Reality show Adotada estreia nesta terça e promete mudar rotinas familiares
Atração aposta no bom humor e no comportamento excêntrico da protagonista
Publicação:09/09/2014 11:40Atualização: 09/09/2014 11:51
Estreia nesta terça-feira (9/9), às 21h30, na MTV, o reality show Adotada. Em 13 episódios, o programa transforma a vida de uma modelo levando-a para viver os hábitos e a rotina de famílias desconhecidas. Poderia ser um roteiro já visto nos realities feitos pela MTV, se não fosse pela protagonista.
Conhecida não apenas pelo namoro com o cantor Supla, Maria Eugênia Suconic, 27 anos, é modelo, produtora de moda e hostess de grandes eventos paulistas. A estreia na tevê se deu no Papito in love, no qual aconselhava o ex-namorado na escolha das novas pretendentes. Mas a personalidade forte e o carisma inquestionável de Mareu, como é chamada pelos mais íntimos, rendeu um programa próprio.
Em entrevista ao Correio, a ruiva contou um pouco sobre o programa e as peripécias que tem vivido nas famílias pelas quais passa em diferentes cidades do país. Confira:
Maria Eugênia Suconic vai entrar na casa das pessoas e morar por alguns dias em Adotada
Estreia nesta terça-feira (9/9), às 21h30, na MTV, o reality show Adotada. Em 13 episódios, o programa transforma a vida de uma modelo levando-a para viver os hábitos e a rotina de famílias desconhecidas. Poderia ser um roteiro já visto nos realities feitos pela MTV, se não fosse pela protagonista.
Conhecida não apenas pelo namoro com o cantor Supla, Maria Eugênia Suconic, 27 anos, é modelo, produtora de moda e hostess de grandes eventos paulistas. A estreia na tevê se deu no Papito in love, no qual aconselhava o ex-namorado na escolha das novas pretendentes. Mas a personalidade forte e o carisma inquestionável de Mareu, como é chamada pelos mais íntimos, rendeu um programa próprio.
Há três meses a ruiva parou a vida para viver o dia-a-dia alheio. "A única rotina é fazer mala, unha e ir ao cabeleireiro. Não tenho mais amigos e evito o celular ao máximo porque tento entrar a fundo mesmo na família, sem ter nenhuma influência de fora", declara. Para a empreitada, ela conta com uma comissão formada por Cléber Tumasonis, Erika Suconic e Supla, que lhe anunciam o destino e avaliam suas atidudes.
Cada episódio recebe uma família diferente. O de estreia se passa na Freguesia do Ó, na Zona Norte de São Paulo. A missão da modelo é viver na casa de uma família de homens administradores de uma transportadora. Com jeito peculiar e cheia de personalidade, Maria Eugênia causa uma reviravolta nos hábitos dos machões, o que rende boas risadas.
Em entrevista ao Correio, a ruiva contou um pouco sobre o programa e as peripécias que tem vivido nas famílias pelas quais passa em diferentes cidades do país. Confira:
Como tem sido essa experiência de estar em outras casas, conhecer outras pessoas e mudar seus hábitos para o programa?
É muito louco porque cada família é uma coisa, cada uma tem uma história, sabe? Eu vou mudando meio que a cada semana e são experiências muito diferentes.
Além de viver a rotina da família, você também passa a interferir no comportamento de todo mundo. Qual é a intenção disso?
É um lado psicóloga mas é um lado meio sem noção. Eu deixo um dossiê ao final de cada visita e meu, eles devem pensar "quem é essa louca pra vir dar palpite?". Mas é engraçado que funciona muito e eu tento ajudar a família melhorar de alguma forma, mas algumas vezes é claro que vai desagradar.
Teve alguma situação que você não aguentou o jeito das pessoas e chegou a querer pedir socorro para fugir da família?
Sim! Teve uma que eu falei "cara, eu não vou aguentar". Só não posso dizer qual foi (risos)! De verdade, nada ali foi combinado. É mesmo um reality show. Então tem coisas que acontecem e influenciam na minha estadia. Eu sou mulher, tenho TPM, tenho um monte de coisas. Então você acorda e simplesmente não está em um dia bom, entende? E aí você fala "eu não quero ir embora da cama, não quero olhar na cara da pessoa, é tudo terrível"... Ainda por cima que eu tenho um dia de folga de uma casa pra outra.
E como essa experiência interferiu na Maria Eugênia?
Eu virei outra pessoa. Eu era muito apegada a tudo e hoje eu sou muito desapegada. É uma coisa louca. Nesses meses eu fiz umas coisas que eu nunca imaginei fazer na minha vida toda e eu acho que pessoas normais não fariam, entendeu? Porque cada semana é uma mudança muito louca. Morei na roça, vendi acarajé na Bahia morando na favela… Então muda muito! Tem coisas que eu não aguentava e que agora suporto, que achava que era o máximo, mas não posso mais ver na minha frente… Minha cabeça mudou totalmente.
O que te fez ver que você não é tão liberal quanto imaginava?
Ai, cara, eu sou caretona! Sabe essa coisa de filho, de mãe jovem e baladeira? Muito disso começou a me incomodar. Pai que leva a filha de seis anos pra show de rock e fica todo mundo louco até 3h da manhã? Umas coisas que começaram a me incomodar. Principalmente em relação a criança, preconceito… Eu fui pra casa de um homofóbico que pelo amor de Deus! Eu não conseguia ficar dentro da casa! E eu bato de frente, não consigo ficar quieta. A pessoa falou uma coisa que eu não gosto, eu já olho torto (risos). Não adianta fingir que eu estou achando o máximo.
Depois de conviver com tantas famílias, você ainda tem vontade de ter a sua ou o programa mudou seus planos?
Eu ainda quero casar e ter cinco filhos. Eu sou careta a ponto de achar que a primeira pessoa que eu me envolvi seria pra toda a vida, sabe? Eu vi muitas histórias nas famílias de casais que são casados há 30 anos e eu acho isso muito maravilhoso, tão incrível! Mas aí você vê o quebra pau mesmo do negócio e constata que família é família em qualquer lugar, né? Mas já foram 11 famílias e eu queria que viessem mais 30. Eu quero entrar na casa das pessoas e fuçar tudo.
Com o fim de cada episódio, é um ciclo que se encerra ou você continua mantendo contato com as famílias?
Não! Claro que tem umas que eu não quero nem ver pintadas de ouro, mas outras eu vou querer pro resto da minha vida. Os homens do primeiro episódio viraram meus amigos! Me mandam mensagem o dia inteiro (risos)! A mãe me pergunta pra onde eu vou, se estou levando blusa de frio… Tem famílias que viraram minhas mesmo, que falam comigo todos os dias. São pessoas muito legais.
O que você espera de retorno do público?
Eu espero que gostem, mas se não gostarem, eu vou entender. É muito da Maria Eugênia ali. Eu sempre quis sair da minha casa na sexta com uma malinha e só voltar no domingo. Ir à casa dos outros é uma coisa que eu gosto de fazer. Pelo programa é uma coisa em que eu me divirto muito. Às vezes odeio, mas eu me divirto. Foi um risco que eu assumi e pelo menos sou eu.
E depois do Papito in love e do Adotada, você tem planos de continuar na tevê? Quem sabe como apresentadora?
Eu não sei. Isso é muito novo pra mim. Eu ainda vejo como uma brincadeira. Eu nunca pensei em ter um programa. Meu negócio é ser figurinista, mas agora está mudando tudo. Só se fosse algo muito a minha cara, como Adotada é. Eu queria mesmo era fazer um Adotada internacional (risos)! Imagina eu na Tailândia, Trinidad & Tobago…
É muito louco porque cada família é uma coisa, cada uma tem uma história, sabe? Eu vou mudando meio que a cada semana e são experiências muito diferentes.
Além de viver a rotina da família, você também passa a interferir no comportamento de todo mundo. Qual é a intenção disso?
É um lado psicóloga mas é um lado meio sem noção. Eu deixo um dossiê ao final de cada visita e meu, eles devem pensar "quem é essa louca pra vir dar palpite?". Mas é engraçado que funciona muito e eu tento ajudar a família melhorar de alguma forma, mas algumas vezes é claro que vai desagradar.
Teve alguma situação que você não aguentou o jeito das pessoas e chegou a querer pedir socorro para fugir da família?
Sim! Teve uma que eu falei "cara, eu não vou aguentar". Só não posso dizer qual foi (risos)! De verdade, nada ali foi combinado. É mesmo um reality show. Então tem coisas que acontecem e influenciam na minha estadia. Eu sou mulher, tenho TPM, tenho um monte de coisas. Então você acorda e simplesmente não está em um dia bom, entende? E aí você fala "eu não quero ir embora da cama, não quero olhar na cara da pessoa, é tudo terrível"... Ainda por cima que eu tenho um dia de folga de uma casa pra outra.
E como essa experiência interferiu na Maria Eugênia?
Eu virei outra pessoa. Eu era muito apegada a tudo e hoje eu sou muito desapegada. É uma coisa louca. Nesses meses eu fiz umas coisas que eu nunca imaginei fazer na minha vida toda e eu acho que pessoas normais não fariam, entendeu? Porque cada semana é uma mudança muito louca. Morei na roça, vendi acarajé na Bahia morando na favela… Então muda muito! Tem coisas que eu não aguentava e que agora suporto, que achava que era o máximo, mas não posso mais ver na minha frente… Minha cabeça mudou totalmente.
O que te fez ver que você não é tão liberal quanto imaginava?
Ai, cara, eu sou caretona! Sabe essa coisa de filho, de mãe jovem e baladeira? Muito disso começou a me incomodar. Pai que leva a filha de seis anos pra show de rock e fica todo mundo louco até 3h da manhã? Umas coisas que começaram a me incomodar. Principalmente em relação a criança, preconceito… Eu fui pra casa de um homofóbico que pelo amor de Deus! Eu não conseguia ficar dentro da casa! E eu bato de frente, não consigo ficar quieta. A pessoa falou uma coisa que eu não gosto, eu já olho torto (risos). Não adianta fingir que eu estou achando o máximo.
Depois de conviver com tantas famílias, você ainda tem vontade de ter a sua ou o programa mudou seus planos?
Eu ainda quero casar e ter cinco filhos. Eu sou careta a ponto de achar que a primeira pessoa que eu me envolvi seria pra toda a vida, sabe? Eu vi muitas histórias nas famílias de casais que são casados há 30 anos e eu acho isso muito maravilhoso, tão incrível! Mas aí você vê o quebra pau mesmo do negócio e constata que família é família em qualquer lugar, né? Mas já foram 11 famílias e eu queria que viessem mais 30. Eu quero entrar na casa das pessoas e fuçar tudo.
Com o fim de cada episódio, é um ciclo que se encerra ou você continua mantendo contato com as famílias?
Não! Claro que tem umas que eu não quero nem ver pintadas de ouro, mas outras eu vou querer pro resto da minha vida. Os homens do primeiro episódio viraram meus amigos! Me mandam mensagem o dia inteiro (risos)! A mãe me pergunta pra onde eu vou, se estou levando blusa de frio… Tem famílias que viraram minhas mesmo, que falam comigo todos os dias. São pessoas muito legais.
O que você espera de retorno do público?
Eu espero que gostem, mas se não gostarem, eu vou entender. É muito da Maria Eugênia ali. Eu sempre quis sair da minha casa na sexta com uma malinha e só voltar no domingo. Ir à casa dos outros é uma coisa que eu gosto de fazer. Pelo programa é uma coisa em que eu me divirto muito. Às vezes odeio, mas eu me divirto. Foi um risco que eu assumi e pelo menos sou eu.
E depois do Papito in love e do Adotada, você tem planos de continuar na tevê? Quem sabe como apresentadora?
Eu não sei. Isso é muito novo pra mim. Eu ainda vejo como uma brincadeira. Eu nunca pensei em ter um programa. Meu negócio é ser figurinista, mas agora está mudando tudo. Só se fosse algo muito a minha cara, como Adotada é. Eu queria mesmo era fazer um Adotada internacional (risos)! Imagina eu na Tailândia, Trinidad & Tobago…