"Até eu me surpreendi com ele. Ivan pode dar uma aula de vida para muito adulto preconceituoso por aí...". Exibida no capítulo de quarta-feira (16/7), a fala de Cadu, personagem de Reynaldo Gianecchini, se referiu à maneira que o filho lidou com o relacionamento da mãe, Clara (Giovanna Antonelli), com a então esposa, Marina (Tainá Müller), na novela Em família. Apenas um indício do caráter educativo que a trama apostou ao contar a história do casal.

A obra de Manoel Carlos entra para a história da televisão brasileira por exibir o primeiro casamento homoafetivo das novelas. A cena foi ao ar ontem na TV Globo. Nas redes sociais, os fãs do casal "Clarina", como foi batizado pelo público, celebraram a união. Ao contrário do primeiro beijo, que dividiu opiniões, o segundo mostrou mais envolvimento entre as duas. Foi mais duradouro. Na reta final da produção, também está prevista a cena da primeira noite de núpcias das personagens.

O último capítulo de Em família vai ao ar nesta sexta-feira. Segundo a coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a novela atingiu a maior média na penúltima semana - 36,6 pontos no Rio de Janeiro. Mas segue abaixo da antecessora, Amor à vida. A novela marca a despedida de Manoel Carlos como autor de telenovelas. Recentemente, ele confessou interesse em escrever a minissérie Anita aos 30, uma continuação de Presença de Anita.