Parto para a liberdade recria principais momentos da história da política nacional
O documentário estreia em Brasília nesta sexta-feira, às 20h
Juliana Figueiredo
Publicação:23/01/2015 10:39Atualização: 23/01/2015 11:42
Parto para a liberdade - Uma breve história de Pedro Aleixo, documentário que conta a história de um dos principais personagens da cena política brasileira, estreia em Brasília, hoje, às 20h, em sessão única no Centro Cultural de Brasília (SGAN 601, Módulo B; 3426-0400).
"Vivemos um momento em que as pessoas estão cada vez mais desacreditadas da política em função dos escândalos recorrentes. Se os jovens continuarem descrentes, quem vai conduzir as nossas instituições no futuro? Ao pensar nisso, lembrei de Aleixo, um político que sempre agiu da forma que pensava e com absoluta coerência durante 45 anos de vida pública", revela Chediak.
Para contar essa história, Chediak reuniu material de época e tomou depoimentos de diversas personalidades que viveram aquele momento político. "Filmei quase 50 horas. Para editar tudo isso foi uma dificuldade", relatou.
Confira a entrevista com Jesus Chediak
Participar da Ditadura manchou a imagem de Aleixo?
Acredito que sim, mas ele conseguiu se redimir quando se recusou a assinar o AI-5.
No filme, ele é retratado como herói?
Não, o filme não é chapa branca. Inclusive, temos depoimentos de várias pessoas de esquerda, como Ziraldo (cartunista); Sergio Cabral pai (jornalista e político); e Modesto da Silveira, advogado de presos políticos.
Qual a sua relação com o documentário?
Sempre fiz a opção por documentário, por acreditar que a realidade é mais rica que a ficção. Cineastas como Silvio Tendler, Alberto Cavalcanti e Santiago Alvarez muito me influenciam na forma de abordar a realidade.
A política sempre permeia as suas obras?
Para mim, a política está presente em tudo. Eu acho que tudo que se torna público, se torna político. Não podemos fugir disso. A política é fundamental.
O diretor Jesus Chediak conversa com José Carlos, filho de Pedro Aleixo, para completar pesquisa do documentário
Saiba mais...
Dirigido pelo teatrólogo, cineasta e jornalista Jesus Chediak, o filme mostra como o presidente da República Costa e Silva e o vice, Pedro Aleixo, tornaram-se vítimas da ditadura militar e do terrível Ato Institucional nº. 5. A preocupação com o futuro do país foi determinante para que Chediak escolhesse o tema do filme. "Vivemos um momento em que as pessoas estão cada vez mais desacreditadas da política em função dos escândalos recorrentes. Se os jovens continuarem descrentes, quem vai conduzir as nossas instituições no futuro? Ao pensar nisso, lembrei de Aleixo, um político que sempre agiu da forma que pensava e com absoluta coerência durante 45 anos de vida pública", revela Chediak.
Para contar essa história, Chediak reuniu material de época e tomou depoimentos de diversas personalidades que viveram aquele momento político. "Filmei quase 50 horas. Para editar tudo isso foi uma dificuldade", relatou.
Confira a entrevista com Jesus Chediak
Participar da Ditadura manchou a imagem de Aleixo?
Acredito que sim, mas ele conseguiu se redimir quando se recusou a assinar o AI-5.
No filme, ele é retratado como herói?
Não, o filme não é chapa branca. Inclusive, temos depoimentos de várias pessoas de esquerda, como Ziraldo (cartunista); Sergio Cabral pai (jornalista e político); e Modesto da Silveira, advogado de presos políticos.
Qual a sua relação com o documentário?
Sempre fiz a opção por documentário, por acreditar que a realidade é mais rica que a ficção. Cineastas como Silvio Tendler, Alberto Cavalcanti e Santiago Alvarez muito me influenciam na forma de abordar a realidade.
A política sempre permeia as suas obras?
Para mim, a política está presente em tudo. Eu acho que tudo que se torna público, se torna político. Não podemos fugir disso. A política é fundamental.