Mulheres no poder aborda políticas e a corrupção
Fazendo uma crítica em tom de comédia o filme mostra figuras que deixaram de ser estereótipos para se tornarem reais
Nahima Maciel
Publicação:28/08/2015 06:02Atualização: 28/08/2015 09:15
Lá pelas tantas, com olhar de ódio, Dira Paes solta um profético “Brasília: aqui se faz aqui se paga!”. A frase expressa, ao mesmo tempo, o prazer da vingança e o sentimento de ter se dado bem. Na pele da senadora Maria Pilar em Mulheres no poder, a atriz encarna uma figura que há muito deixou de ser estereótipo para se tornar realidade.
O sexto longa de Gustavo Acioli se passa num futuro não muito distante e um tanto desesperançoso: as mulheres comandam o Brasil, mas mantêm viva a corrupção.

Mulheres no poder foi concebido em 2009 e ainda está atual
Lá pelas tantas, com olhar de ódio, Dira Paes solta um profético “Brasília: aqui se faz aqui se paga!”. A frase expressa, ao mesmo tempo, o prazer da vingança e o sentimento de ter se dado bem. Na pele da senadora Maria Pilar em Mulheres no poder, a atriz encarna uma figura que há muito deixou de ser estereótipo para se tornar realidade.
O sexto longa de Gustavo Acioli se passa num futuro não muito distante e um tanto desesperançoso: as mulheres comandam o Brasil, mas mantêm viva a corrupção.
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Maria Pilar envolve seus assessores e trapaceia uma igualmente corrupta ministra vivida por Stella Miranda, cujo exagero na atuação só não supera o dos políticos no Congresso.
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“O brasileiro sempre riu das coisas sérias. Acho engraçado que o filme esteja sendo lançado agora porque a gente perdeu um pouco a coisa de fazer piadas”, diz Acioli.
A crítica em tom de comédia tem linguagem televisiva com planos fechados, resultado do pouco tempo para filmar e da teatralidade da política que o diretor queria reproduzir.