Tradicionais sanduíches de São Paulo invadem a capital no Mercado Municipal
Dois dos grandes ícones gastronômicos da cidade paulistana, os sanduíches de mortadela e o bauru marcam presença no menu de casa na Asa Sul
Mariana Vieira
Sara Campos - Especial para o Correio
Rebeca Oliveira
Publicação:07/11/2014 06:01Atualização: 06/11/2014 12:53
Dois dos grandes ícones gastronômicos da cidade de São Paulo, os sanduíches de mortadela (R$ 19,50) e o bauru (R$ 19,50) são os mais pedidos no Bar do Mercado, na Asa Sul. O primeiro é famoso pelo exagero: 200g de mortadela em fatias finas recheiam um pão francês preparado na casa. O sanduíche é feito aos moldes do que é servido no clássico Bar do Mané, no Mercado Municipal de São Paulo.
Já o bauru - que leva rosbife, queijo derretido, tomate e pepino - foi criado em 1939 pelo estudante de Direito Casemiro Pinto Neto, frequentador do bar Ponto Chic, no Largo Paissandu, centro da capital paulista.
A casa brasiliense, que se transformou em uma homenagem explícita à terra da garoa, tem no menu traços da memória afetiva de Jorge Ferreira, restaurateur que tinha verdadeiro fascínio pela década de 1930.
"Jorge Ferreira viajou a vários mercados do mundo antes de abrir o Mercado Municipal. Ele sempre dizia que o negócio tem que ter alma. A minha missão é preservar isso o máximo de tempo possível", ressalta Mauro Calichman, diretor de operações do Grupo Ferreira, que faz questão de manter a homenagem à cultura alimentar paulistana.
Mercado Municipal
(509 Sul, Bloco C, loja 21; telefone 3442-4514), aberto de segunda a sábado, das 8h às 21h; e domingo, das 8h às 14h.
Mauro Calichman, com os sanduiches de mortadela e pernil servido no Mercado Municipal
Já o bauru - que leva rosbife, queijo derretido, tomate e pepino - foi criado em 1939 pelo estudante de Direito Casemiro Pinto Neto, frequentador do bar Ponto Chic, no Largo Paissandu, centro da capital paulista.
A casa brasiliense, que se transformou em uma homenagem explícita à terra da garoa, tem no menu traços da memória afetiva de Jorge Ferreira, restaurateur que tinha verdadeiro fascínio pela década de 1930.
"Jorge Ferreira viajou a vários mercados do mundo antes de abrir o Mercado Municipal. Ele sempre dizia que o negócio tem que ter alma. A minha missão é preservar isso o máximo de tempo possível", ressalta Mauro Calichman, diretor de operações do Grupo Ferreira, que faz questão de manter a homenagem à cultura alimentar paulistana.
Mercado Municipal
(509 Sul, Bloco C, loja 21; telefone 3442-4514), aberto de segunda a sábado, das 8h às 21h; e domingo, das 8h às 14h.