Tenha experiência gastronômica completa com restaurantes que oferecem menus executivos
Os menus executivos são uma chance para o cliente conhecer a gastronomia da casa
Renata Rios
Mariah Aquino*
Publicação:24/05/2019 06:00Atualização: 23/05/2019 18:10
Os menus executivos são uma aposta certeira, em especial na hora do almoço. O formato facilita a logística dos restaurantes e resulta em um atendimento mais rápido e eficiente. Já para o cliente, agilidade e uma mostra do que a casa tem para oferecer estão na lista de vantagens.
Entre as alternativas, a carne de porco ganha destaque no La Cave. A casa, que começou a abrir para o almoço há pouco tempo, investiu no executivo para atrair o público. Entre as pedidas está o filé suíno, um prato que a chef Isabel Dias garante ser delicioso. “Fomos para a carne suína por uma paixão nossa. Ela ainda combina muito bem com vinho”, pondera.
No Sebinho Café, os clientes recebem uma salada de entrada, na sequência os pratos variam de acordo com o dia da semana. “As pessoas buscam o menu pelos preços. Enquanto ela gastaria na faixa de R$ 40, no menu à la carte, no executivo esse valor é menor”, explica Tiago Cardoso, gerente do café. Na casa, ainda vale destacar que o menu de sábado atende duas pessoas, uma alternativa não tão comum no formato.
Para finalizar, já pensou em um executivo à noite? Essa foi a sacada de Fabiany Damasceno, proprietária do Limoncello Ristoranti. No local, o menu pode ser pedido tanto no almoço, por R$ 65, quanto no jantar, a R$ 78. “Essa é uma alternativa democrática — se a pessoa puder gastar mais, ela pode pedir algo do à la carte, caso contrário, ela terá ótimas opções no menu executivo”, pontua a proprietária, que ainda destaca que sempre que monta o menu, um cuidado é que ele tenha alternativas com proteínas variadas, além de um preparo vegetariano.
*Estagiária sob a supervisão de Vinicius Nader
Para os mais saudáveis
O Max Foods prioriza opções mais saudáveis de grelhados como peito de frango, salmão, hambúrguer vegano ou filé mignon
O Max Foods Market é um empório de produtos saudáveis voltados para quem segue dietas específicas ou tem algum tipo de restrição. A unidade da 105 Sul conta também com um restaurante. “O nosso menu executivo, com certeza, é o que mais sai”, explica Luiza Bueno, responsável pela cozinha. Os preços variam de acordo com a proteína escolhida, acompanhada por um molho e dois acompanhamentos ou uma salada.
Entre os destaques, está o atum selado (R$ 49,90), a opção mais nobre. Luiza destaca também o burguer vegano (R$ 32,90). “Ele é muito pedido até por quem não é vegano e come carne, porque é uma combinação muito rica”, explica. Ele é feito de batata-doce, quinoa, feijão preto, cogumelos e farinha de arroz. Entre os acompanhamentos, opções diferente como purê de raízes, farofa de coco com farinha de mandioca ou feijão azuki com crispy de couve.
Outra opção para quem pode gastar menos com a refeição é o prato da semana (R$ 29,90). Nesta semana, é o bobó vegano de carne de jaca. Acompanha arroz cateto com brócolis, farinha de coco e banana na chapa.
Festa no prato
A carne suína ganha espaço no menu do La Cave
Quem vai ao La Cave conta com um menu diferenciado para comemorar o aniversário de dois anos da casa. A chef responsável pelo menu executivo foi Isabel Dias. Ela revela que a intenção era apresentar a casa para um novo público. Isso porque a novidade será servida no almoço, horário em que o La Cave não funcionava. “Como o local já funcionava à noite, a ideia foi criar um menu que representasse um pouco do que temos e atender o maior número de pessoas possíveis”, conta a chef.
Para começar o menu (R$ 29,90), o ceviche de banana-da-terra chama a atenção dos comensais. “Está sendo muito bem-aceito. O ceviche de banana foi uma escolha para fugir do basicão, queríamos oferecer uma experiência legal do início ao fim. Seguimos a receita clássica de peixe, a diferença é apenas a troca do peixe pela banana”, conta.
Na sequência, que tal uma carne suína? A chef garante que o prato, além de ser delicioso, é um dos favoritos dos clientes: “Ele ainda vem com um molho bem temperado de limão siciliano, que se destaca no prato”, informa.
Para harmonizar com tudo isso, que tal uma taça de vinho (R$ 9,90)? Semanalmente dois rótulos, definidos pelo sommelier que harmonizam com os menus, estarão disponíveis para a escolha do cliente.
Um pouco de tudo
Trufa e flor de sal que temperam o Edamame deixam claro a tendência contemporânea na cozinha do Roji
Quem vai ao Roji pode aproveitar o horário do almoço para conhecer um pouquinho do que a casa tem a oferecer. “Nossa ideia foi colocar vários preparos da casa, uma amostrinha do que temos no menu”, explica o chef Bruno Kamakura. A intenção, segundo ele, é apresentar a casa para quem vai pedir esse preparo e a pessoa pode escolher quais pedir em outra visita.
Para quem deseja, a casa conta com algumas opções quentes de entrada, como edamame, o shimeji, o gioza ou o harumaki. Entre essas alternativas, o destaque do chef vai para o edamame. Trata-se de favas de soja temperadas com azeite trufado e flor de sal. “A ideia é que o cliente coma esse prato com a mão. Ele morde a vagem e tira a soja, então descarta o envólucro”, ensina.
Para o principal, são três as formas de pedir: 12 peças de sushi — entre elas, salmão maçaricado, batera de salmão e batera de atum —; 12 peças de sashimi — com peixe-branco, atum e salmão — ou 6 peças de sashimi e 6 peças de sushi. “Se o cliente optar somente pelo prato principal, o menu sai por R$ 49; caso a entrada esteja no pedido, R$ 59.
Nordestina com carinho
O arroz de moqueca é uma das opções mais pedidas no Loca como tu madre
De segunda a sábado, os clientes do Loca como tu madre têm motivos para frequentar a casa na hora do almoço. Conhecido pela agitação noturna, o estabelecimento aposta desde cedo no menu executivo. “Estamos em um local comercial, que tem movimento durante o dia. Não queria o comércio fechado durante o dia”, explica Giovanna Maia, proprietária da casa.
Recém-renovado, o menu executivo vem pelas mãos da consultora gastronômica Juliana Braga e cheio de toques nordestinos, em especial baianos. Ela ainda revela que o menu foi criado para celebrar os 7 anos da casa com as três etapas por R$ 49.
Para entrada, o cliente pode optar pela salada da casa, ou o espetinho de queijo coalho com melaço e ainda o pastel de linguiça defumada. Já no principal, arroz de moqueca, arroz sertanejo ou o baião vegano. “O arroz de moqueca leva banana-da-terra, tilápia e camarão. É a alternativa de que o pessoal mais gostou”, conta.
Ela ainda destaca que a alternativa vegana é feita com arroz, com feijão-fradinho, abóbora, abobrinha e crocante de banana-da-terra. Para finalizar, o destaque vai para a cartola — banana, queijo e açúcar caramelizado —, mas caso o cliente prefira, vale conferir também o cuscuz de tapioca com leite condensado e coco.
Delícia acessível
O filé Wellington aparece em diferentes versões no Cantucci
O chef Rodrigo Melo, responsável pela cozinha do Cantucci Bistrô, elabora a cada mês um menu executivo diferente. Por R$ 35, é possível comer uma salada de entrada (que varia de acordo com os produtos disponíveis) e o prato principal. Cada dia da semana conta com três opções diferentes. Ainda é possível pedir o menu completo, com uma entrada mais elaborada, um dos pratos principais e sobremesa por R$ 49.
“Os pratos são montados com ingredientes da estação”, explica Rodrigo. “Nossa culinária é voltada para a cozinha italiana com toques da brasileira, temos pratos que seguem uma linha mais mediterrânea também”. O filé Wellington é um dos destaques da casa, presente no menu todos os meses, com diferentes execuções. A de maio, por exemplo, é o filé com patê de carne, cebola caramelizada, molho de mostarda envolto em massa folhada e arroz cremoso ao demiglace com linguiça alemã.
“Por trabalharem nas redondezas, recebemos alguns clientes de um ambiente mais corporativo, que almoçam aqui várias vezes por semana. Por isso é importante variar o cardápio. Também conseguimos fazer com que a cozinha seja ágil e a pessoa consiga almoçar depressa”, afirma Rodrigo.
Para os vegetarianos, também existe uma opção de prato diferente por mês. O chef também costuma adaptar sucessos do menu de jantar para o de almoço executivo.
Um vinho, por favor!
A opção Quartino oferece um vinho de 250 ml (aproximadamente duas taças). Por R$ 19,90, é possível experimentar um Olaria Alentejano Tinto ou um Casas del Maipo Chardonnay.
Itália à mesa
O menu executivo atende também os clientes que vão jantar no Limoncello
No Limoncello Ristoranti, o menu executivo não se restringe ao almoço, mas atende também o jantar. Segundo a proprietária do local, Fabiany Damasceno, a ideia é atrair o cliente. “Nosso menu é uma forma de apresentar a casa e é uma forma democrática de quem quer frequentar o local”, pondera Fabiany. Ela ainda explica que a opção é muito pedida por grupos que vão ao local para o almoço. No jantar, o menu chama a atenção, em especial, de jovens casais.
No menu de jantar (R$ 78), o cliente escolhe uma entrada entre a salada de folhas com pera brulèe, gorgonzola, muçarela de búfala e azeite de ervas ou a polenta cremosa com ragu de linguiça toscana. “A pera brulèe é uma delícia, vale a pena experimentar!”, promete Fabiany.
Na sequência, a dica é pescada amarela com crosta de limão siciliano, coulis de laranja e musseline de batata. “Esse é um prato leve, com a cara da nossa casa. Adoro o toque cítrico”, explica e logo complementa: “Para quem preferir, ainda temos o papardele com ragu de ossobuco ou o espaguete à carbonara”.
Para finalizar, o pudim de leite é a menina dos olhos da proprietária, que garante uma guloseima inesquecível. Para quem preferir uma alternativa “mais adulta”, o creme brulèe de café é uma alternativa que não fica muito doce e combina bem com o cafezinho.
Gostinho brasileiro
Almoço prático: o menu executivo do Dudu Bar tem opções para todos os gostos e bolsos
No Dudu Bar, o cardápio executivo é batizado de Você tem fome de quê? e ganha uma infinidade de opções, distribuídas em menus menores. De acordo com a elaboração e os ingredientes, os preços variam de R$ 19,90 a R$ 49,90. “Começamos o executivo com cinco pratos, hoje temos 20”, conta o chef Dudu Camargo. “Eu vou criando novas opções e não consigo tirar, o público também gosta dos pratos. Mudamos umas três vezes por ano”, completa.
Além do prato principal, é adicionado R$ 6 para a entrada e o mesmo valor para a sobremesa, de forma que o cliente pode escolher como vai montar o almoço. Entre as opções mais tradicionais, o chef cita o paulistão (R$ 19,90). O prato inclui pastel de carne, arroz, feijão e legumes na manteiga. O cardápio também inclui alternativas com massa, aves e peixes, como o Rio e mar (R$ 47,20), tilápia grelhada com molho de limão e ervas, arroz com camarão e alho crocante.
Dudu Camargo explica que, para elaborar os pratos, divide a alimentação em duas vertentes: “Tem o lado do prazer, em que as pessoas comem para se divertir e onde o benefício está acima do custo. Por outro lado, tem o almoço-obrigação: a pessoa é obrigada a comer na rua por causa do trabalho. Queremos que as pessoas possam comer no restaurante com um custo-benefício legal.”
Cultura e sabor
A feijoada serve duas pessoas no Sebinho Café
Quem vai ao Sebinho Café encontra no menu uma ampla gama de preparos que vão de lanches a refeições completas, sem abrir mão das sobremesas. Para quem busca mais que fartura à mesa, vale conferir também a loja, repleta de livros, ou os eventos culturais promovidos no local.
“Temos um fluxo muito bom de clientes na hora do almoço. O menu executivo vem com o prato e uma salada de entrada e, devido ao preço, muita gente pede essa alternativa”, informa Tiago Cardoso, gerente gastronômico do local. Ainda segundo Tiago, o menu sai por R$ 29,90 e os pratos variam a cada dia da semana. “No nosso menu, os preços dos pratos custam na faixa de R$ 40, enquanto o menu executivo é mais barato e vem com a saladinha”, pondera.
Na segunda-feira, a casa trabalha com a tilápia com molho de uva e arroz e castanha. Já na sexta, a carne de sol com baião de dois, vinagrete e mandioca frita dá um gostinho nordestino. Sábado, o menu executivo ganha um formato incomum: para dois. Nesse dia o prato escolhido é a feijoada que sai por R$ 54,90. “Temos a feijoada completa e a light, o cliente escolhe”, explica Thiago.
Tradição brasiliense
Pratos clássicos são adaptados à correria da hora do almoço em porções menores
A Cantina da Massa pode ser citada entre os mais tradicionais recantos de comida italiana da capital. O estabelecimento preza pela qualidade dos produtos e ingredientes. “Aqui, não mudamos receitas e cardápio, ele é fixo há 20 anos”, explica a proprietária Alda Bressan. “Uma pessoa que veio aqui e comeu uma lasanha à bolonhesa há 15 anos pode vir aqui de novo e comer a mesma lasanha. Nossos clientes gostam muito de cada prato”, completa.
O menu executivo da casa funciona com três ou quatro opções de entrada, prato principal e sobremesa. “Temos opções de carne, massa e veganas”, cita Alda. O cardápio é servido de segunda a sexta, no almoço e sai por R$ 69. Dependendo da aceitação dos pratos, eles podem permanecer no menu até por um mês.
Um dos queridinhos recentes da clientela da casa foi o fettuccine Alfredo com filé à parmegiana com salada orgânica como entrada e mousse de maracujá ou chocolate de sobremesa. “Tem almoço melhor?”, brinca Alda. Ela também explica que alguns pratos incluídos no menu executivo são versões menores de pratos do menu à la carte. Assim, é possível comer entrada, principal e sobremesa sem ficar muito cheio.
Onde comer
Cantina da Massa
(302 Sul; 3226-8374), aberto de segunda a sexta, das 11h às 15h e das 19h à 0h; sábados, das 11h à 0h, e domingo, das 11h às 17h.
Cantucci Bistrô
(403 Norte, Bl. E, lj. 3; 3328-5242), aberto para almoço diariamente, das 12h às 15h; para jantar de terça a sábado, das 18h às 23h.
Dudu Bar
(SHIS QI 11 Bl. I, lj. 40/46, Lago Sul; 3248-0184), aberto às segundas, das 12h às 15h e das 18h à 0h; de terça a quinta, das 12h às 15h e das 18h à 1h; sextas e sábados, das 12h às 2h; domingos das 12h às 17h.
La Cave Wine Bar
(CLSW 301, Bl. C, Subsolo, lj 1; 3263-3255), aberto de segunda a quarta, das 11h à 0h; quinta a sábado, das 11h às 2h; domingo, das 11h à 0h.
Limoncello Ristoranti
(402 Sul, Bl. A, lj 33; 3226-3208), aberto de segunda a quinta, das 12h às 15h, e das 19h às 23h; sexta, das 12h às 15h e das 19h à 0h; e sábado, das 12h às 16h, e das 19h à 0h; e domingo, das 12h às 17h.
Loca como tu madre
(306 Sul, Bl. C, lj 36; 3244-5828), aberto de segunda a quinta, das 12h às 15h e das 18h à 0h; sextas e sábados, das 12h às 15h e das 18h à 1h.
Max Foods Market
(105 Sul, Bl. B, lj. 18, 3443-881), aberto de segunda a sábado, das 9h30 às 15h30 e das 16h às 20h15.
Roji Restaurante
(408 Sul, Bl. B, lj 7; 3546-8883), aberto de terça a sexta, das 11h30 às 15h e das 19h à 0h; sábado, das 11h30 à 0h; domingo, das 11h30 à 17h.
Sebinho Café & Bistrô
(406 Norte, Bl. C, lj 44; 3447-4444), aberto de segunda a sexta, das 12h às 23h, e aos sábados, das 8h30 às 23h. A livraria é aberta de segunda a sábado, das 9h às 22h.