“Quem não gosta de camarão bom sujeito não é”. A brincadeira de Ivo Mendes, gerente do Boteco, resume o encantamento da casa pelo crustáceo. Originário de Recife, o bar está presente em outros estados do Norte e Nordeste. São dessas regiões que surgem receitas com um toque litorâneo, perfeitas para ser degustadas com um chope claro (R$ 6,30, caldereta com 300ml).

Da coxinha (R$ 9,90) à linguiça (R$ 12,30), o camarão aparece nos pratos mais pedidos do cardápio. Outra opção é a pirâmide de camarão empanado coberto com queijo do reino (R$ 16,10). Em uma versão mais sofisticada, o crustáceo chega à mesa grelhado, acompanhado de polvo, lula, pescada amarela e batatas assadas (R$ 72,40). “Em Brasília, há um misto de saudade do mar e admiração pela leveza do camarão, que combina muito bem com chope”, afirma Ivo.

Mas nem só de frutos do mar vive o Boteco. Na casa, os garçons oferecem diversos petiscos diretamente nas mesas. Da grelha, saem 16 opções, como o filé com queijo parmesão (R$ 11,90), escoltado por farofa e vinagrete.

Natural de Recife, o gerente do Boteco chegou em Brasília em 2007, um ano antes da abertura da filial candanga. Nos primeiros dias, estranhou um costume local: chopes sem colarinho. Costumava ouvir que a espuma cremosa diminuiria a quantidade de bebida servida. “O colarinho conserva a temperatura do chope. Não há perda alguma, só ganhos. Oferecemos um chope de 200ml em um copo de 300ml justamente para o cliente não ter a impressão que está sendo lesado”, completa.