Coluna Eu Vi destaca os melhores e os piores momentos das telinhas; confira
Diego Ponce de Leon
Publicação:05/01/2014 07:08
Nesta semana, seria adequado a coluna se chamar “Eu não vi”. Vamos abrir o ano e escancarar a porta do armário. Eu não vi um beijo gay na televisão aberta. Na americana, aos rodos. Nem por isso o índice de homossexualidade por lá é maior, vale dizer. O SBT transmitiu um beijo entre duas mulheres, em Amor e revolução. Não vi. Possivelmente, você também não.
O assumido Félix ajudou a pautar o assunto. O personagem berrou aos ventos a própria sexualidade. Convenientemente, Félix é um dos vilões da trama. O advogado Eron parece ter experimentado a tal da cura gay. Na ficção (e somente lá), fez efeito. Niko faz o papel de “afetado”, e parece sofrer por isso.
Nossos gays televisivos estão repletos de trejeitos, clichês e amarras. Seguem uma etiqueta inventada e prestam um desserviço. Aguardo ansioso pela novela das 21h, prevista para este ano, na qual Fernanda Montenegro e Nathália Timberg devem viver um casal. Com atrizes desse porte, o tabu será diluído, espero. Assim como espero, como todo casal apaixonado, que elas se beijem. Muito.
Repertório fraco
Baseado na seleção de artistas apresentada, o novo programa de férias da Globo, Sai do chão, deveria se chamar “Sai da sala”. Correndo!
Família reunida
Pela audiência divulgada, fica a impressão de que Além do horizonte é assistida somente pelos familiares do elenco. E só os de primeiro grau.
Motivos diversos
Apesar da trama arrastada, o elenco de O tempo e o vento (com exceção do sempre fraco Thiago Lacerda) é um bom motivos para ligar a tevê. Não é só pela Cléo Pires (embora ajude).
Félix, personagem de Mateus Solano, na novela Amor à vida
Nesta semana, seria adequado a coluna se chamar “Eu não vi”. Vamos abrir o ano e escancarar a porta do armário. Eu não vi um beijo gay na televisão aberta. Na americana, aos rodos. Nem por isso o índice de homossexualidade por lá é maior, vale dizer. O SBT transmitiu um beijo entre duas mulheres, em Amor e revolução. Não vi. Possivelmente, você também não.
O assumido Félix ajudou a pautar o assunto. O personagem berrou aos ventos a própria sexualidade. Convenientemente, Félix é um dos vilões da trama. O advogado Eron parece ter experimentado a tal da cura gay. Na ficção (e somente lá), fez efeito. Niko faz o papel de “afetado”, e parece sofrer por isso.
Nossos gays televisivos estão repletos de trejeitos, clichês e amarras. Seguem uma etiqueta inventada e prestam um desserviço. Aguardo ansioso pela novela das 21h, prevista para este ano, na qual Fernanda Montenegro e Nathália Timberg devem viver um casal. Com atrizes desse porte, o tabu será diluído, espero. Assim como espero, como todo casal apaixonado, que elas se beijem. Muito.
Repertório fraco
Baseado na seleção de artistas apresentada, o novo programa de férias da Globo, Sai do chão, deveria se chamar “Sai da sala”. Correndo!
Família reunida
Pela audiência divulgada, fica a impressão de que Além do horizonte é assistida somente pelos familiares do elenco. E só os de primeiro grau.
Motivos diversos
Apesar da trama arrastada, o elenco de O tempo e o vento (com exceção do sempre fraco Thiago Lacerda) é um bom motivos para ligar a tevê. Não é só pela Cléo Pires (embora ajude).