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06/NOV/2024

Novo filme de Wolverine traz sucessão de surpresas sobre quem é o verdadeiro vilão

A boa trama de mistérios é um ponto positivo no longa-metragem

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Olívia Florência Publicação:26/07/2013 06:00Atualização:25/07/2013 13:38

Hugh Jackman é a única estrela no elenco, formado, na maioria, por atores japoneses desconhecidos (Fox Film/CB/D.A Press)
Hugh Jackman é a única estrela no elenco, formado, na maioria, por atores japoneses desconhecidos

Os super-heróis estão em alta e é difícil um mês sem ao menos dois deles nos cinemas. O homem da vez não é de aço e nem de ferro, é de adamantium, e é mais conhecido como Wolverine. A estreia da semana é do “X-Men” que rejeita a camisa de herói, na maioria das vezes, e é conhecido pelo mau humor, num filme que conta como ele perdeu parte dos poderes para um vilão frio e japonês.

Apesar de ter todos os elementos dos filmes que usam o combo ação e super-herói e, por isso, parecer, em alguns momentos, apenas mais um deles, Wolverine – Imortal tem pontos particulares a favor. O primeiro é a falta de caras carimbadas da grande indústria. Ver um filme com uma única estrela, Hugh Jackman, é uma pílula de frescor cada vez mais rara nas grandes produções. As japonesas Rila Fukushima e Tao Okamoto não fazem feio no papel de mocinhas que deixaram de ser decoração e são peças importantes no jogo.

A história se passa logo depois de X-Men: O confronto final (2006), que mostra a batalha entre os mutantes liderados por Magneto e os liderados por Charles Xavier, os X-Men, e que culmina na morte de Jean Grey, pupila de Xavier, por quem Wolverine era apaixonado. Grey reaparece em Wolverine — Imortal, sempre como uma ilusão de Logan (verdadeiro nome de Wolverine). Depois da batalha e de sair dos X-Men, Logan decide fugir do mundo e viver numa floresta. Uma japonesa o encontra e explica que seu chefe quer vê-lo no Japão, porque Wolverine o havia salvado da bomba atômica de Nagasaki.



Logan aceita a proposta e decide ir ao Japão para conhecer o senhor Yashida, rico e poderoso. Daí pra frente, Logan se envolve na defesa da neta de Yashida, Mariko, perseguida pela Yakuza por ser a grande herdeira da fortuna do avô, e descobre que fizeram algo com seu corpo, tornando-o enfraquecido e não mais resistente a armas e golpes.

O filme é uma sucessão de surpresas sobre quem é o verdadeiro inimigo do herói. E tem como outro ponto positivo a boa trama de mistérios. Na maior parte do tempo, o longa te leva a desconfiar das pessoas erradas, num contexto em que é tudo muito estranho e não há um passado dos personagens para autenticar a confiança. É interessante como James Mangold (Johnny e June e Garota interrompida) conduz os telespectadores a várias verdades numa só. Ele mostra a jornada de um herói que não quer mais ser herói e se vê no dilema de algo que não se escolhe ser ou não. Em defesa do diretor, fica a luta final do filme, que causa alguns sustos e vem com ainda mais mistérios e soluções. Se tudo isso não te convencer, uma surpresa depois dos créditos pode valer o ingresso. Para os fãs de super-heróis, claro.

COMENTÁRIOS

Os comentários são de responsabilidade exclusiva dos autores.
Kelly Melo 27 de Julho às 13:01

Vale muito a pena! E não saiam logo após os créditos, há uma surpresinha no final, como na grande maioria dos filmes da Marvel!

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