Brasília-DF,
16/ABR/2024

No El Negro, banana é usada para acompanhar o bife de chorizo

Com um pé na cozinha contemporânea, o chef Thiago Alves mostra seu lado mais criativo

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Rebeca Oliveira Renata Rios Publicação:23/10/2015 07:00Atualização:23/10/2015 12:38
Não é de agora que a banana é considerada uma fruta coringa. O alimento favorito dos pequenos personagens minions, no filme Meu malvado favorito, é também o predileto de muitos chefes na hora de criar um prato. Aceitando diversos tipos de preparos, a fruta varia com facilidade de texturas e sabores. Com tamanha versatilidade, o ingrediente pode ser usado em diversos preparos — tanto doces, como salgados, seja crocante, como um chips, ou cremoso, como um purê —, a banana pode ser facilmente a estrela de sua refeição.

Ela é uma fruta coringa no dia a dia dos brasileiros. Mas além disso, o ingrediente é a aposta de muitas casas na hora de sair do trivial e apostar em algo mais refinado. Seja em um risoto adocicado e exótico, como o oferecido no Universal Diner; ou em um rolinho primavera deliciosamente combinado com banana e nutella, como no Springnow. A fruta já caiu nas graças dos brasilienses.


O sócio da casa Coco Bambu em Brasília, Alberto Pinheiro, confirma a aceitação do público pelas combinações levando a fruta. “Aqui, temos o Peixe à delícia e o Camarão à delicia. Ambos levam banana frita em seu preparo e são um sucesso entre os clientes. Assim como nossa caipibanana, um preparo que muitos pedem por curiosidade”, afirma.

Nhoque de banana-da-terra ao molho de cogumelos frescos, azeite trufado e aceto balsâmico, do El Negro (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Nhoque de banana-da-terra ao molho de cogumelos frescos, azeite trufado e aceto balsâmico, do El Negro

Recentemente, uma pesquisa comandada por um site de compras coletivas comprovou que churrasco é o prato preferido dos brasileiros. Ao hábito de assar carnes, o brasiliense tem incorporado novos hábitos, como a parrilla, churrasqueira argentina e uruguaia.
 
Nhoque de banana-da-terra ao molho de cogumelos frescos, azeite trufado e aceto balsâmico, do El Negro (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Nhoque de banana-da-terra ao molho de cogumelos frescos, azeite trufado e aceto balsâmico, do El Negro
No El Negro, as carnes repousam em grades de ferro ou alumínio em vez serem perfuradas com um espeto. O resultado? Cortes com sulco concentrado no interior, bem macios e suculentos. Elas têm nomes e formatos diferentes do Brasil, como o bife de chorizo (R$ 114, 600g — serve até 3 pessoas), extraído da parte traseira do contra-filé bovino.
 
Guarnições à moda porteña completam a experiência. No entanto, o chef Thiago Chaves aconselha que os glutões se arrisquem e peçam receitas autorais, onde pode ousar mais e exercitar o lado criativo. Bom exemplo ressurge com o nhoque de banana-da-terra ao molho de cogumelos frescos, azeite trufado e aceto balsâmico (R$ 59).


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