Conheça o melhor da mostra Hitchcock, em cartaz no CCBB, com imagem interativa
Por mais de um mês, mostra com 53 produções, entre as quais 35 longas-metragens, revitaliza a adoração por Alfred Hitchcock
Ricardo Daehn
Fred Bottrel - Edição interativa
Publicação:02/07/2013 08:00Atualização: 02/07/2013 09:26
Cultuado, objeto de incontáveis estudos acadêmicos e eterno modelo para cineastas, Alfred Hitchcock agrega unanimidade em escala mundial. Imponente, mas nem por isso inacessível, o mestre do suspense reclama grandiosidade, traduzida na programação da mostra que leva o nome do inglês, morto há 33 anos, com estreia, hoje, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Serão 193 sessões de cinema, complementadas por aula magna do maestro Júlio Medaglia, curso do professor Ciro Inácio Marcondes e exibição especial, com participação do pianista Antonio Carlos Bigonha. Clique aqui para ver a programação completa da mostra.
“Hitchcock é um dos cineastas mais falados, estudados e explorados. Uma visão, em conjunto, da obra dele é algo que pode fazer a diferença. É possível segmentar uma linha do tempo na filmografia, e ter desde as caraterísticas já presentes no início da carreira até a observação do seu desenvolvimento, notar a formação de estilo e detectar, em alguns pontos, inclusive certa estagnação”, demarca o curador do evento, Arndt Roskens.
Cultuado, objeto de incontáveis estudos acadêmicos e eterno modelo para cineastas, Alfred Hitchcock agrega unanimidade em escala mundial. Imponente, mas nem por isso inacessível, o mestre do suspense reclama grandiosidade, traduzida na programação da mostra que leva o nome do inglês, morto há 33 anos, com estreia, hoje, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Serão 193 sessões de cinema, complementadas por aula magna do maestro Júlio Medaglia, curso do professor Ciro Inácio Marcondes e exibição especial, com participação do pianista Antonio Carlos Bigonha. Clique aqui para ver a programação completa da mostra.
“Hitchcock é um dos cineastas mais falados, estudados e explorados. Uma visão, em conjunto, da obra dele é algo que pode fazer a diferença. É possível segmentar uma linha do tempo na filmografia, e ter desde as caraterísticas já presentes no início da carreira até a observação do seu desenvolvimento, notar a formação de estilo e detectar, em alguns pontos, inclusive certa estagnação”, demarca o curador do evento, Arndt Roskens.
Saiba mais...
O pesquisador aponta a perpetuação da obra do diretor como mola propulsora do cinema independente e como nome de impacto que afetou cineastas inovadores. “François Truffaut, por sinal, expressou devoção e ‘revelou’ o mestre para a crítica. Peter Bogdanovich e Gus Van Sant são outros admiradores, e estão presentes em entrevistas feitas especialmente para o catálogo da mostra”, adianta Roskens. A subordinação ao teor visual (o que, é bom demarcar, nunca refletiu em desleixo de diálogos) do cinema de Hitchcock obrigou o criador a um rigor em cena capaz de relegar aos atores “um tratamento de gado”. Sem efeitos especiais produzidos por computadores, os intérpretes ficavam distanciados dos objetivos finais do diretor, e isso era alvo de reclamação sistemática.