Costinha conquistou o país com piadas que hoje seriam politicamente incorretas
O humorista tinha os gays e bicheiros como tema de piadas
Vinicius Nader
Publicação:01/03/2015 07:00
Lírio Mário da Costa era daqueles atores que se confundem com o personagem. Tanto que muitos ainda não devem ter percebido que estamos falando de Costinha, nome pelo qual atendia quando arrancava gargalhadas do público na tevê, no cinema e nos palcos.
A primeira vez que ele investiu em sua veia cômica foi na década de 1940, antes mesmo de a tevê chegar ao Brasil. Ainda no rádio, ele integrava a trupe de alunos da Escolinha do professor Raimundo, onde sempre teve lugar cativo com suas imitações e piadas de duplo sentido — muitas das quais fazendo graça com homossexuais e bicheiros. O curioso é que ele chamou a atenção dos atores da Rádio Tamoio enquanto trabalhava como faxineiro por lá.
O humorista começou a interpretar gays ainda no teatro de revista, com os espetáculos O donzelo, O exorsexo e Veludo, o costureiro das dondocas, sempre com sucesso de público. A receita voltou a ser seguida quando ele foi à televisão para integrar o elenco de humorísticos históricos como Planeta dos homens e Balança mas não cai, além da Escolinha do professor Raimundo.
Geralmente escalado para papeis de coadjuvantes — mesmo que se destacasse bastante —, Costinha teve, no SBT, um programa comandado por ele. Em Costinha em 3 atos e ½ ele interpretava vários tipos e recebia alguns convidados. O humorista também passou pela Tupi (Apertura) e pela Machete (Aperte o cinto e Domingo de graça).
Costinha morreu em 4 de setembro de 1995, aos 72 anos, em decorrência de um enfisema pulmonar. Foi casado com Irany Pereira da Costa, com quem teve quatro filhos biológicos e adotou outros três.
Costinha fez sucesso na tevê, no cinema e nos palcos
A primeira vez que ele investiu em sua veia cômica foi na década de 1940, antes mesmo de a tevê chegar ao Brasil. Ainda no rádio, ele integrava a trupe de alunos da Escolinha do professor Raimundo, onde sempre teve lugar cativo com suas imitações e piadas de duplo sentido — muitas das quais fazendo graça com homossexuais e bicheiros. O curioso é que ele chamou a atenção dos atores da Rádio Tamoio enquanto trabalhava como faxineiro por lá.
O humorista começou a interpretar gays ainda no teatro de revista, com os espetáculos O donzelo, O exorsexo e Veludo, o costureiro das dondocas, sempre com sucesso de público. A receita voltou a ser seguida quando ele foi à televisão para integrar o elenco de humorísticos históricos como Planeta dos homens e Balança mas não cai, além da Escolinha do professor Raimundo.
Geralmente escalado para papeis de coadjuvantes — mesmo que se destacasse bastante —, Costinha teve, no SBT, um programa comandado por ele. Em Costinha em 3 atos e ½ ele interpretava vários tipos e recebia alguns convidados. O humorista também passou pela Tupi (Apertura) e pela Machete (Aperte o cinto e Domingo de graça).
Costinha morreu em 4 de setembro de 1995, aos 72 anos, em decorrência de um enfisema pulmonar. Foi casado com Irany Pereira da Costa, com quem teve quatro filhos biológicos e adotou outros três.