Confira a crítica do que rolou na telinha nos últimos dias
Veja mais sobre o personagem de Paulo Betti em Império, premiação do Emmy e festival Cena Contemporânea
Diego Ponce de Leon
Publicação:31/08/2014 06:10Atualização: 29/08/2014 16:02
Clichês
Costumo dizer que se reconhece um bom ator/atriz quando ele ou ela é apto a interpretar, com naturalidade, duas cenas básicas: acordar e morrer. Aquele (a) capaz de convencer o espectador de que está, de fato, acordando ou morrendo costuma se revelar um grande intérprete. Recentemente, aumentei a lista, vide os exemplos catastróficos observados na tela.
Incorporar um bêbado ou um homossexual é para poucos. No caso do bêbado, quase todos recorrem àquela voz embriagada (aparentemente, sempre igual), alguns passos em falso e uma certa tontura. Como se todos os bêbados agissem exatamente da mesma forma.
O personagem caricaturado de Paulo Betti em Império mostra que, com os gays, a história é a mesma. Os trejeitos, a voz "afetada" e o figurino excêntrico. Mais uma vez, uma repetição de um estereótipo antigo, preconceituoso e irreal.
Temos grandes atores e atrizes neste país, mas alguns desafios da interpretação não foram superados. Coitado de quem pegar uma cena na qual encarne um homossexual à beira da morte depois de beber uns goles. Melhor: coitado do público. Não vai prestar.
Debate
O encontro enfadonho dos presenciáveis no debate na Band revelou a dificuldade do eleitor para as próximas eleições.
Merecido
Entre todos os prêmios entregues na cerimônia do Emmy, um salve especial para as escolhas de Melhor Atriz de Comédia, Julia Louis-Dreyfus (Veep); e de melhor série de comédia, Modern Family.
Festival
Neste ano, poucos rostos conhecidos da televisão passaram pelo festival Cena Contemporânea. Chandelly Braz se apresentou e Rainer Cadete foi visto na plateia. E foi só.
Personagem Téo, interpretado por Paulo Betti, na Novela Império
Costumo dizer que se reconhece um bom ator/atriz quando ele ou ela é apto a interpretar, com naturalidade, duas cenas básicas: acordar e morrer. Aquele (a) capaz de convencer o espectador de que está, de fato, acordando ou morrendo costuma se revelar um grande intérprete. Recentemente, aumentei a lista, vide os exemplos catastróficos observados na tela.
Incorporar um bêbado ou um homossexual é para poucos. No caso do bêbado, quase todos recorrem àquela voz embriagada (aparentemente, sempre igual), alguns passos em falso e uma certa tontura. Como se todos os bêbados agissem exatamente da mesma forma.
O personagem caricaturado de Paulo Betti em Império mostra que, com os gays, a história é a mesma. Os trejeitos, a voz "afetada" e o figurino excêntrico. Mais uma vez, uma repetição de um estereótipo antigo, preconceituoso e irreal.
Temos grandes atores e atrizes neste país, mas alguns desafios da interpretação não foram superados. Coitado de quem pegar uma cena na qual encarne um homossexual à beira da morte depois de beber uns goles. Melhor: coitado do público. Não vai prestar.
Debate
O encontro enfadonho dos presenciáveis no debate na Band revelou a dificuldade do eleitor para as próximas eleições.
Merecido
Entre todos os prêmios entregues na cerimônia do Emmy, um salve especial para as escolhas de Melhor Atriz de Comédia, Julia Louis-Dreyfus (Veep); e de melhor série de comédia, Modern Family.
Festival
Neste ano, poucos rostos conhecidos da televisão passaram pelo festival Cena Contemporânea. Chandelly Braz se apresentou e Rainer Cadete foi visto na plateia. E foi só.