Como a coluna se chama “Eu vi!”, achei que esta poderia ser uma boa oportunidade de trazer algo que eu, de fato, vejo sempre, mas que nunca vai ao ar. Um pouco dos bastidores de televisão e da cobertura jornalística.

Entre os profissionais da comunicação, há um debate chato e penoso sobre o comportamento “correto” que deveria ser seguido quando estamos envoltos por alguma personalidade pública. Alguns defendem um código de conduta rígido e inflexível, outros acham quem as coisas mudaram, e a informalidade deva reinar. Enquanto os sisudos fingem não dar bola para a celebridade ao lado, os despojados fazem selfie e a postam na internet na mesma hora, sem qualquer cerimônia.

Há um exceção, no entanto. Quando a tal pessoa transcende níveis estratosféricos de fama. Caso de Madonna, Angelina Jolie ou do príncipe Harry, que acabou de passar por Brasília. Durante a visita do herdeiro do trono inglês, foi divertido assistir a colegas, tradicionalmente formais, seduzidos pela realeza. Fotos, sorrisos e flashes com o ruivo ao fundo. Sem pudor. Para tudo, há um preço. Mesmo que precise vir em libras esterlinas.

Beijo no ombro

Pelos corredores da Globo, andam criticando a narração irreverente do Alex Escobar. Deve ser recalque. Bem melhor do que o Galvão.

Engole o Neymar

Heróis nascem naturalmente. Os feitos falam por si só. A petulância da televisão em enfiar Neymar goela abaixo
está quase provocando
efeito contrário.

Vítima do virtual

Luciano Huck anda sofrendo. Nas redes sociais, muitos o acusam de estar preocupado apenas com a própria imagem. À custa alheia.