Brasília-DF,
26/JUL/2024

Emissoras apostam na releitura por meio de novelas que despertam nostalgia

As tramas vão desde histórias de escravidão até contos religiosos

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Vinicius Nader Publicação:03/07/2016 07:00Atualização:01/07/2016 13:33

 (Munir Chatack/Divulgação)


Diretores e autores de cinema e de novela sempre se renderam a épocas passadas. Da era antes de Cristo à década de 1920, quatro das 8 novelas inéditas atualmente exibidas na tevê aberta não se passam nos dias de hoje — Os dez mandamentos, Escrava mãe, Liberdade liberdade e Êta mundo bom!.


Na terça-feira desta semana, Os dez mandamentos dá lugar a outra trama de época, A terra prometida. Dessa forma, a Record continua com as duas faixas dedicadas à dramaturgia ocupada por tramas de época.
A terra prometida, de Renato Modesto, finalmente estreia, depois de várias vezes adiada. Espécie de continuação de Os dez mandamentos — cuja segunda temporada não teve a audiência esperada — A terra prometida começa em 1200 a.C., após a morte de Moisés. Agora, quem comanda os hebreus é Josué, interpretado por Sidney Sampaio, assim como na novela anterior.


Alguns atores conhecidos na Globo estreiam na Record com personagens de destaque na novela. Cristiana Oliveira será Mara e Kadu Moliterno viverá Açã. A Paloma Bernardi caberá a vilã Samara.
“Estou sempre em busca de bons personagens como atriz e a Record me deu a oportunidade de ser a antagonista de uma novela. Então estou muito feliz com a oportunidade, meu coração está borbulhando”, afirmou Paloma ao portal Uol.

Escravidão


Também na Record, Escrava mãe transporta o público para o passado. Ambientada nos anos 1790 e início dos 1800, a trama de Gustavo Reiz tem a escravidão como pano de fundo. Inspirada no romance A escrava Isaura, a novela conta a história do romance proibido entre Juliana (Gabriela Moreyra) e Miguel (Pedro Carvalho).


A mesma época é mostrada em Liberdade liberdade, da Globo. A diferença é que aqui o mote está mais na luta pela independência do que na escravidão.


A protagonista é Joaquina (Andreia Horta), filha fictícia de Tiradentes que vai para Portugal após o enforcamento do pai. Anos mais tarde, ela volta como Rosa e luta pela independência do Brasil ao lado de Xavier (Bruno Ferrari) e de Virgínia (Lília Cabral).


Na Globo, é de um folhetim de época o maior índice de audiência entre as novelas. Escrita por Walcyr Carrasco — um especialista em tramas de época para a faixa das 18h —, Êta mundo bom! mostra o encanto dos anos 1920. As aventuras do protagonista Candinho (Sérgio Guizé) são embaladas, inclusive, por uma radionovela. Herança do ódio foi criada especialmente para a novela.

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