o cliente pode experimentar o churrasco coreano; ou a desconhecida, entre os brasileiros, comida indonésia, oferecida no Restaurante Bali.
*Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader
Do norte da Índia
A dupla de sócios de Punjab, que fica no noroeste da Índia, aposta em receitas clássicas, como o chicken tikka masala
A gastronomia indiana é cada vez mais popular na capital. Cresce o número de locais que oferecem preparos tradicionais ou receitas que buscam referências nessa cultura. Aberto em novembro de 2018, o Indian Tadka é comandado pela dupla Inderjit Singh Brar e Ranjit Singh, chef responsável pela cozinha da casa.
"Nós dois somos de Punjab, a terra da hospitalidade. Ranjit trabalha com comida indiana há 10 anos e chegou a trabalhar em companhias internacionais de comida indiana", conta Inderjit.
Sobre a experiência de abrir o restaurante no Brasil, Inderjit afirma: "Queríamos preencher esse espaço que a gastronomia indiana pode ocupar, além de apresentar para o público brasiliense um pouco da hospitalidade indiana", relembra o sócio.
Ele complementa: "Abrimos com a ideia de trabalhar apenas com delivery, mas, devido à nossa boa cozinha, acabamos colocando algumas mesas para que os clientes possam comer aqui. Em breve, devemos nos mudar para uma loja maior", informa.
Entre os pratos mais pedidos do menu, o sócio destaca o chicken tikka masala (R$ 36,90), uma receita conhecida não só na Índia, mas também pelos apreciadores dessa cultura. Trata-se de um frango em um molho cremoso e bem condimentados, graças às massalas.
As masalas são tão antigas quanto a própria comida indiana. Elas têm também têm um propósito medicinal — além de ajudar na conservação dos alimentos, o que acabou levando à expansão marítima por meio das grandes navegações do século 15. Um dos exemplos mais famosos de massala é o curry.
Um recomeço
O faláfel é uma receita comum nas ruas da Síria
Há quase cinco anos, a vida da família de Ammar Abounabout mudou. Ele, a esposa e os três filhos vieram refugiados da Síria para o Brasil. A jornada em busca de um futuro melhor não começou de forma fácil. No primeiro ano, Ammar se lembra que ficou sem trabalho, no segundo ano, quando inaugurou o restaurante Damascus, o movimento fraco desanimava o pai de família, que chegou a achar que a casa ia fechar.
No local, a comida é síria, feita pelas habilidosas mãos da esposa de Ammar, Yasmim. "Ela cuida da cozinha, fico mais com a parte de administração", explica Ammar. Entre as receitas, Ammar destaca como uma alternativa com a cara do país de origem o faláfel (R$ 14). "O faláfel é um bolinho de grão de bico, servido enrolado em um pão sírio, com alface, tomate, sal, hortelã e molho tahine", descreve Ammar. Uma curiosidade é que, na Síria, o faláfel é uma comida de rua: "Têm famílias, especialmente as muito grandes, que compram apenas os bolinhos na rua e montam em casa".
Outra combinação característica do país são as pastas servidas com o pão sírio. O chef recomenda o combo (R$ 20) — homus, babaganoush, coalhada e quibe cru. "Toda casa na Síria tem coalhada. O homus e o babaganoush também são comuns. Já o quibe cru é uma comida mais de restaurante, por causa da carne crua", detalha.
Queridinho na cidade
O quibe, além de versátil, agrada a todas as idades
Entre as casas que oferecem a gastronomia árabe na capital, o Marzuk Empório Árabe é um daqueles locais que já se consagraram no gosto do brasiliense. A casa aberta em 2009 conta com opções para levar ou para comer no local, além de um empório, repleto de ingredientes tradicionais daquela cultura.
Direto da gastronomia libanesa para o Brasil, o quibe é uma receita que agrada paladares de todas as idades. A iguaria — que pode ser frita (R$ 8,90), assada (R$ 6,90) e até crua (R$ 7,90) — mistura carne moída com trigo triturado e hidratado, tudo claro, muito bem temperado. "No empório Marzuk, atendemos pessoas de todas as idades que apreciam o quibe. Devido às crianças, deixamos a receita com o tempero mais suave", pontua a sócia da casa, Lícia Cury.
Lícia ainda destaca a versão com coalhada do quibe (R$ 8,90). "O quibe é servido de diversas formas e é um campeão de vendas ao lado das esfirras", informa. Entre os outros preparos que se destacam na casa, Lícia sugere algumas outras receitas, como as esfirras (R$ 7,90), a pasta de grão de bico (R$ 7,60), ou homus, como é chamada, e o charuto de folha de uva (R$ 7,30), conhecido como malfuf.
Quase na Arábia
O Empório Árabe reúne o melhor da gastronomia libanesa
As casas que remetem à gastronomia árabe fazem sucesso em Brasília. Entre as mais diversas opções abertas ao público está o Empório Árabe, com duas unidades. "Trabalhamos mais com a parte libanesa — ela é diferente da comida de outras regiões do Oriente Médio", explica a chef e proprietária Lídia Nasser. O menu apresenta, além das entradas, pratos principais e sobremesas, as opções de pratos para a família.
Um dos pratos típicos é o carneiro marroquino (R$ 49,90 para uma pessoa; e R$ 93,90, para duas pessoas; e R$ 182,90, para quatro pessoas). A carne desfiada com cebola, cebolinha e nozes vem acompanhada de batata sautée e arroz de aletria, feito na manteiga e gratinado com macarrão cabelo de anjo.
"A gente se apegou à ideia de chegar ao restaurante se sentindo num país árabe", diz Lídia. Por isso, o restaurante é bem decorado. A chef ressalta, assim, a importância de se preocupar também com a parte visual. Também são populares na casa o quibe cru (R$ 34,90) e a coalhada seca ou temperada (R$ 28,90).
Para aproveitar mais
Todas as quintas, a casa oferece rodízio no valor de R$ 49,70. São servidos os pratos mais tradicionais como arroz com lentilha, charuto e outros.
Tradição milenar
O macarrão de arroz é refeição tradicional da China
Entre os tradicionais restaurantes chineses de Brasília, o Palace Long Fu é um dos mais conhecidos. Com cardápio à la carte, o estabelecimento tem cozinheiro chinês e dono vindo de Pequim. Gerente da casa, Wesley Alves destaca o que é comum ver nos pratos chineses: "São sempre pratos mais apimentados. Usa-se muito bifum também, que é o macarrão de arroz, e o tofu."
Para quem quiser imergir na experiência chinesa, o ambiente decorado ajuda. O macarrão de arroz (R$ 36,80) é um pedido clássico. O prato serve até três pessoas, segundo Wesley, e é incrementado com pimentão, repolho, molho shoyu, cenoura e broto de bambu. A proteína pode ser frango, lombo de porco, carne bovina ou tofu.
De segunda a sexta, também é possível aproveitar o rodízio (R$ 23,90, por pessoa). "O cardápio do rodízio acaba sendo mais abrasileirado. São pratos que normalmente o público brasileiro gosta mais", admite Wesley. É possível comer o frango xadrez, a carne com legumes, o yakissoba de legumes, o arroz colorido e o frango empanado à vontade. Os rolinhos primavera são restritos a um por pessoa.
Do cru ao quente
A braised pork belly é um exemplo de receita quente tradicional japonesa
A cultura japonesa inspira e atrai diversas pessoas, seja nas animações, seja nas artes marciais. A gastronomia não fica atrás. Ao pensar em um restaurante japonês, provavelmente a primeira receita que vem à mente é o sushi. O peixe cru na tradicional montagem com arroz e alga é um símbolo, mas não é o todo.
No restaurante Kawa, o chef Marcos Akaki mistura receitas tradicionais a preparos contemporâneos. "Aqui tenho receitas clássicas, como a braised pork belly ou o butah no kakuni (R$ 29). É a panceta suína cozida em baixa temperatura e regada com molho oriental à base de shoyo, gengibre e agridoce. A panceta vai à mesa com a textura aveludada. É uma carne mais firme, mas, ainda assim, tenra", pondera o chef.
Para quem vai apostar nas comidas do mar, Akaki sugere uma combinação contemporânea e elegante. São três pratos servidos em uma pedra de sal rosa do Himalaia: cauda de lagosta com trufas, flor de sal, ovas de massagô e cebolinha (R$ 96); vieiras canadenses com ovas de massagô, trufas e cebolinha (R$ 63); e o Toyo crab (R$ 81), king crab com azeite trufado, limão siciliano e caviar.
Churrasco diferentão
O churrasco coreano é preparado na mesa e a montagem fica por conta do cliente
A Coreia, que desperta nos ocidentais curiosidade sobre a cozinha, tem bem mais que apenas a pimenta, tempero muitas vezes associada à gastronomia. No Happy House, a chef Renata Jung apresenta um pouco desses sabores tão desconhecidos na banda de cá. Para introduzir a gastronomia coreana, a chef sugere o churrasco coreano ou Lo su gui (R$ 95, para duas pessoas).
A receita pode ser encontrada na Coreia tanto em casa quanto em restaurantes: "Lá, é mais comum se comer na rua do que em casa. Isso fica para aquelas famílias que gostam de cozinhar mesmo". Para o preparo, é necessário um equipamento especial, para que a carne seja assada na mesa. É o próprio cliente que monta a receita. "Primeiro, a folha de alface, depois uma cama de arroz, a carne e os molhos. A ideia é que se coma tudo isso em uma trouxinha que é colocada toda na boca", explica a chef.
Renata revela que a carne bovina é a favorita na casa. "Trabalhamos, além da carne bovina, com barriga de porco, frango e até lula. Na Coreia, o porco é muito bem quisto, até pelo preço, mas aqui esse lugar vai para o boi", ressalta a chef. Entre as alternativas de molho e condimentos, ela destaca a pimenta coreana — avinagrada, tem sabor mais doce; ou o acompanhamento kimchi — acelga fermentada na pimenta.
Comida leve
Ir ao Kannika é uma ótima oportunidade para descobrir sabores diferentes
No Kannika, é possível experimentar pratos típicos da culinária tailandesa e indiana. O ambiente é bem característico e o restaurante, como outros de culinária estrangeira, investe na decoração para criar um clima semelhante ao do país de origem. "Alguns casais que vêm aqui pedem uma entrada tailandesa e prato indiano ou vice-versa, assim conseguem experimentar os dois países", relembra o proprietário Arjun Khajuria.
Enquanto a culinária indiana é rica em temperos e condimentos, como coentro, alho, tomate e cebola, a tailandesa oferece mais leveza, usa muito leite de coco e molho de peixe. "No tailandês, o sabor está misturado, sal, doce, agridoce e apimentado, tudo está junto", ele explica. A comida feita na Tailândia, como ele define, pode ser comida em grandes quantidades e não causar uma sensação desagradável de saciedade.
O butter chicken é uma boa opção (R$ 40, individual; e R$ 75, para duas pessoas). O prato é composto de um frango assado e refogado em molho de tomate com castanha-de-caju, creme de leite e manteiga temperada com especiarias. Para acompanhar, arroz branco e chapati, um pão indiano.
Conforto de família
A simplicidade e o sabor dos pratos do Bali são pontos positivos
Nascida em Jacarta, capital da Indonésia, Suely Lim Chew é a dona do restaurante Bali. Sempre com muita simpatia, oferece o melhor da culinária indonésia e balinesa com pratos individuais e também para duas pessoas. "Usamos muito alguns temperos próprios como leite de coco, açafrão, capim santo, erva-doce e amendoim", ela explica.
Suely incorporou ao cardápio um prato especial para a família dela, preparado em ocasiões especiais e com origem holandesa. O biefstick (R$ 59, serve duas pessoas) leva filé-mignon picado com batata, vagem e cenoura cozidos com molho à base de shoyu, molho inglês e noz-moscada. Para acompanhar, Sueli aponta o arroz bali (R$ 24), com frango, camarão e cenoura.
Aberto desde 1995, o espaço recebe aniversários, festas e confraternizações. Os pratos são de origem javanesa (proveniente da ilha de Java, na qual a Indonésia fica localizada) e balinesa. A simpatia dos donos é ressaltada pelos clientes como um dos grandes pontos positivos para visitar e conhecer o restaurante.
ONDE COMER
Bali (410 Sul, Bl. D, lj 28; 3443-0490), aberto de segunda a sexta, das 11h30 às 15h e das 19h às 22h; sábado e domingo, das 11h30 às 16h e das 19h às 22h.
Damascus — Comida árabe (413 Sul, Bl. B, lj. 6; 98346-3702), aberto de segunda a sábado, das 12h às 23h.
Empório Árabe (215 Sul, Bl. A, lj. 3, 3363-3101), aberto diariamente, das 11h à 0h; (Av. Castanheiras, lt. 1060, lj. 24, Ed. Vila Mall, Águas Claras, 3436-0063), diariamente, das 10h à 0h.
Happy House (Venâncio Shopping, praça de alimentação do segundo subsolo, lj 19; 3322-0177), aberto de segunda a sexta, das 11h às 21h; sábado, das 11h às 16h.
Indian Tadka (402 Norte, Bl. A, lj 37; 3036-3344), aberto de segunda a sábado, das 11h às 23h; domingo, das 11h às 22h.
Kannika (408 Sul, Bl. C, lj. 13; 98253-5690), aberto de segunda a sexta, das 12h às 16h e das 19h à 0h; de sábado a domingo, das 12h às 17h e das 19h à 0h.
Kawa (213 Sul, Bl. B, lj 5; 3256-9183), aberto de terça a sexta, das 12h às 15h e das 19h às 23h30; sábado, das 13h às 16h e das 19h às 23h30; domingo, das 13h às 17h.
Marzuk Empório Árabe (106 Sul, Bl. B, lj 31; 3443-0329), aberto de segunda a sábado, das 9h às 20h; (708/709 Norte, Bl. A, lj 59; 3202-0329), aberto de segunda a sexta, das 9h às 20h; e sábado, das 9h às 18h.
Palace Long Fu (402 Sul, Bl. C, lj. 5; 3321-9864), aberto de segunda a sexta, das 12h às 15h e das 19h às 23h; sábados, das 12h às 16h, e das 19h às 22h; e domingo, das 12h às 16h e das 19h às 22h.